quinta-feira, 22 de outubro de 2020

ÚLTIMO DEBATE ENTRE BIDEN VERSUS TRUMP: RÚSSIA E IRÃ INTERFERINDO NAS ELEIÇÕES?

Com destaque na mídia mundial, o FBI teria “detectado” que Rússia e Irã estavam tentando interferir nas eleições norte-americana. Foi apenas uma questão de tempo até que uma inverossímil acusação de intromissão por parte de Putin viesse à tona oficialmente, por um braço do Deep State. A “novidade” foi incluir o Irã, apesar de nenhuma evidência confiável mostrar qualquer interferência estrangeira no processo eleitoral dos EUA. A farsa segue é claro interesses internos, nestas eleições todo o establishment ianque está unificado para tirar o “intruso” neofascista da Casa Branca. É assim que funciona o regime político de partido único dos EUA, com duas alas do imperialismo e capital financeiro. A “fantasia democrática” define o sistema oligárquico nos EUA, como tem sido desde o início da proclamação da república, interesses poderosos das corporações financeiras garantindo a governança imperialista. 

O reacionário Donald Trump ou o carniceiro Joe Biden? A escolha que que se coloca ao povo norte-americano é esta, dois ramos do mesmo partido único imperialista e que defende, acima de tudo e custe o que custar, “a liderança dos Estados Unidos”. O atual gerente Trump, simboliza o fascismo sem máscara, o racismo, a misoginia, o fundamentalismo religioso, um neoliberalismo adequado ao nacionalismo ianque que faz parte da sua essência de burguês. Biden, o imperialismo “civilizatório”, o racismo cínico e envernizado, golpes onde for preciso, como o da Ucrânia, guerras a “la carte”, como a chacina avassaladora da Líbia, o neoliberalismo globalista e expansionista ancorado no reforço da OTAN e do Deep State.

Porém às vésperas de 3 de novembro, a grande mentira sobre a intromissão das eleições russas nos EUA de 2016 se recusa a morrer e ganhou destaque na mídia corporativa, que centralizou o chamado de voto em Biden. Repetir a mesma ladainha antes da eleição, acusando Rússia e Irã , além de carecer de mínima credibilidade, parece ser um ato de desespero do Deep State, que visualiza que o palhaço reacionário pode estar à frente do moribundo Democrata, na preferência do voto popular.

As manifestações multitudinárias contra o racismo e a polícia do Estado capitalista, cederam de volume e intensidade nos últimos meses, sob a cooptação do Partido Democrata e sua política de disseminar ilusões eleitorais na demagogia de derrotar Trump, nesta perspectiva contrarrevolucionária arrastaram a totalidade da esquerda reformista e as lideranças do movimento negro. A bandeira “Todos contra Trump” vem galvanizando o “mundo progressista”, que engole goela abaixo todas as barbaridades sociais, políticas e sanitárias deste criminoso arco. Basta pronunciar a palavra mágica: “Contra Trump!” que tudo é aceito por uma esquerda domesticada, no Brasil ocorre o mesmo fenômeno, “Contra Bolsonaro tudo é bem vindo”, inclusive a defesa dos maiores absurdos reacionários, como a defesa da instalação de batalhões sanitários das Polícias Militares para obrigar a população pobre a injetar a inútil vacina da Big Pharma (inglesa ou “chinesa”), como advogam os governos estaduais de tucanos a petistas. Foi exatamente surfando na “onda da pandemia” do capital financeiro e OMS, que Biden saiu de sua catacumba necrosada para ser a opção preferencial das corporações imperialistas no sentido de ocupar a Casa Branca.

Os Marxistas Leninistas que veementemente estiveram na vanguarda da denúncia do engodo político do Partido Democrata, para desarticular as mobilizações contra o regime imperialista assassino, que sem dúvida alguma acabou por conceder um fôlego extra ao neofascista Trump, alertam a vanguarda do movimento operário internacional que está em curso uma operação ideológica e política muito mais profunda do que simplesmente a troca de gerente da Casa Branca. As corporações financeiras estão implantando uma nova ordem mundial, através de sua governança global, que inclui elementos que estão bem acima do controle da gerência de  Washington, como o Pentágono, Deep State, Imperialismo alemão. A decretação da pandemia é exatamente a janela de entrada de uma nova etapa mundial, não a do novo vírus, o corona, mas a do controle social e isolamento do proletariado pelo medo... Uma vitória do Democrata Biden representa o início da consolidação desta nova ordem do “ordenamento sanitário”, já a permanência de Trump significaria um período de profunda turbulência, de instabilidade e fricções imperialistas ainda mais ruidosas no cenário internacional.