quarta-feira, 29 de maio de 2019

O PACTO DOS TRÊS (PODRES) PODERES: CENTRÃO, MÁFIA TOGADA E GOVERNO DO FASCISTA CELEBRAM ACORDO PARA ACHACAR AS CONQUISTAS DOS TRABALHADORES 


As esperanças que a Frente Popular nutria para realizar uma aliança com Rodrigo Maia (Centão) e os Ministros do STF, caíram ontem por terra após a reunião em Brasília do “Pacto dos três Poderes”. A equivocada “leitura” política da “Domingueira fascista” feita pelas lideranças do PT, PSOL e PCdoB (Frente Popular), seria que após os violentos ataques do bloco “Ovalista”desferidos na micareta direitista de domingo contra o Congresso Nacional e o STF, Rodrigo Maia e Toffoli se somariam ao campo da “oposição progressista”, isolando ainda mais o governo do fascista Bolsonaro. Parece mesmo que os dirigentes da esquerda reformista são incapazes de abstrair as lições de suas próprias derrotas políticas, como a sofrida com o golpe institucional de 2016. Ao contrário das expectativas do PT e seus apêndices políticos, o chamado “Centrão” concluiu que o “recado” emanado pelas ruas da “Domingueira fascista” foi no sentido de acelerar as (contra)reformas neoliberais, que para para os caciques do Congresso e Bolsonaro demonstraram ter algum respaldo social. Nesta direção orientada pelos rentistas, a elite dominante capitalista logo tratou de “costurar” um novo pacto, desta vez não mais um “pacto social” de colaboração de classes, mas sim um pacto nacional entre a cúpula corrupta das três instituições republicanas que controlam o Estado Burguês. Ontem(28/05)em um café da manhã no Palácio da Alvorada, entre o fascista Jair Bolsonaro, o chefe da máfia togada do STF, Dias Toffoli, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre (Centrão) foi discutido o esboço de um texto intitulado "Pacto pelo Brasil".  O malfadado “pacto” prevê a “união” dos esforços entre os três (podres)poderes do Estado Burguês em torno de uma agenda neoliberal para achacar as conquistas históricas dos trabalhadores, os com cinco pontos acordados entre a quadrilha dominante foram os seguintes: (contra)reforma da Previdência, reforma tributária, pacto federativo, segurança pública e desburocratização. Não por coincidência o “pacto” tem a mesma pauta “sugerida” pelo Departamento de Estado norte-americano..Com forte alta da Bovespa, também o mercado financeiro comemorou o sinistro “pacto” que mais se assemelha ao “Tratado de Versalhes”, onde o capital impõe todas as suas condições! Já como resultado imediato do “Acordão”, em uma velocidade supreendente, o presidente do STF pautou para quinta-feira o desmonte da Petrobras, com a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), entregue para a franco-belga  Engie (ex-Tratecbel) e para o fundo de pensões canadense CDPQ. O movimento operário e popular não pode ficar a reboque de uma política desastrosa da Frente Popular, a estratégia de colaboração de classes já demonstrou fartamente que só poderá conduzir o proletariado a profundas derrotas históricas. A próximas mobilizações populares devem servir como alavanca para a deflagração de uma grande greve geral por tempo indeterminado. Para destruir este macabro “pacto” das elites, que representa uma verdadeira declaração de guerra contra os trabalhadores, é urgente e necessário a construção de uma alternativa revolucionária de poder da classe operária!