quarta-feira, 22 de abril de 2020

WASHINGTON PLANEJA O MAIOR CALOTE DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE CONTRA A CHINA: TRUMP AVANÇA EM SUAS ACUSAÇÕES IRRESPONSÁVEIS SOBRE O CORONAVÍRUS...



Vários senadores norte-americanos do Partido Republicano exigem do presidente Trump uma severa punição financeira contra a China, por conta da suposta responsabilidade sobre a pandemia do coronavírus em território ianque. A ala Republicana do “Tea Party” sugeriu a Casa Branca que o Tesouro norte-americano não pagasse à China as obrigações da dívida norte-americana compradas no mercado de títulos públicos pelo governo de Pequim. Os senadores da extrema direita exigiram desde Washington uma indenização pela pandemia de cerca de US$ 1,2 trilhão (R$ 6,38 trilhões), exatamente o mesmo valor dos títulos norte-americanos sob a posse da China, mas depositados no caixa do FED, uma espécie de “cofre” do planeta amparado no padrão monetário internacional do Dólar. A ideia dos neofascistas ianques é bem clara, um golpe financeiro contra a China para tentar ganhar muito dinheiro com pandemia do coronavírus, cobrindo desta forma parte dos “regates” bilionários que o Tesouro norte-americano está fazendo de grandes empresas e monopólios financeiros dos EUA. Porém uma ação fraudulenta deste porte também significaria um colapso completo da confiança mundial dos investimentos em títulos norte-americanos, produzindo uma ruptura do padrão Dólar, estabelecido após a Segunda Guerra Mundial. Neste caso seria difícil para o dólar continuar a ser a moeda de reserva de todos os países do mundo. Se o governo Trump adotar esta medida de ruptura, provavelmente após um possível segundo mandato caso saia vitorioso nas eleições, representaria uma radical mudança no sistema financeiro internacional, forçando a China e países aliados a criarem uma nova moeda como padrão mundial, baseada em um mix virtual de papéis, tendo como base o yuan remimbi. Obviamente que o governo do Partido Comunista Chinês não busca esta ruptura, e tem se mostrado totalmente defensivo diante da crescente onda de acusações dos EUA e seus parceiros, como França, Austrália, Inglaterra, etc... Entretanto embora Trump tenha se mostrado mais um bufão reacionário do que efetivamente um “guerreiro imperialista”, como Kenedy ou Nixon, a dinâmica da crise capitalista poderá empurrar a Casa Branca para uma alternativa de guerra híbrida aberta (excluindo a via militar por razões óbvias) contra a China, promovendo o que seria o maior calote da história da humanidade.