quarta-feira, 21 de outubro de 2020

VACINAS DA BIG PHARMA: MAIS DO QUE CIÊNCIA OU IMUNIZAÇÃO, SÃO A MAIOR JANELA DE NEGÓCIOS DO SÉCULO XXI

Em inúmeros artigos, já denunciamos amplamente a ausência de um debate científico sério em torno da pandemia Covid-19 e da política adotadas para combatê-la, pela OMS como as quarentenas generalizadas, que debilitam extremamente a capacidade de imunidade da população. Repentinamente, após a “demonização” da teoria da imunidade coletiva, David Nabarro, encarregado especial da Organização Mundial da Saúde para Covid-19, passou a atacar o confinamento e defender a necessidade da imunização coletiva através da circulação da carga viral, no sentido de baixar sua intensidade até gerar a chamada “vacina natural” contra a virose. Porém a mudança de postura, de um setor da cúpula da OMS, chega tarde demais, quando o pânico e a histeria do isolamento social já foram inoculados no planeta. Como o próprio Nabarro apontou, entre as consequências da “quarentena mundial” temos que as taxas atuais de desnutrição infantil dobraram, além no espetacular aumento de óbitos por doenças crônicas que ficaram sem o atendimento necessário. Mas assim como a desmoralizada Food and Drug Administration (FDA nos EUA) e outras grandes organizações sanitárias com influência global, a OMS hoje responde amplamente aos investidores privados e interesses das grandes corporações comerciais, onde a janela de negócios aberta pela compra das vacinas contra o Covid, se configura como o maior mercado do século XXI.

A OMS foi criada em 1948 sendo a maior organização colateral das Nações Unidas. Sua missão original como já sabemos, é promover a saúde no mundo.  Embora seu orçamento deva ser coberto pelos países membros (quase duzentas nações) hoje uma porcentagem cada vez maior de seu financiamento é fornecida por entidades privadas e por doações voluntárias de potências econômicas. Segundo os dados da própria OMS, o dinheiro privado é normalmente atribuído a alguma missão específica, previamente indicada pelo doador, o que lhe permite definir as políticas da instituição global. Um caso exemplar e bem conhecido é o da Fundação Bill & Melinda Gates, um dos patrocinadores mais importantes da OMS na última década.

A principal parte do capital da Fundação Gates vem dos lucros de grandes empresas farmacêuticas, químicas e alimentícias. Gates também fez fortuna defendendo os direitos de propriedade das corporações, sua fundação prefere apoiar vacinas e medicamentos patenteados em vez de genéricos de baixo custo e acesso gratuito ... Se Gates conseguir trazer de volta a OMS às campanhas de vacinação patenteadas(com vacinas dos laboratório da Big Pharma)tanto os produtores quanto seus acionistas, como a Fundação Gates, se beneficiarão ... às custas do povo e do endividamento dos Estados nacionais. Desde 2012 , Gates conseguiu liderar a OMS por esse caminho, indicando pessoalmente a cúpula da Entidade.

A gripe suína H1N1 mostrou como as grandes empresas farmacêuticas influentes e suas fundações aliadas o fizeram. Em junho de 2009, a OMS foi aconselhada por seu comitê de vacinação a emitir seu alerta mais sério sobre a pandemia de H1N1. Os membros e consultores do comitê incluíam cientistas que tinham contratos com os produtores do "Tamiflu" e de outras drogas contra a gripe. O programa global de vacinação que a OMS colocou em ação com seu alerta de pandemia tornou-se um negócio multibilionário para essas empresas. Para uma combater uma "gripe perfeitamente comum" e decretar uma uma pandemia perigosa, a OMS teve que modificar seus critérios anteriores, atendendo ao pedido da Big Pharma.

Algumas medidas, que poderiam ter nos salvado do desastre global da Covid-19, preparando leitos públicos, equipamentos e profissionais de saúde a tempo, e medicamentos já largamente utilizados contra o coronavírus, significariam pouco lucro para a indústria de doença. Uma vez sequestrados por esta indústria global mafiosa, os Estados nacionais dificilmente aconselharão medidas que ponham em risco os enormes lucros que seus patrões imperialistas tendem a arrancar do infortúnio social.

Ao mesmo tempo, "Big Pharma" é um dos clientes mais importantes do consórcio da mídia corporativa. Somente em 2019, a indústria farmacêutica norte-americana gastou mais de US $ 12 bilhões em publicidade direcionada ao consumidor final.  A mídia corporativa não denunciará a corrupção deste cliente “VIP”, muito pelo contrário, seguirá suas determinações comerciais, agora vendidas como “pura ciência”.

Desgraçadamente nessas profundidades da barbárie capitalista, também encontramos os “cientistas” que se tornaram mero corretores de negócios, uma espécie de revendedor da fábrica de venenos da Big Pharma, que está sendo endossada até mesmo pela esquerda reformista mundial.