sexta-feira, 6 de setembro de 2013


Ato político em São Paulo repudia intervenção militar imperialista contra Síria e convoca a esmagar os “rebeldes” pró-OTAN

Ocorreu no final da tarde desta sexta-feira, 06 de setembro, nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo um importante ato político conta a intervenção militar imperialista a Síria. Cerca de 500 ativistas representando várias organizações políticas e sindicatos se fizeram presentes. A LBI interveio na atividade internacionalista com uma faixa empunhada por nossos companheiros e por meio da fala de seu dirigente nacional, o camarada Marco Queiroz. PCdoB, PPL, Consulta Popular, Bandeira Vermelha e PCO também se fizeram presentes no ato além de representantes do MST, CTB, UNE, UJS. Notadamente os canalhas revisionistas do trotskismo que defendem os “rebeldes” da OTAN como o PSTU e a CST, coerentes com sua vergonhosa política de apoio aos mercenários que serão de fato a força de ataque do imperialismo por terra não enviaram nenhum representante a atividade assim como a LER e o POR (apêndices do Morenismo), que fingem serem críticos ao bando “rebelde”, porém no fundo compartilham da mesma caracterização de apresentar a ofensiva imperialista como parte da fantasiosa “Revolução Árabe”.

O ponto mais importante da atividade foi que a esmagadora maioria dos presentes denunciou que os “rebeldes” não passam de mercenários financiados pelas potências capitalistas que lançaram o ataque de armas químicas em Damasco para incriminar o governo Bashar Al-Assad a fim de dar o pretexto para o imperialismo intervir militarmente. Como foi denunciado pelo orador da LBI ao se proclamar “contra a intervenção imperialista” e ao mesmo tempo reivindicar de Obama “armar os rebeldes” como faz o PSTU e grande parte dos pseudotrotskistas significa uma oportunista política distracionista voltada a encobrir a verdadeira conduta venal destes embusteiros em apoio a ação genocida da OTAN.

Dirigente da LBI, Marco Antônio, intervém denunciando a contra-revolução
na Síria representada pelos “rebeldes” da OTAN


Em outras cidades do país, como Brasília, ocorreram importantes atos de protesto e outros estão programados para os próximos dias. O porta-voz da LBI defendeu em sua fala que era necessário organizar um ato nacional que lançasse a convocatória da formação de brigadas internacionalistas para combater em frente única com o governo sírio, o Hezbollah e as milícias populares que apoiam o regime a agressão imperialista tramada pelos abutres. Por sua vez, Marco Queiroz desafiou o governo Dilma a romper imediatamente relações diplomáticas com os EUA, já que notadamente sua rede de espionagem que atingiu até o Palácio do Planalto está voltada a incrementar a ofensiva planetária da Casa Branca contra os povos e as nações oprimidas. Ficou acertado que na próxima terça-feira, 10/08, irá ocorrer uma nova reunião do comitê para discutir os próximos passos a seguir, mas desde já ficou claro que nenhum apoiador dos “rebeldes” pró-OTAN tem espaço nesta trincheira de luta anti-imperialista!

Neste momento em que a Casa Branca prepara a agressão militar propriamente dita é necessária uma profunda delimitação no interior da “esquerda” sobre o significado da ação imperialista e o papel dos “rebeldes”, abstraindo as ácidas lições do que ocorreu na Líbia, hoje palco da barbárie capitalista. Sem prestar qualquer apoio político ao governo de Bashar Al-Assad, os genuínos trotskistas convocam a unidade a ação para derrotar o imperialismo a fim de defender a nação síria do covarde ataque militar que esta sendo preparado! Por isto é necessário o armamento da população síria e o chamado público aos países (Irã, Rússia, China, Venezuela, o Estado operário da Coreia do Norte) que se dizem solidários com o governo Assad a defender militarmente a nação síria, já que se o imperialismo vencer vai avançar suas tropas sobre o Irã. Sem vacilar manifestamos neste ato e na luta política em curso nosso incondicional apoio a trincheira da luta contra mais esta agressão imperial à soberania nacional de um país semicolonial! Desde o mesmo campo militar do regime Assad, devemos em cada atividade, ato ou debate denunciar a contra-revolução dos “rebeldes” financiados pela OTAN como responsável pelo vil ataque terrorista a população civil em Damasco! Como defendeu a LB I no ato em São Paulo é necessário que todo militante anti-imperialista se coloque claramente pela vitória da Síria contra os abutres imperialistas e seus “rebeldes”!