EUA, O MENTOR DAS FRAUDES ELEITORAIS E GOLPES DE ESTADO NO PLANETA: AGORA “ESPERNEIA” DIANTE DA VITÓRIA “MANIPULADA” DE PUTIN
Somente os revisionistas muito tolos poderiam imaginar que um país em plena guerra e sob o cerco militar da poderosa OTAN, poderia realizar eleições presidenciais como se estivesse passeando em um “lindo jardim democrático”. É óbvio e ululante que as eleições russas tiveram um relativo grau de manipulação estatal no curso de todo o seu processo. Putin, que concorreu como candidato independente (sem partido), não enfrentou nenhum adversário com chances reais de vitória, o segundo colocado mais votado do pleito obteve menos de 5% dos sufrágios, e mesmo assim era uma candidatura “colateral” do Kremlin, Nikolai Kharitonov, do Partido Comunista da Federação Russa. Representando o ressurgimento de um sentimento anti-imperialista, “amassado” pela destruição contra-revolucionária da antiga URSS e seguida pela ascensão do ultra neoliberal Yeltsin, Putin canalizou a imensa simpatia popular com sua “guinada à esquerda”, e muito provavelmente nem precisaria “limpar previamente o terreno” contra seus oponentes oligarcas, para triunfar esmagadoramente nestas eleições. O imperialismo em seu conjunto não engoliu a acachapante derrota militar na Ucrânia, e a “procuração” dada pela OTAN para guerrear contra a Rússia foi jogada na lata do lixo pelas modernas Forças Armadas do Kremlin. As eleições burguesas no país dos antigos sovietes refletiram essa realidade inexorável, agora os EUA, o mentor planetário das fraudes eleitorais e golpes de Estado “esperneia” histericamente sobre a ilegitimidade da recondução institucional de Putin ao poder estatal no maior país do mundo.