sexta-feira, 7 de setembro de 2018

7 DE SETEMBRO – 24º GRITO DOS EXCLUÍDOS: PARA ACABAR COM A DESIGUALDADE SOCIAL E A VIOLÊNCIA CONTRA OS TRABALHADORES, A SAÍDA NÃO É NEM ELEIÇÃO, NEM CONCILIAÇÃO! A VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA NACIONAL SERÁ CONQUISTADA COM A LUTA DIRETA PELA REVOLUÇÃO PROLETÁRIA E O SOCIALISMO!

       
O 24º Grito dos Excluídos tem como tema “Desigualdade gera violência: Basta de privilégios”. Nós Marxistas Revolucionários intervimos na atividade deste 7 de Setembro para dizer em alto e bom som que para acabar com a desigualdade social e a violência contra os trabalhadores inerente ao modo de produção capitalista a saída não é nem Eleição, Nem conciliação! Nosso combate é pela Revolução Socialista! Devemos através da luta direta combater em defesa das verbas para saúde, transporte, educação, ciência, cultura e tecnologia, não ao pagamento da dívida interna e externa, o que somente pode acontecer com a liquidação violenta do modo de produção capitalista e não patrocinando cinicamente ilusões na gerência “ética” da crise do capital como faz o PT e o PSOL nestas eleições. Se o movimento de massas continuar atado as expectativas eleitorais da Frente Popular, sob a ilusão de derrotar Temer e os golpistas, o resultado não será outro a não ser pavimentar, sem obstrução da luta de classes, a liquidação passiva das poucas conquistas sociais e democráticas que ainda restam no cenário do regime de exceção da ofensiva golpista e neoliberal.


Para barrar os ataques dos patrões e seus governos a fim de flexibilizar direitos trabalhistas é necessário a construção de um plano de lutas unitário que aponte para um programa operário e anticapitalista sem qualquer ilusão no circo eleitoral em curso! Cabe aos Marxistas Revolucionários denunciarem vigorosamente esse engodo e propagandear uma plataforma revolucionária que denuncie tanto a direita reacionária (Alckmin, Dias, Bolsonaro, Marina, Meireles...) como as candidaturas do PT PDT e PSOL que não passam de porta-vozes do neodesevolvimentismo burguês, seja pela voz de Lula, Haddad, Ciro ou Boulos. Longe de criar um “capitalismo nacional”, o resultado de toda política neodesenvolvimentista ao longo da história do país foi resultar na maior dependência da economia semicolonial aos fluxos do capital financeiro internacional. 

A vanguarda classista deve tomar em suas mãos a preparação e organização de greves e ocupações, sem depositar nenhuma ilusão nas direções corrompidas das centrais sindicais totalmente embriagadas com a farsa da democracia burguesa. Para derrotar a brutal ofensiva neoliberal em curso, no bojo do golpe palaciano, o proletariado necessita construir seus próprios instrumentos independentes de mobilização e luta! Nesse 07 de setembro, dia da pretensa “independência nacional” e há 1 mês das eleições gerais de Outubro, os capitalistas visam através do circo eleitoral fraudado submeter à nação à completa subordinação ao imperialismo e seus planos neocolonialistas, pela via das privatizações, da reforma da previdência e dos ataques às conquistas operárias, sabotando por completo todo o resquício de soberania nacional de nosso país! A tarefa histórica da conquista da independência nacional se constitui em parte da luta da classe operária e sua vanguarda revolucionária para se libertar da opressão capitalista e só pode ser alcançada com destruição do Estado burguês pela via da revolução proletária e do socialismo, caminho a ser trilhado no enfrentamento com os agentes da Frente Popular no movimento operário através da ação direta dos explorados.