quinta-feira, 11 de abril de 2019

LENÍN MORENO, EVO MORALES E DILMA ROUSSEFF: UMA TRÍADE DE TRAIDORES, UNS DESCARADOS OUTROS DISFARÇADOS...


A covardia praticada contra Julian Assange, preso hoje (11/04) no interior da embaixada do Equador em Londres, entrará para a história como um dos atos de maior vilania perpetrado por um traidor vende-pária que ocupa indevidamente o Palácio presidencial na cidade de Quito. Estamos falando é claro de Lenín Moreno, sucessor do presidente Rafael Correa e que graças ao efetivo apoio político do líder nacionalista conseguiu galgar o cargo de chefe de Estado do Equador. O pusilânime Moreno já tinha ocupado a vice-presidência nas gestões de Correa, sendo indicado para este posto pelo antigo MIR (Movimento de Izquierda Revolucionário) em uma aliança com a Alianza PAIS de Rafael. Porém logo após as eleições de  2017, quando assumi a chefia de Estado, passa para o campo da reação burguesa, alinhando o Equador com os ditames do imperialismo ianque. O ex-presidente Rafael Correa teve que sair do país e se exilar na Suécia para não ser preso pela “Lava Jato” de lá. Agora como um capacho de Trump, Moreno suspende a imunidade dada a Assange por Correa em 2012 e manda a polícia britânica invadir a embaixada do seu próprio país e sequestrar o fundador do Wikileaks para enviá-lo aos EUA. A conduta venal de Moreno tem um paralelo recente em nosso continente, quando o presidente da Bolívia entregou o ativista Cesare Battisti, que recentemente havia pedido asilo no país andino fugindo do fascista Bolsonaro, ao governo imperialista e ultrarreacionário da Itália. Os traidores Moreno e Evo parecem se espelhar na ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que quando ocupava o Palácio do Planalto em 2012 “abriu as portas” do seu governo para patrocinar a farsa jurídica do chamado “Mensalão” no STF, levando para a prisão lideranças históricas do PT como José Dirceu e Genuíno Neto. Em 2014, não “saciada” politicamente com o desastroso resultado do “Mensalão”, Dilma resolveu apoiar o início da “Operação Lava Jato”, outro amálgama jurídico montado diretamente pelo Departamento de Estado dos EUA para encarcerar Lula e promover o golpe institucional em 2016. Como podemos comprovar, mais além de ações pessoais inomináveis destes gerentes do Estado Burguês, é o programa político de colaboração de classes dos governos da “Centro Esquerda”(Frente Popular) o principal responsável pelas covardes traições aos princípios morais elementares da classe operária mundial. Em especial o proletariado latino-americano deve abstrair as lições destes trágicos acontecimentos, para superar as direções reformistas no sentido da revolução socialista e da construção de um verdadeiro partido Marxista Leninista!