quarta-feira, 27 de maio de 2020

A QUEM INTERESSA DEMONIZAR A CLOROQUINA E QUALQUER OUTRO MEDICAMENTO CONTRA O COVID? 


O Blog da LBI vem travando um árduo e isolado combate para resgatar as melhores “tradições marxistas” do movimento político da esquerda revolucionária no que diz respeito à correta caracterização dos organismos multilaterais do imperialismo, como por exemplo a ONU e suas “Secretarias”. Porém a pandemia do Coronavírus teve um efeito avassalador na conduta programática da esquerda reformista, que rapidamente “esqueceu” o papel jogado pela ONU nos principais eventos da luta de classes, a pandemia do Coronavírus atingiu o “cérebro” dos reformistas que passaram a repetir e seguir cegamente as orientações políticas e sanitárias dos organismos imperialistas, os mesmos que levaram a milhões (senão milhares!) de mortes na África, Ásia e Oriente Médio! Somente uma dessas “orientações científicas” da OMS provocou a esterilização forçada de mais de um milhão de mulheres na África, outro destes “conselhos científicos” causou a morte de 500 mil crianças na Índia. Mas agora com o advento do Covid-19 tudo está “zerado” e a OMS aparece como a “salvadora da humanidade”, com seu receituário vazio do “Fique em casa!” e a aplicação de kit’s de testes duvidosos para fins de estatísticas da pandemia. Até agora a OMS só promete uma futura vacina em alguns anos e o “isolamento social” é o único tratamento clínico receitado para milhões de infectados no mundo inteiro. Nenhuma cobrança por hospitais de qualidade, nenhuma cobrança por diagnósticos precisos com equipamentos adequados para o diagnóstico (tomografias), nenhuma cobrança por atendimento clínico universal, e por fim nenhuma pesquisa científica para a utilização de medicamentos para o tratamento de milhões de pessoas que já estão acometidas com o vírus. Até agora a OMS só tem interesse em financiar fartamente plataformas de projeções estatísticas sobre a pandemia, que partem muitas vezes de abstrações numéricas e virtuais de computadores e nunca de laboratórios aferindo dados científicos concretos da medicina, química ou biologia em seres humanos de carne e osso. O resultado não poderia ser outro, a OMS criou o seu mundo ficcional de modelos estatísticos do “Fique em Casa!”, passando a desconhecer o mundo real da medicina e do que acontece nos hospitais do mundo inteiro! Parece ter um interesse mórbido do prolongamento ao extremo do confinamento social, para impor novos padrões de controle social sobre os povos. Nesta posição negacionista de qualquer tratamento clínico para amenizar os níveis da pandemia, para além da “roleta russa” da sorte (que só fornece a opção de torcer para sua Covid ser fraca), a OMS entrou no combate sem tréguas ao primeiro medicamento utilizado contra o vírus, uma adaptação de um fármaco originalmente receitado contra a malária e artrose, a cloroquina. Bastou que governos da extrema direita anunciarem que iriam tratar seus cidadãos com cloroquina para a OMS “deitar e rolar” no “exorcismo” ao medicamento. O curioso é que no mundo inteiro, sob governos de esquerda, centro e direita, foi a cloroquina o primeiro “soldado” contra o Coronavírus, obtendo vitórias na faixa de 70 % de recuperação de doentes. Mas bastou a OMS marcar o “sinal do diabo” na cloroquina, um medicamento com mais de 50 anos de uso com índices muito baixos de danos colaterais, para que toda a esquerda reformista embarcasse na canoa da Bigpharm que não tem interesse comercial no produto e que “geraria milhões de mortos por falência cardíaca”... A vida real nos hospitais e postos de saúde do planeta apontam em direção oposta à ficção da OMS, são os medicamentos “alternativos” (cloroquina, azitromicina, etc..) que estão sendo aplicados aos milhões de pacientes infectados e com um resultado clínico acima de 50% de eficácia. Mas qual seria mesmo o interesse da ONU/OMS em estender a histeria do medo nas populações, que ficaram sem “nenhum remédio e remediados estão à espera passiva pela cura natural”? Não seria a fusão da bigpharma com o capital financeiro os reais beneficiados desta “quarentena global”? O testemunho vivo deste cientista marroquino comprova nossas afirmações sobre o papel jogado pela OMS nesta pandemia.
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Prof. Jaâfar Heikel, 
Epidemiologista e infectiologista marroquino
O infectologista marroquino, professor Heikel, revelou cinco limites do ponto de vista metodológico e epistemológico do estudo publicado por The Lancet quanto à eficácia da cloroquina, pondo em xeque suas conclusões contra o medicamento. Ele apresentou os resultados obtidos por ele próprio com este protocolo.

