sexta-feira, 14 de agosto de 2020

ACORDO ISRAEL E EMIRADOS ÁRABES: UM ATAQUE PATROCINADO PELO IMPERIALISMO IANQUE À LUTA DOS PALESTINOS E TODOS OS POVOS DO ORIENTE MÉDIO CONTRA A OCUPAÇÃO SIONISTA

Israel e a petromonarquia dos Emirados Árabes Unidos alcançaram um acordo para normalizar suas relações diplomáticas, ou seja, reconhecer o enclave sionista e sabotar a luta do povo palestina contra a ocupação. As negociações secretas foram apoiadas por Trump também para lhe render dividendos eleitorais. Trata-se de um pacto reacionário contra a luta dos palestinos e de todos povos árabes apoiado pelo imperialismo ianque que deve ser repudiado pelo proletariado mundial.

O documento salienta que as delegações dos dois países vão se reunir "nas próximas semanas para firmar acordos bilaterais sobre investimentos, turismo, energia, voos diretos, segurança, telecomunicações, tecnologia, energia, assistência sanitária, cultura, meio ambiente, estabelecimento de embaixadas e outras áreas em benefício mútuo". Em resumo, os capitalistas vão incrementar suas relações e atacar os palestinos e seus aliados.

Não por acaso o Irã condenou o acordo o qualificando como uma punhalada pelas costas ao povo palestino e a todos os muçulmanos, revela a agência IRNA: “O povo oprimido da Palestina e de todas nações livres do mundo nunca normalizará as relações com o ocupante e o regime criminoso de Israel e não vai colaborar com os crimes deste regime”. Em resumo, trata-se de um acordo para consolidar a ocupação israelense. A única alternativa que poderá dar uma resolução cabal à legítima reivindicação nacional do povo palestino, assim como livrar as massas e trabalhadores da região de seus gigantescos sofrimentos ao longo de vários séculos, é a defesa de uma Palestina Soviética baseada em conselhos de operários e camponeses palestinos e judeus.

A expropriação do grande capital sionista, alimentado em décadas pelo imperialismo ianque, impossível de ser conquistada sem a destruição do Estado de Israel, garantirá a reconstrução da Palestina sob novas bases, trazendo para seu povo o progresso e a paz tão almejada durante mais 70 anos de guerra de rapinagem imperialista na região.

Não existe outra alternativa para as massas palestinas e seus aliados árabes, que não seja a destruição revolucionária do gerdame militar de Israel, incrustado artificialmente na região pelo imperialismo ianque. A estratégia que apontamos como um norte na luta pela destruição do Estado terrorista é a construção de uma República Palestina Soviética, baseada em conselhos de trabalhadores das várias nacionalidades que povoam historicamente aquela região milenar!