sábado, 21 de setembro de 2019

O QUE UNE O FASCISTA WITZEL E O PETISTA CAMILO SANTANA? O EXTERMÍNIO DE JOVENS, POBRES E NEGROS POR UMA PM TALHADA PARA EXECUTAR O POVO OPRIMIDO...


Na madrugada de 21 de setembro, a menina Ágatha Félix, de apenas 8 anos, morreu após ser baleada na favela Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo denúncias de moradores, a Polícia Militar (PM) sob o controle do governador fascista Wilson Witzel, é responsável pelo covarde assassinato. Testemunhas afirmam que Agatha estava numa Kombi indo para sua casa quando foi atingida por um tiro que foi disparado por um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), as mesmas UPP’s defendidas ardentemente por Marcelo Freixo do PSOL. O PM teria desconfiado de um homem numa moto e disparou irresponsavelmente acertando a criança, que chegou a ser levada ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu. É preciso registrar que dias antes, no Ceará, também houve uma ação assassina da PM do governador petista Camilo Santana (PT) que matou o adolescente de 14 anos, Juan Ferreira dos Santos, com um tiro na cabeça quando estava acompanhado de amigos em uma reunião na Praça do Mirante, ponto de encontro no bairro Vicente Pizon de Fortaleza. Como sempre a PM alegou “indivíduos em atitude suspeita na praça” para matar assim como ocorreu no Rio de Janeiro. O capacho de Ciro no PT representa um fenômeno raro na política nacional, conseguiu estabelecer um “consenso”, quase uma “unanimidade” entre os mais variados grupos políticos, desde o arco da direita burguesa até a chamada “esquerda socialista” como o PSOL. Formalmente filiado ao PT, Camilo é um disciplinado membro da oligarquia dos Ferreira Gomes e conta também com a simpatia política do PSOL no Ceará. Frente a essa “blindagem”, cinicamente Camilo afirma não ter responsabilidade alguma sobre a tragédia que matou o jovem Juan, apesar de bancar pessoalmente um comando policial de terroristas na cabeça dos órgãos de (in)segurança do Ceará. Os dois assassinatos, praticados respectivamente pela PM no Rio de Janeiro e no Ceará, mostram o que une o fascista Witzel e o petista Camilo Santana: o extermínio de jovens, pobres e negros por uma PM talhada para executar o povo oprimido... Os Marxistas Leninistas não concebem o aparelho estatal de repressão da burguesia, que detém o monopólio da violência armada contra o proletariado, como uma questão de “política de segurança pública”. Não defendemos uma “reforma” ou “aperfeiçoamento democrático” no braço armado do capital como fazem o PT e o PSOL, lutamos para seu fim pela via da revolução socialista, substituindo a tal “segurança pública” (que de pública não tem nada, é absolutamente privada na defesa da propriedade da burguesia) pelo armamento das massas através de seus organismos de poder. Fascistas de plantão na gerência do estado, como Witzel no Rio de Janeiro ou mesmo “petistas” como Camilo Santana, marionete de Ciro Gomes, são apenas expressões das políticas diversas do capital mas que atuam com o mesmo método repressor contra as massas proletárias. Nossa alternativa à barbárie policial seja no Rio de Janeiro ou no Ceará não é a de apresentar outra “política de segurança pública”, como sugerem o PT e o PSOL. Os Trotskistas combatemos pela destruição completa do aparelho de repressão do Estado Burguês e combatem todos os governos burgueses de plantão que levam adiante um plano de guerra contra os trabalhadores!