quarta-feira, 27 de maio de 2020

XI JINPING ELEVA PRONTIDÃO DE COMBATE DO EXÉRCITO CHINÊS: “PREPARAR PARA O PIOR CENÁRIO CONTRA AGRESSORES”


O líder máximo do gigante asiático, antigo Estado Operário chinês em lenta fase de transição ao capitalismo, discursou a uma plenária com seus altos militares , pedindo para implantar novas formas de treinamento e lidar pronta e efetivamente com todo tipo de situações complexas. “Elevar a preparação de combate e pensar nos piores cenários”são as ordens dadas pelo presidente do governo do Partido Comunista, Xi Jinping, ao comando militar do país, pedindo para que eles defendam os interesses nacionais, segundo a agência oficial de notícias “Xinhua”. O dirigente comunista(stalinista) formulou estas exigências durante a reunião plenária de delegações do Exército de Libertação Popular e da Polícia Armada do Povo, que decorreu em Pequim. Xi Jinping afirmou que o Exército deveria buscar novas formas de treinamento e abordar de maneira mais rápida e efetiva todo tipo de situações complexas e agressivas para salvaguardar os interesses da soberania nacional, segurança e desenvolvimento. Entretanto, com a diplomacia que caracteriza o regime chinês, não mencionou um país específico que representasse uma ameaça a sua nação. Anteriormente, Pequim revelou detalhes de seu orçamento nacional. Neste ano, os gastos militares aumentaram em aproximadamente 6,6% com relação ao mesmo período de 2019, segundo a agência Reuters. A declaração do presidente Xi Jinping ocorreu enquanto a China enfrenta crescentes ameaças por parte do imperialismo ianque e europeu sobre a pandemia de coronavírus, que começou na cidade de Wuhan, província de Hubei continental. As acusações de foi o governo chinês responsável pela manipulação e posterior “fuga” do vírus têm partido principalmente da Casa Branca e seus aliados próximos, como o do governo neofascista de Bolsonaro. O presidente Trump já ameaçou inclusive confiscar as enormes reservas cambiais da China, depositadas nos EUA, a título de uma “multa trilionária” por suposta culpa da pandemia. O aumento das tensões políticas e militares entre o imperialismo ianque a Rússia e a China, são produto da disputa da hegemonia global no cenário aberto da “nova normalidade mundial”. Os Marxistas Leninistas não são apoiadores dos regimes chinês e russo, que estão muito longe de representarem legitimamente o socialismo revolucionário de Lenin e Trotsky, entretanto não somos neutros neste conflito de larga envergadura para os destinos da humanidade. Os Bolcheviques devem se colocar na linha de frente no combate desta nova conjuntura do “controle social do medo”, uma imposição das grandes corporações financeiras contando com a “cobertura científica” da OMS. O neofascismo avança no mundo inteiro, sem medo algum de destroçar as conquistas sociais e liberdades democráticas do proletariado. A classe operária deve sim estabelecer uma frente única(mantendo sua independência política)com todas as forças que estejam dispostas a enfrentar concretamente a ofensiva reacionária do imperialismo.