quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

PENTÁGONO E SEU VASSALO BOLSONARO PREPARAM OFENSIVA CONTRA CUBA, VENEZUELA E NICARÁGUA: FORA O IMPERIALISMO IANQUE DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE! DEFENDER INCONDICIONALMENTE OS PRINCIPAIS ALVOS DA SANHA DE TRUMP E SEU ALIADO NEOFASCISTA! 


Bolsonaro, o vassalo do imperialismo ianque, está reunido neste momento com o Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. O objetivo do enviado de Donald Trump é organizar ofensiva reacionária contra os governos de Cuba, Venezuela e Nicarágua, países que não estão submentidos diretamente as ordens da Casa Branco. Cuba é um Estado operário deformado cuja Revolução acaba de completar 60 anos, Venezuela e Nicarágua são países capitalistas semicoloniais governados por partidos que não tem a confiança do imperialismo. Mesmo não avalizando o programa da burocracia castrista e muito menos do PSUV e da FSLN, a tarefa dos Marxistas Revolucionários é combater o maior inimigo dos povos como nos ensinou Lênin, sem capitular a politica das direções stalinistas, reformistas e nacionalistas burguesas! Os grupos revisionistas do trotskismo (PSTU, CST, Resistência) que se negam a defender Cuba, Venezuela e Nicarágua alegando que nestes países existem “regimes totalitários” ou mesmo “ditaduras neoliberais” fazem neste momento o jogo do imperialismo! Nossa tarefa é combater a ofensiva imperialista na América Latiana e no Caribe para na trincheira da luta contra Trump e Bolsonaro fortalecer uma alternativa de direção revolucionária nestes países!  Uma questão é estabelecer a oposição da classe operária ao Sandinismo, ao Chavismo e mesmo ao Castrismo, outra completamente distinta é lutar contra esses governos na mesma trincheira da reação local e do imperialismo ianque. Os genuínos Trotskistas, ao contrário dos revisionistas, não se aliam a ofensiva reacionária da Casa Branca e de seu capacho Bolsonaro em nome de combater a burocracia castrista e governos de colaboração de classes!




Não nutrimos ilusões na capacidade revolucionária do Chavismo e do governo Maduro ultrapassar suas limitações históricas de um movimento radicalizado da burguesia nacionalista, entretanto combatemos na mesma trincheira antiimperialista quando se trata de combater o maior inimigo dos povos e seus fantoches. Nessa unidade de luta devemos sempre apontar o caminho do enfrentamento revolucionário com os setores da burguesia nativa subordinada aos interesses do “grande Amo do Norte”. A senda correta a ser percorrida é apoiar o combate direto contra as provocações ianque e ao mesmo tempo apostar na defesa e ampliação das conquistas sociais da classe operária, forjando no calor da batalha um programa genuinamente comunista de completa ruptura com o nacionalismo burguês. Devemos convocar a vanguarda classista para a ação direta, contemplando uma plataforma de formação de milícias de autodefesa armadas assim como a nacionalizações de grupos econômicos sob o controle dos trabalhadores e socialização do latifúndio, como um passo concreto rumo a Revolução Proletária. No curso desse combate não nos furtaremos em apoiar todas as iniciativas no campo do nacionalismo burguês que se choquem objetivamente com o imperialismo ianque, para nessa trincheira de luta forjar na vanguarda venezuelana um autêntico Partido Operário Revolucionário! 

Os Marxistas sabemos que a profunda degradação política dos Sandinistas teve como "inspiração" os governos do PT, do qual foram diretamente aconselhados (inclusive com assessoria econômica) em mais de uma década de gestão estatal. Se é plena verdade que Daniel Ortega hoje não já não tem o menor traço do antigo guerrilheiro socialista, podemos afirmar o mesmo do "sindicalista combativo" Lula, ambas lideranças políticas corrompidas ideologicamente pelo poder do capital financeiro em suas "gerências" do Estado Burguês. Porém da mesma forma que a reação não poderia tolerar mais de uma década de gestões da Frente Popular no Brasil, com sua política de "compensação social" e conciliação de classes, bastou eclodir com força a crise econômica para que o imperialismo "pautasse" a derrocada do governo petista, impulsionando as "Jornadas de Junho" em 2013. A Nicarágua, sob o governo neoliberal de "centro-esquerda" de Daniel Ortega, com o pretexto de combater mais um "ajuste" monetarista da FSLN, setores reacionários da classe média e juventude de direita (uma espécie de MBL brasileiro) saíram violentamente às ruas para exigir a sumária deposição dos antigos guerrilheiros, atualmente convertidos ao "Consenso de Washington". O mais "peculiar" desta conjuntura política nicaraguense é que os setores organizados da classe trabalhadora, que ainda seguem a disciplina da FSLN, embora não apoiassem a desastrada reforma da previdência, não se mobilizaram contra o governo do casal Ortega, para obviamente não se confundirem com setores nacionais reacionários, historicamente ligados à Casa Branca. Os EUA querem ver fora do governo da Nicarágua, o mais rápido possível, a direção da FSLN. Os motivos são claros, Ortega tenta estabelecer um novo eixo econômico de seu país com a China e Venezuela, naturalmente em uma perspectiva capitalista de desenvolvimento, como tentou no Brasil os governos petistas com os BRIC's. O governo Trump não pode admitir esta "via de competição" no próprio "quintal" do império ianque, por isso impulsiona uma vigorosa campanha logística para derrubar o governo da FSLN, que ameaça se manter no poder central por um longo período histórico. Não nutrimos a menor simpatia política pelo atual governo burguês da FSLN, que "entregou e enterrou" a grande maioria das conquistas da grande revolução armada que derrubou o ditador Somoza em 1979. Desgraçadamente Ortega seguiu os conselhos contrarrevolucionários do Castrismo e negou-se a "transformar a Nicarágua em uma nova Cuba". De lá pra cá, a FSLN converteu-se em uma organização pequeno burguesa, alinhada ao "regime da Democracia dos Ricos", e compondo seu governo de "União Nacional" com setores capitalistas nativos. Nenhum dos elementos descritos acima nos impedem de combater na trincheira antiimperialista contra Trump e seu capacho no Brasil!