quinta-feira, 21 de março de 2019

A PRISÃO DO QUADRILHEIRO TEMER É MAIS UMA BARGANHA DA LAVA JATO PARA “EMPAREDAR” BOLSONARO NA ACELERAÇÃO DA (CONTRA)REFORMA DA PREVIDÊNCIA EXIGIDA PELO RENTISMO INTERNACIONAL


A prisão do golpista Temer acompanhada de uma pequena parte de sua quadrilha, por parte da versão carioca do justiceiro Moro (juiz federal Marcelo Bretas), é mais um passo no processo de chantagem e “emparedamento” do presidente fascista Bolsonaro por parte do mercado financeiro pelas mãos da farsesca Operação Lava Jato. Primeiro veio a prisão dos milicianos atiradores contra a vida da vereadora Marielle Franco, sem que os verdadeiros mandantes assassinos tenham sido revelados pela polícia. Ficou evidente o envolvimento do clã Bolsonaro no covarde assassinato de Marielle e seu motorista, porém apesar da mídia corporativa mostrar a rede de ligação do presidente fascista com grupos de extermínio que comandaram o operativo do fuzilamento de Marielle, cinicamente o Ministério Publico afirmou que os PM milicianos poderiam ser eles mesmos os mentores do crime. No mesmo período a equipe econômica do neoliberal Paulo Guedes envia ao Congresso o famigerado projeto da (contra) Reforma da Previdência e o mercado através do seu porta voz oficial (Rede Globo) envia um recado a “Bozo”: Agilize a aprovação da reforma, caso contrário você será derrubado! Agora, dias após a “República de Curitiba” ter sofrido parcialmente uma derrota no STF e o próprio “presidente Moro” ter sido humilhado publicamente pelo deputado Rodrigo Maia, a prisão de Temer e Moreira Franco( sogro de Maia) foi decretada pelo juiz Bretas. Não se trata evidentemente de uma “moralização” do regime bonapartista, mas sim de uma barganha do mercado(o chefe de fato da Lava Jato) para que o governo fascista se empenhe ao máximo na aprovação do texto integral da (contra) reforma, porque caso o Congresso rejeite o projeto neoliberal Bolsonaro terá o mesmo destino de Lula e Temer...Quem governa o  país após o golpe institucional é a embaixada norte-americana que não tolera “vacilos” de seus gerentes na estratégia imperialista de recolonização econômica do Brasil.