sábado, 31 de outubro de 2015


"SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA" DE ISRAEL DERRUBA AVIÃO CIVIL RUSSO, PORÉM QUEM ASSUME A AUTORIA DO ATENTADO É O EI... ALIANÇA PUTIN-ASSAD DEVE ORGANIZAR RESPOSTA AO TERRORISMO ASSASSINO!

Ao que tudo indica a queda do avião civil russo no Egito provocando a morte de 224 pessoas foi produto de uma ação militar coordenada pelos serviços de inteligência de Israel com o Estado Islâmico (contando com a “vista grossa” da ditadura egípcia) com o objetivo preciso de provocar temor da população russa que até o momento apoia os bombardeios que Putin ordenou contra o EI e os “rebeldes” na Síria. A aeronave foi derrubada em uma região fronteiriça (Sinai egípcio) entre o Egito e o enclave sionista, mas um lançador de míssil com esse nível de precisão e alcance só poderia ter origem no arsenal bélico israelense de alta-tecnologia e poder de fogo, como é o armamento abastecido pelos EUA a Israel. O local da queda fica em uma região em que o governo egípcio diz existir um grupo insurgente liderado por um braço local do Estado Islâmico. O fato de EI assumir a autoria do ataque demonstra bem o caráter da parceria entre Israel e o grupo terrorista, que provém o enclave sionista de petróleo barato extraído das áreas que domina no Iraque. Como já denunciamos o MOSSAD vêm treinado vários membros do EI para ajudar no combate ao governo Assad, inimigo de Israel. Não nos surpreende que apesar da mídia apresentar que a queda do avião foi produto de uma falha técnica, logo o EI ter assumido autoria do atentado: “Os soldados do Califado foram capazes de derrubar um avião russo na província do Sinai que transportava mais de 220 cruzados que foram todos mortos”, afirma o grupo em suas contas no Twitter, indicando que agiu em retaliação à intervenção russa na Síria. Desta forma a autoria recai sobre o EI e incendeia ainda mais o conflito na região, já que nesta sexta-feira (30.10) Obama tinha autorizado à entrada de forças especiais na Síria em apoio aos rebeldes “moderados” do ELS que combatem Assad justamente para reforçar os grupos terroristas que estavam debilitados após o ingresso da Rússia na guerra. O Airbus A-321 saiu de uma cidade no litoral do Egito e seguia para São Petersburgo, na Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas “profundas condolências” às famílias das vítimas e ordenou o envio de equipes de emergência russas para o local da queda. Putin decretou luto nacional no domingo, 1º de novembro. Segundo a agência de notícias russa, o ministro da Defesa da Rússia convocou uma reunião de emergência para discutir a queda do avião. No total, cinco aviões com especialistas em várias áreas estão a caminho do Egito. Este fato nos recorda a denuncia que fizemos a pouco mais de um ano do atentado contra o avião da Malaysia Airlines na Ucrânia que tinha como alvo a aeronave de Putin. Naquele momento a derrubada do Boeing, atingido por um míssil quando cruzava o espaço aéreo da Ucrânia fez parte de uma operação militar da CIA que pretendia assassinar o presidente russo Vladimir Putin. A comitiva estatal russa retornava de uma viagem ao Brasil, onde consolidou politicamente o bloco dos BRICS com a criação de um banco de fomento gerando a ira do FMI, quando atravessou o céu da Ucrânia uma hora depois do avião civil que partiu da Holanda para a Malásia. Neste novo ataque, agora diretamente ao avião russo, não temos duvida que Israel estar por trás desse atentado, jogando os holofotes sobre o EI que de pronto assumiu a autoria da ação apresentando-a como uma retaliação a intervenção russa na Síria em apoio a Assad. Frente ao ataque terrorista contra a aeronave russa que provocou a morte de centenas de civis desde a LBI nos solidarizamos com suas famílias e reforçamos nosso apoio à frente única entre Putin-Assad contra o EI. Independente de quem tenha operado diretamente o ataque (se membros do EI ou forças especiais sionistas disfarçados de fundamentalistas islâmicos) o certo é que esta ação representa parte da ofensiva das potências imperialistas e de Israel contra a aliança entre Putin-Assad contra os “rebeldes”. Portanto, a aliança entre Putin-Assad deve responder ao terrorismo assassino que visa debilitar a resistência dos povos ao imperialismo, Israel e seus agentes!

