sábado, 17 de setembro de 2016

DELTAN DALLAGNOL: O PORTA VOZ ORTODOXO E FANÁTICO DO JUSTICEIRO/DELEGADO DE POLÍCIA MORO

Sérgio Moro é um juiz federal de primeira instância em Curitiba, mas sem o menor carisma pessoal carrega a frustração de não ter se tornado delegado de polícia, daqueles truculentos que mal conseguem balbuciar uma frase com algum nexo linguístico. Porém Moro encontrou sua "alma gêmea" falante, trata-se de Deltan um fanático batista membro de uma destas seitas ungidas pelo imperialismo ianque para "evangelizar" os povos "bárbaros". Dallagnol tem grandes aspirações políticas e apesar de jovem é considerado no interior da "Lava Jato" seu principal orador e publicista. Fascista por convicção ideológica, assim como Moro comparte da "missão" de eliminar do cenário nacional o que consideram ser a esquerda com forte vínculo na camada proletária da população brasileira. Para este senhor, que se proclama integrante de uma “casta pura” escolhida e designada por Deus para abolir o pecado dos “impuros” (leia-se ativistas e dirigentes de partidos e movimentos sociais de esquerda) pode-se recorrer até a tortura para obter provas desde que esta bárbara ação esteja baseada na “boa-fé”, nada mais parecido que do queimar gente na fogueira. Por esta razão, em suas pregações nas igrejas evangélicas defende a antecipação de penas e outros agravamentos para os que estiverem envolvidos em corrupção, obviamente ess regra “divina” não vale para "escolhidos" como Temer, FHC, Renan e Aécio, que estão livres para atacar o PT. São por todos esses elementos reacionários que é tarefa da esquerda classista e revolucionária, assim como de todos as entidades democráticas e populares empreenderem uma jornada nacional de luta e denúncia política da farsa da Lava Jato, uma operação jurídico-político voltada a atacar o conjunto do movimento operário!


Enganam-se os que pensam que a "Lava Jato" tem por objetivo exclusivo a "caçada" judicial ao PT, Dallagnol, o "quadro" formulador da Força Tarefa da direita pró-imperialista, já explanou cristalinamente que a "República de Curitiba" pretendia não só remover o governo petista como também alterar profundamente o regime político vigente. Para esta "tarefa divina" não descartam depurar institucionalmente o PMDB e PSDB, na medida em que a conjuntura permitir, ou seja, caso o governo Temer "engasgue" na aplicação das reformas neoliberais exigidas pelo mercado financeiro, o Tea Party tupiniquin estaria a postos para assumir as rédeas do regime político, reconfigurando radicalmente a constituição "democrática" de 1988. A plataforma da Lava Jato " 10 medidas contra a corrupção"( escandalosamente apoiada por Luciana Genro e PSTU) já é um esboço reacionário do programa do novo regime que defendem para o país.

Ainda é muito cedo para fazer um prognóstico exato de quem no "ninho da serpente" da Lava Jato assumirá o papel de expoente político máximo da operação arquitetada pela Casa Branca. A figura tosca de Moro o limita bastante para uma jogada eleitoral, Dallagnol apesar do nome de xarope parece mais disposto para assumir a empreitada de massas. O jovem protofascista foi formado ideologicamente pelo pai, também procurador de justiça, e treinado diretamente pela polícia política dos EUA, quando concluiu seu mestrado em Havard. O certo mesmo é que de conjunto a malfadada "Lava Jato" não se limitará no atual papel de carcereira do PT e de seus "parceiros" burgueses.