segunda-feira, 23 de novembro de 2020

BIDEN ESCOLHE ANTONY BLINKEN, UM “FALCÃO DEMOCRATA”, COMO FUTURO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS EUA: ESQUERDA REFORMISTA APOIA OS SENHORES DA GUERRA DO IMPERIALISMO IANQUE

Antony Blinken, escolhido como futuro Secretário de Estado de Biden, é um “falcão guerreirista”, entusiasta de intervenções militares, assim como os nomes cotados para o Pentágono. Não apenas defenderam as guerras do Iraque e do Líbia, como também a necessidade de intervir na Síria, que não foi concretizada por Trump. Os “Imperialistas humanitários” como Biden, Obama, Blinken escondem em sua biografia mais envolvimentos com guerras do que se pode imaginar. 

Esse setor tem como membros de maior destaque figuras como Hillary Clinton e Barack Obama. Tais cínicos "imperialistas humanitários" apresentam-se como supostos defensores de pautas raciais, ambientais e de gênero, porém possuem compromissos com o expansionismo estrangeiro ianque por meio de revoluções coloridas, golpes de estado e guerras neocoloniais. 

Em 2015, por exemplo, após realizar sete ataques aéreos na Síria, o então vice-secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou uma nova ajuda americana aos opositores do governo sírio de US$ 100 milhões, totalizando cerca de US$ 500 milhões, em 2015. 

Como afirmamos, apoiar e integrar este verdadeiro “condomínio imperialista” da burguesia ianque”, em nome da derrota de Trump como fez o conjunto da esquerda mundial, representou uma colossal traição aos princípios básicos de independência política do proletariado mundial. 

O justo antifascismo e ódio de classe contra o reacionário Trump, expresso na revolta popular que varre os EUA, não pode ser confundido com dar suporte político ao furibundo Joe Biden, Democrata que vai recrudescer a ofensiva imperialista contra os povos, como fez Obama.

Com Kamala, possivelmente assumindo a presidência no curso do mandato do octogenário Biden, o imperialismo ianque retomará o curso de ofensiva mundial iniciado por Obama e que Trump como um falastrão incapaz, se mostrou um fiasco para os planos de tentar manter a hegemonia planetária dos EUA, hoje ameaçada pelo bloco eurasiano formado entre Rússia e China.

Os Marxistas Leninistas, seguindo o caminho da independência de classe do Programa de Transição para a revolução socialista, todo o aposto da esquerda domesticada, declaramos abertamente que ambas as candidaturas da “hidra de duas cabeças” do imperialismo (Democratas e Republicanos), eram inimigas da classe operária e do povo pobre, negro e latino dos Estados Unidos, devendo ser combatida pelos trabalhadores!