quarta-feira, 23 de setembro de 2020

BOLSOFACHO NA ONU: “A NEGAÇÃO DO NEGACIONISMO” OU SIMPLESMENTE UM “PINO” INSIGNIFICANTE E COM VALIDADE VENCIDA DA ENGRENAGEM MUNDIAL DO CAPITAL FINANCEIRO

A esquerda reformista tupiniquim vem apresentando o presidente Bolsonaro como dotado de “superpoderes”, acima inclusive da grande burguesia nacional e do capital financeiro. Nós da LBI não convergirmos neste engodo político dos reformistas domesticados do PT e seus apêndices da Frente Popular, que se “cagam” de medo cada vez o Bolsofacho arrosta suas alegorias neofascistas, mas segue controlado integralmente pela guia do capital financeiro e da grande burguesia nacional “opositora”, como a Famiglia Marinho, representante no país do imperialismo ianque e não necessariamente do atual gerente de plantão da Casa Branca. Aliás hoje na Assembleia Anual da ONU, ficou absolutamente cristalino que tanto Bolsonaro como Trump, são apenas peças menores e já com “validade vencida” da poderosa engrenagem do capital financeiro internacional.

O “negacionismo” de Bolsonaro, vociferado em um discurso sem a menor conexão lógica, revela a desmoralização do gerente de plantão do Estado burguês diante dos grandes capitalistas mundiais, que apostam na continuidade da pandemia, não para “salvar vidas”, mas para a recomposição da taxa de lucros, já afetada com a crise de superprodução de mercadorias e excesso de títulos financeiros virtuais, sem correspondência com a produção real do modo de produção.

Bolsonaro e Trump foram úteis ao capital imperialista em curto momento histórico, onde a burguesia mundial necessitava de “mão dura” para realizar seus “ajustes” na engrenagem do Estado capitalista e preparar o ingresso de uma nova ordem mundial (iniciada com a pandemia), entretanto com a introdução do “medo e repressão sanitária” balizada pela farsa da OMS, alternativas fascistizantes não são o centro preferencial do imperialismo, ou dito em outro termo: A governança global do capital financeiro, muito mais articulada do que os gerentes que resistem a nova ordem, por mais “poderosos” que sejam como Trump isolado na Casa Branca.

As fala de Bolsonaro afirmando seu “negacionismo” diante da Pandemia, das queimadas e da profunda crise econômica, na verdade funcionam para a desmoralização completa destas teses da extrema direita, exatamente porque são proferidas por alegorias fascistas sem base de apoio na burguesia mundial, que caminha centralizada no sentido oposto, na vereda de “provar” a veracidade da pandemia e convencer o planeta da sua enorme preocupação em “salvar o planeta e vidas”, através do medo, isolamento social e da futura “salvação científica” na descobertas das vacinas.

Somente uma esquerda domesticada como um cão dócil diante dos rentistas e suas corporações financeiras, poderia acreditar que o esforço uníssono do capital em decretar uma “pandemia global” seria no sentido de “preservar a saúde da humanidade”. Mas desgraçadamente na ausência de uma direção revolucionária com real influência nas massas, a Social Democracia (universo que une hoje desde a esquerda reformista até o Partido Democrata e afins) assume a função de linha auxiliar do capital financeiro e sua estratégia de controlar integralmente os Estados nacionais, “quebrados” com o custos sanitários e econômicos da crise pandêmica, e notem que somente mal atravessamos a “primeira onda” do coronavírus, outras virão espalhando mais pânico, isolamento e repressão sobre o movimento operário, que deve ficar subordinado aos protocolos da OMS.