segunda-feira, 20 de abril de 2020

PRESOS POLÍTICOS MORREM DE COVID-19 NAS INSALUBRES MASMORRAS SIONISTAS: LIBERDADE IMEDIATA DOS 5.700 PALESTINOS ENCARCERADOS! PELA DESTRUIÇÃO DO ENCLAVE ASSASSINO DE ISRAEL!


O dia 17 de abril marcou o Dia dos Prisioneiros Palestinos, que são mais de 5.700 companheiros. O Ministério de Assuntos dos Prisioneiros e Ex-Prisioneiros de Gaza reportou que há atualmente 200 crianças palestinas mantidas nas prisões de Israel, carentes de qualquer cuidado médico apropriado. As crianças detidas carecem até mesmo da proteção necessária contra o novo Coronavírus (covid-19), apesar de oficiais de segurança e prisioneiros já terem sido diagnosticados com a doença. De janeiro de 2019 até o fim de março deste ano, Israel prendeu 789 meninos e meninas entre as idades de doze a dezoito anos. Crianças detidas são privadas de seus direitos mais básicos e enfrentam julgamentos arbitrários e tratamento desumano que violam direitos fundamentais. Dezenas de crianças são presas em Jerusalém diariamente, denunciou o ministério, número superior a qualquer outra província palestina. Além do cárcere, há casos de prisão domiciliar e deportação de suas cidades natais, além de multas desproporcionais utilizadas como punição coletiva. Israel mantém 5.700 prisioneiros palestinos em suas cadeias, incluindo 200 crianças, 44 mulheres, cinco membros do Conselho Legislativo da Palestina, 27 jornalistas e 470 presos sob detenção administrativa sem qualquer acusação formal ou julgamento. Dos 700 prisioneiros doentes, ao menos 200 dependem de tratamento médico urgente, deliberadamente negado que já levou vários a morte. Eles foram detidos e levados em custódia por Israel, com absoluta e deliberada falta de atendimento médico, uma vez detidos no sistema prisional sionista. 

Desde março deste ano foram 357 prisões conduzida por Israel, incluindo 48 menores e quatro mulheres. Desde o início de 2020, Israel prendeu quase 1.300 palestinos, incluindo 210 menores e 31 mulheres. Dentre os presos, estão indivíduos que participavam de iniciativas voltadas à contenção do novo coronavírus em suas comunidades, como distribuição de alimentos ou limpeza e esterilização de espaços públicos.  Vale mencionar a campanha “Vocês não estão sós, estamos com vocês”, em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação, busca mobilizar apoio aos detentos e denunciar a dura realidade e as violações cometidas pela ocupação de Israel, em particular, sob a pandemia de coronavírus e os riscos decorrentes da propagação da doença, devido a deliberada negligência médica. A campanha também busca internacionalizar a luta dos prisioneiros palestinos, entre eles o dirigente da FPLP, Amahad Saddat. A única alternativa que poderá dar uma resolução cabal à legítima reivindicação nacional do povo palestino, assim como livrar as massas e trabalhadores da região de seus gigantescos sofrimentos ao longo de vários séculos, agora incrementada com a Pandemia de Coronavírus, é a defesa de uma Palestina Soviética baseada em conselhos de operários e camponeses palestinos e judeus.