sábado, 14 de dezembro de 2019

PSOL E PSTU ATACAM O ESTADO OPERÁRIO NORTE COREANO: SÃO PAPAGAIOS DA GRANDE MÍDIA E ADORADORES DA DEMOCRACIA BURGUESA!



Após uma homenagem pública prestada pelo vereador Leonel Brizola Neto (PSOL-RJ) ao dirigente norte-coreano Kim Jong-Um na Câmara Municipal carioca, todo arco revisionista da “esquerda” saiu a condenar o ato do parlamentar e atacar o Estado Operário Norte-Coreano. As direções do PSOL e PSTU não passam de papagaios da grande mídia e adoradores da democracia burguesa, tanto que sua "ira" somente ocorreu após artigo publicado no Jornal O Globo da Famiglia Marinho! O deputado Marcelo Freixo, o mesmo que votou no pacote fascistizante de Moro e foi apoiado pela Globo nas últimas eleições para prefeitura do Rio de Janeiro, vociferou “Respeito muito o vereador Leonel Brizola e o trabalho importante que ele realiza no Rio. Sua homenagem ao ditador norte-coreano foi uma manifestação individual, da qual eu discordo. Me oponho a todas as ditaduras porque a democracia é para mim um princípio inegociável”. A dirigente do MES, Luciana Genro, foi na mesma tonada “Discordo frontalmente da homenagem feita por Brizola Neto ao ditador da Coreia do Norte. Não representa a maioria do PSOL. Só uma esquerda fora da realidade apoia esse regime. Ali não tem nada de comunismo nos termos pensados por Marx. Nossa luta é por socialismo e liberdade!”. O PSTU somou-se a essa frente de escandalizados ao afirmar que “Caracterizar de ‘comunista’ um país dirigido com mão-de-ferro por uma ditadura militar capaz de transformar seu regime numa dinastia hereditária e de levar seu povo ao genocídio pela fome em nome da ‘prioridade militar’ como pilar constitucional do país causa repúdio em qualquer revolucionário honesto no mundo”. Em oposição as diabrites vomitadas por esses trânsfugas, os genuínos trotskistas combatem a burocracia stalinista desde o campo da classe operária e não da defesa da democracia burguesa como fazem esses adoradores da “liberdade” capitalista. Nossa luta não é pela democracia universal como reivindica o PSOL mas pela Ditadura do Proletariado como um passo transitório para o Socialismo. Nesse sentido, por mais que existam deformações burocráticas no Estado operário norte-coreano ele deve ser defendido incondicionalmente como um regime social superior ao modo de produção capitalista e sua “democracia” controlada por uma classe social exploradora. A luta pela revolução política na Coréia do Norte parte da defesa das conquistas sociais ali existentes e não da restauração do capitalismo “democrático” como defendem os farsantes do PSOL. Por sua vez, o desenvolvimento dos programas de energia nuclear e comunicação na Coreia do Norte é uma necessidade de obtenção de uma alternativa de fonte energética e de monitoramento climático-militar diante do brutal bloqueio a que o país está submetido, tecnologia fundamental para possibilitar que Estado possa desenvolver projetos nesse setor com condições de enfrentar os períodos de adversidade climática, marcado também por secas e inundações. Nesse sentido, esta estrutura de energia atômica legitimamente desenvolvida também pode e deve ser utilizada pelo Estado operário norte-coreano para se defender das ameaças do imperialismo norte-americano através de seu enclave, a Coreia do Sul e o Japão, onde os EUA mantêm bases militares desde o final da Segunda Guerra Mundial. Como Marxistas Revolucionários, não podemos assumir diante desses ataques virulentos votimados pelo PSOL e PSTU uma “posição de avestruz”: declaramos em “alto e bom som” nosso apoio ao Estado Operário norte-coreano, apesar da burocracia dinástica que o governa. Devemos mobilizar amplos setores do proletariado e da juventude para repudiar as provocações militares do império ianque contra a Coreia do Norte e apontar o governo Trump como responsável pela escala militar. Por outro lado, não devemos nutrir a menor confiança política na capacidade de resistência da burocracia stalinista coreana, pronta para capitular a qualquer momento em troca de sua própria sobrevivência enquanto uma casta social privilegiada. A tarefa que se impõe no momento é o chamado ao conjunto do proletariado asiático que se unifique na bandeira da derrota do imperialismo ianque e seus protetorados militares da região, em particular convocando a classe operária do Sul para cerrar fileiras na luta pela reunificação socialista do país. Convocar o proletariado mundial, em particular a poderosa classe operária sul-coreana a defender incondicionalmente a Coreia do Norte, o que não significa em hipótese alguma depositar a menor confiança política no regime stalinista de Kim Jong-Um, que foi homenageado por Brizola Neto. Como nos ensinou o “velho” Trotsky, “Lutamos lado a lado de Stalin contra os inimigos da revolução, para depois acertarmos nossas próprias contas”. Como genuínos revolucionários, jamais nos somamos à sórdida e criminosa campanha da Casa Branca que sataniza o regime político da Coreia do Norte para debilitar o Estado operário, ao contrário, defendemos incondicionalmente suas conquistas sociais revolucionárias na luta pela revolução política encabeçada por um autêntico partido comunista!