O Prof. Jaâfar Heikel, é diretor-geral de uma clínica que no quadro de um trabalho voluntário cuida dos doentes atingidos pelo Covid-19 em Casablanca, Marrocos, ele reagiu ao estudo publicado por The Lancet quanto à eficácia do protocolo baseado na hidroxicloroquina e na azitromicina. O estudo de The Lancet que integrou os dados de registos informatizados de 96 mil doentes no mundo concluiu pela ineficácia deste protocolo além de efeitos indesejáveis, nomeadamente arritmia cardíaca. Em uma declaração ao sítio Médias 24, o Prof. Heikel mostrou os limites deste estudo e, em consequência, pôs em questão o seu valor científico.

"Atenção, é preciso compreender que este não é um estudo clínico mas sim uma análise de registos (informatizados) de dados de diferentes hospitais e países. É evidentemente uma publicação importante que é preciso considerar pelo que ela vale, nem mais nem menos", indicou. Acrescentou que "se tiver lido com atenção, não se trata de um estudo ou de ensaio clínico mas sim da análise estatística de dados de registos (informatizados)".

No mesmo sentido, o especialista afirmou que "é preciso aguardar a publicação da grande série mundial, aquela do professor Raoult e das outras equipes de diferentes países, baseadas verdadeiramente na investigação clínica e terapêutica e não na análise de dados de dossiers informatizados".

OS PROBLEMAS DA METODOLOGIA SEGUIDA

Para sustentar sua análise, o Prof. Jaâfar Heikel citou cinco limites, segundo ele reconhecidos mesmo pelos redatores do estudo publicado por The Lancet.

O primeiro é o fato de que "eles não podem associar a mortalidade ao tratamento pois não têm outras informações sobre as morbilidades cardiovasculares ou certos fatores de risco". E explica que "com efeito, quando certas características clínicas não estavam informatizadas (mas relatadas) nos registos manuais, os autores consideraram que elas estavam ausentes nos pacientes!". "Isto é uma hipótese que de fato enviesa numa certa medida a análise prognóstico", sublinhou.

Segundo o professor, os redatores do estudo também não "mediram o segmento QT [segmento representando a despolarização miocárdica sobre o traçado do electrocardiograma (ECG), NR].

Por outro lado, o Prof. Heikel recordou que os pacientes retidos no estudo "são de continentes diferentes e com estirpes virais diferentes (várias variantes existentes de virulência provavelmente diferente – e na África isto é ainda mais verdadeiro)".

Os dois últimos limites avançados pelo especialista são "as posologias e as durações de tratamentos diferentes" e o fato de que "vários autores, inclusive o principal, reconhecem serem pagos ou receber uma remuneração ou fundos de laboratórios ou outras empresas".

OS RESULTADOS OBTIDOS NO MARROCOS

Partindo do princípio de que todo estudo estatístico tem necessidade do ponto de vista metodológico e epistemológico de ser verificado por fatos e ensaios clínicos com dados de protocolos idênticos (etapa da doença, posologia e duração do tratamento apropriado), Jaâfar Heikel explicou que "isto significaria dizer que os milhões de pessoas atingidas pelo Covid-19 que tomaram a hidroxicloroquina curaram-se espontaneamente ou por outra razão".

Assim, em conclusão, o Prof. Heikel declarou que "honestamente, não posso falar senão da minha experiência com 3200 pacientes na região de Casablanca em coordenação com a direcção regional da Saúde". "Nós temos 94,3% de cura, 5,7% de casos graves dos quais 2,8% com letalidade. Além disso, registamos 0,8% de efeitos indesejáveis sérios e 12% de efeitos indesejáveis menores", precisou. "Isto são factos, ainda que evidentemente nossos pacientes sejam em média mais jovens (45 anos) e que tratamos todo caso positivo que foi despistado, mesmo assintomático", concluiu.

Artigo extraído do site russo Suptinik 
26/Maio/2020