quarta-feira, 31 de agosto de 2016

CONSUMADO O “GOLPE”: É HORA DE CONSTRUIR UMA ALTERNATIVA REVOLUCIONÁRIA AO GOVERNO ENTREGUISTA DE TEMER E A POLÍTICA DE COLABORAÇÃO DE CLASSES DA FRENTE POPULAR!


O ato final do Golpe Institucional contra o governo Dilma foi desferido neste 31 de Agosto: o Senado acaba de aprovar o impeachment da Presidente da República, por 61 votos a 20, com Renan Calheiros ampliando ainda mais o placar contra a gerente petista. O plenário ainda decidiu manter os direitos políticos de Dilma, ou seja, ela pode se candidatar já nas eleições de 2018 (ou até mesmo em 2016 caso o PT gaúcho lhe ceda a legenda majoritária em POA) se não for revertida a posição da Câmara Alta da República pelo STF ou mesmo ser presa e condenada pela famigerada Operação Lava Jato, demonstrando que setores da burguesia desejam manter um "canal aberto" com Dilma que se mostrou fiel defensora do chamado "regime da democracia dos ricos". O Blog da LBI acompanhou todos os capítulos da crise política que levou ao afastamento da gerentona neoliberal. Nossa corrente trotskista interviu nos atos massivos contra o “golpe” defendendo uma política revolucionária, denunciando a ofensiva da direita reacionária e a covardia da política de colaboração de classes do PT que acabou por pavimentar sua derrota vergonhosa no parlamento burguês. Agora que o canalha Temer passa a governar definitivamente o país pelos próximos dois anos, a LBI faz um chamado à militância classista e de esquerda para organizar através das lutas, greves e da ação direta dos explorados à resistência aos duros ataques neoliberais que serão desferidos pelo golpista do PMDB, seu curto mandato pavimentará o caminho para a ascensão de um regime bonapartista em um futuro próximo no Brasil, possivelmente sob o comando do Juiz Moro, o “queridinho” da Rede Globo e da Casa Branca. Para melhor compreender a crise que levou ao impeachment de Dilma, resgatamos os 20 principais artigos elaborados pela LBI entre 2015 e 2016 que analisaram, passo a passo, a disputa entre os bandos burgueses e apontaram uma plataforma que mantinha a independência de classe dos trabalhadores diante da polarizada conjuntura nacional, processo que hoje teve seu ápice com a destituição da presidente Dilma de um dos postos chaves da gerência central dos negócios da burguesia a frente do Estado capitalista.

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