Mais dados vão surgindo sobre o atentado e só reforçam nossa denuncia de que se tratou de uma ação planejada pelo “serviço de inteligência” de Israel em colaboração com o EI, tendo a conivência da ditadura egípcia. O avião russo que caiu no Sinai egípcio com 224 pessoas a bordo se despedaçou no ar antes de chegar ao chão, indicou o chefe dos especialistas aeronáuticos russos. Em outras palavras, o Airbus poder ter sido explodido por uma bomba colocada dentro da aeronave no Egito no aeroporto do balneário de Sharm el-Sheij, já que vários especialistas dizem que a aeronave explodiu de fora para dentro ou também pode ter sido abatido por um potente míssil-terra ar de alta-precisão e com capacidade de chegar a uma altura de 10.000 pés. A hipótese de o avião ter se despedaço durante o voo já era considerada a mais plausível pelos especialistas, dada a dispersão dos destroços em cerca de 20 km do local da queda. Outra questão é que apesar da mídia ter espalhado que a queda seria produto de uma “falha técnica” não houve contato ou sinal de emergência da tripulação para a torre de comando no Egito, o que aponta que o avião foi alvo de um atentado terrorista que provocou sua explosão em pleno voo. Como as forças especiais de Israel operam na área fronteiriça com o Egito com armas de última tecnologia e lançadores de foguetes e mísseis potentes, tendo relações estreitas com o EI e a ditadura de Al-Sisi que derrubou a Irmandade Muçulmana, todos os elementos apontam para uma ação militar orquestrada secretamente por estes atores políticos que estão unidos contra Assad, com a responsabilidade sendo assumida pelo EI (inclusive com um vídeo circulando na internet) para provocar pânico da população russa e a fim de forçar Putin a recuar nos bombardeios na Síria contra os "rebeldes".

Outro dado que deve ser levado em conta é que o ditador egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, general golpista cujas FFAA é financiada e treinada pelos EUA, afirmou que as investigações sobre as causas do acidente podem levar meses. “Esse é um assunto complicado e exige tecnologias avançadas e investigações amplas que podem levar meses”. Entretanto a “equipe técnica egípcia se inclina a pensar que se trata de um erro técnico, enquanto a Rússia não se pronunciou ainda sobre nenhuma versão principal”, segundo a Russia Today (RT). No momento em que todos os dados apontam para um atentado terrorista, o governo do Egito, servil a Casa Branca e reconhecido por Obama apesar dos genocídios cometidos, procura não assumir nenhuma responsabilidade pelo ocorrido em seu território insinuando que a queda foi produto de uma simples falha técnica, a mesma versão até agora difundida amplamente pela CNN e a FOX, que não passam de agências de notícias a serviço da CIA. Os EUA e Israel mantém silêncio sobre a queda do avião, apesar do Airbus A321 ser produzido por uma empresa ianque. Como está evidente que foi um atentado terrorista várias companhias aéreas, como a Emirates, Air France e a Lufthansa pararam de voar sobre a península do Sinai após o ataque a aeronave russa

Além de denunciar em primeira mão o atentado e apontar os verdadeiros autores do terror assassino a serviço de enfraquecer a colaboração da Rússia com a Síria, a LBI reafirma que apóia os bombardeios russos contra o EI e os outros grupos rebeldes “made in USA”. Agora é necessário que a aliança Putin-Assad organize uma resposta imediata ao atentado contra o Airbus A-321, o que passa em primeiro lugar por denunciar amplamente a ação orquestrada por Israel, o EI, a ditadura egípcia e o imperialismo ianque. O próximo passo da luta é chamar o Irã, o Hezbollah e os grupos que apoiam o governo Assad a reforçar o combate político e militar ao imperialismo, o sionismo e seus “rebeldes”! Esta batalha se faz ainda mais necessária porque além do atentado, os EUA anunciaram que um contingente das forças especiais será enviado para a Síria a fim de participar nas operações em terra ao lado dos “rebeldes” usando como pretexto o combate militar ao EI, mas de fato reforçará a frente única para derrubar o governo Assad. Nessa luta, os revolucionários internacionalistas proletários têm lado, estão pela derrota do imperialismo, do sionismo e de seus agentes, denunciando o terrorismo assassino que as potências capitalistas e o enclave sionista patrocinam contra a resistência dos povos!