quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

COMANDO MILITAR DE ASSALTO SIONISTA SOB O DISFARCE DA “AJUDA HUMANITÁRIA A BRUMADINHO” VEIO OPERAR MISSÃO SECRETA NA AMÉRICA LATINA: MILITARES ISRAELENSES SEGUIRAM PARA A COLÔMBIA, FICANDO DE PRONTIDÃO PARA UM ATAQUE "CIRÚRGICO" CONTRA O PRESIDENTE MADURO NA VENEZUELA 


Muitos militantes de esquerda protestaram com toda a razão contra a presença dos 140 militares israelenses que vieram ao Brasil a pedido de fascista Bolsonaro para supostamente prestar “ajuda humanitária” na tragédia de Brumadinho. As mãos manchadas de sangue das tropas sionistas nos seguidos massacres ao povo palestino deixam claro que estes são assassinos profissionais racistas e não “socorristas militares”. Entretanto a questão é muito mais grave. O pedido de “auxílio” de Bolsonaro a Benjamin Netanyahu (completamente inútil diga-se de passagem) foi apenas uma camuflagem para encobrir a verdadeira missão que militares ultra-treinados dentro da delegação vieram operar na América Latina: organizar um ataque mortal cirúrgico contra Nicolás Maduro usando o território fronteiriço da Colômbia com a Venezuela como base para uma ação secreta. Não por acaso, chegaram no Brasil dia 27 com 16 toneladas em equipamentos e, apenas quatro dias depois, anunciaram que iriam embora. Formalmente declararam seu retorno à Israel, porém seu verdadeiro destino é a Colômbia, país que é a “cabeça de ponte” do imperialismo ianque no continente latino-americano. Esse “comando militar de assalto” sionista ficará estacionado na Colômbia de prontidão para um ataque fatal contra o presidente Maduro. Não é a primeira vez que Israel executa este tipo de ação militar especializada, o melhor exemplo foi em Uganda no ano de 1976. Naquele ano, militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) sequestraram um voo que seguia de Tel Aviv para Paris após entrarem a bordo em uma parada em Atenas e o desviaram para Entebbe, capital do país africano. Foram mantidos reféns 94 passageiros de maioria israelense, junto a 12 tripulantes, sob a exigência de libertação dos presos políticos palestinos. Como resposta Israel acionou um “comando militar de assalto” sionista para matar os militantes da FPLP em Uganda. Após um voo secreto de 4 mil quilômetros, membros das forças especiais israelenses invadiram o terminal sob a escuridão, resgataram quase todos os reféns, matando os palestinos. O único morto entre os membros das forças especiais foi o comandante Yonatan Netanyahu, irmão mais velho do atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que se tornou um herói nacional. Israel tentou fazer uma operação análoga anos antes, durante as Olimpíadas de Munique de 1972, para matar os militantes palestinos que sequestraram atletas israelenses, mas o governo socialdemocrarta do chanceler Willy Brand não permitiu que Israel enviasse um “Comando Sayeret”, como é conhecido, para liquidar os palestinos. Essa unidade é a mais especializada no interior das FFAA israelenses, podendo agora agir a qualquer momento na Venezuela diante de uma necessidade extrema. Não por coincidência Maduro denunciou ontem que “Sem dúvida, Donald Trump deu a ordem para me matar e planejou com o governo colombiano”. Nesse sentido, é patética a ingênua reclamação do PSTU de que não há “Nada de nobre na ‘ajuda humanitária’ israelense em Brumadinho”, uma denúncia que “em nada” pontua o verdadeiro objetivo da missão do “comando militar de assalto” sionista camuflada de “socorristas humanitários”. Essa “cegueira” do PSTU deve-se a que os Morenistas são aliados da oposição burguesa de direita na Venezuela ao defenderem o “Fora Maduro”. Nada do que alertamos publicamente no BLOG da LBI com relação a presença dos militares israelenses se aproxima de algum tipo de “teoria da conspiração” como costuma tratar assuntos desse tipo a esquerda reformista adaptada ao regime da democracia burguesa. Trata-se de uma realidade que ocorre no marco de mais um capítulo sórdido da guerra aberta que Trump faz contra o governo Maduro, usando seus parceiros Israel (Netanyahu), Colômbia (Ivan Duque) e Brasil (Bolsonaro) como parte das delicadas e secretas operações militares na Venezuela, que tem forças armadas bem treinadas, com forte poderio bélico e que ainda são fiéis ao Chavismo. Para derrotar as orquestrações imperialistas em curso é preciso desde já denunciar publicamente que o verdadeiro objetivo dos soldados israelenses que estiveram no Brasil reside em ser mais uma opção de ataque da Casa Branca ao governo nacionalista burguês do PSUV!