segunda-feira, 9 de abril de 2018

IMPERIALISMO RECORRE A FARSA DE UM “ATAQUE QUÍMICO” PARA LANÇAR AÇÃO MILITAR CONTRA ASSAD: FRENTE ÚNICA COM A RÚSSIA/SÍRIA CONTRA A OTAN E ISRAEL COMO PARTE DA LUTA POR UMA DIREÇÃO REVOLUCIONÁRIA PARA OS TRABALHADORES!


As falsas denúncias de ataques químicos por parte do governo Assad na cidade de Duma, no leste da Ghouta, na Síria, visam proteger os terroristas financiados pelo imperialismo e justificar uma intervenção militar da OTAN. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia “Continuam os ataques informativos sobre o uso de cloro ou outras substâncias tóxicas pelas forças governamentais. Mais uma história forjada sobre um alegado ataque químico contra Duma apareceu ontem. Entretanto, são feitas referências à famigerada organização não governamental Capacetes Brancos, que reiteradamente fez conluios com os terroristas, e a outras chamadas organizações humanitárias baseadas no Reino Unido e nos EUA” (Sputnik, 08.04). Segundo a chancelaria russa, “O objetivo dessas invenções mentirosas, que não têm nada a ver com a realidade, é proteger os terroristas e a oposição radical inflexível, que recusa uma solução política, ao mesmo tempo tentando justificar possíveis ataques do exterior”. Por fim abordando a possível ação da OTAN contra o governo Assad, o comunicado declara “É necessário avisar mais uma vez que uma intervenção militar com os pretextos falsos e forjados na Síria, onde a pedido do governo legitimo há militares russos, é totalmente inaceitável e pode levar às mais graves consequências”. A agência síria SANA comunicou, citando uma fonte governamental, que o grupo Jaysh al-Islam está divulgando notícias falsas sobre um suposto ataque químico em Duma para deter a ofensiva bem-sucedida do exército sírio na região. O presidente ianque Donald Trump prometeu nesta segunda-feira (09.04) tomar em 24 a 48 horas uma “decisão importante” sobre a Síria: “Estamos estudando a situação e falando com líderes militares, e tomaremos alguma decisão importante nas próximas 24 a 48 horas. Se é a Rússia, se é a Síria, se é o Irã, se são todos eles juntos, vamos descobrir”. Mais cedo, também nesta segunda, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, afirmou que “não descarta ações militares contra a Síria após surgirem informações sobre o ataque químico na cidade síria de Duma atribuído às tropas do presidente Bashar Al Assad”. A posição dos Marxistas-Revolucionários denunciar a farsa montada pelo imperialismo e rechaçar qualquer agressão militar ao território da Síria. Ao denunciar a agressão imperialista, no campo militar os trotskistas reafirmam a frente única com o exército nacional comandado por Bashar Al-Assad contra os “rebeldes” armados e financiados pela Casa Branca. Os Comunistas Proletários militam nestas trincheiras de combate com total independência política e militar das direções burguesas e nacionalistas para forjar uma alternativa revolucionária de poder dos trabalhadores, guiados por um programa internacionalista! Frente a esta rica realidade da luta de classes, reafirmamos que na Síria nos mantemos ao lado da aliança Rússia/Síria, repudiando qualquer bombardeio imperialista ao país. Para derrotar a ofensiva política e militar das potências abutres e de seus aliados internos é preciso que o proletariado sírio em aliança com seus irmãos de classe do Oriente Médio se levante em luta contra a investida imperialista na região, travestida pela retórica de defesa dos “direitos humanos e democracia”. Neste momento é fundamental estabelecer uma clara frente única anti-imperialista com as forças populares que apoiam o regime nacionalista burguês sírio, assim como com o Hezbollah para derrotar a ofensiva sobre o país. Combatendo nesta trincheira de luta comum, os revolucionários têm autoridade política para rechaçar inclusive as concessões feitas pelo governo de Bashar Al-Assad a esses organismos imperialistas que pretendem subjugar o país, forjando no calor do combate as condições para a construção de uma genuína alternativa revolucionária as atuais direções burguesas que via de regra tendem a buscar acordos vergonhosos com a Casa Branca. Por fim, esclarecemos que os Marxistas Leninistas nunca nutrimos a menor simpatia política pelo regime da oligarquia burguesa de Assad, porém declaramos abertamente e sem dissimulações que temos um “lado” na guerra civil da Síria, o nosso campo é frontalmente oposto aquele que o imperialismo e seus “amigos” apostam suas “fichas”. Impedir que a OTAN abra um corredor militar desde a Síria, passando pelo Líbano, para atacar o Irã, é neste momento a tarefa central da classe operária internacional em seu combate revolucionário e anti-imperialista. No campo oposto, o “MAIS”, o PSTU, a CST, a LIT e a UIT estão ao lado dos mercenários “rebeldes” terroristas e da contrarrevolução imperialista, são adversários das nações atrasadas atacadas pelo imperialismo e da política nos legada por Trotsky!