quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

NÃO DEFENDEMOS QUE A BIG TECH CENSURE O DIREITO DE EXPRESSÃO DE NINGUÉM SOB O CÍNICO PRETEXO DE “DEFENDER A DEMOCRACIA”! AO MOVIMENTO OPERÁRIO CABE ESMAGAR COM SEUS PRÓPRIOS MÉTODOS DE LUTA O NEOFASCISMO E A EXTREMA DIREITA “CIVILIZATÓRIA” (DEEP STATE)! 

Trump teve suas contas nas três principais redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram) bloqueadas. A esquerda domesticada e os impostores do Marxismo aplaudiram a ação de censura porque fazem apologia da plena liberdade de expressão para a extrema direita que controla o Estado Profundo (Deep State) do capital. Quanto ao gerente de turno da Casa Branca esse arco político reformista defende seu banimento das redes sociais pela Big Tech e não seu esmagamento pela via do próprio movimento de massas. Somos absolutamente contrários a essa política suicida porque primeiro censuram a extrema direita trumpista, deixando de fora os carniceiros assassinos do Partido Democrata, depois caçam a extrema esquerda. A Nova Ordem mundial do fascismo sanitário só admite a liberdade para o chamado Centro Civilizatório, o “resto” são párias a serem perseguidos em nome da “defesa da democracia”.

Os Marxistas Revolucionários rechaçam o crime de “delito de opinião” no marco do Estado burguês, ou seja, somos totalmente contrários a censura a qualquer pessoa por expressar suas opiniões ou pensamento no âmbito de um regime político burguês, mesmo que seja o reacionário Trump e muito menos lideranças não alinhadas com a nova ordem como Khamenei, cuja conta no Twitter foi recentemente censurada, por postagens contra as vacinas da Big Pharma. A empresa ianque que gerencia o Twitter apagou a mensagem do líder iraniano, recorrendo a sua decisão, anunciada em dezembro, de tomar medidas de censura contra potenciais “informações falsas ou enganosas sobre as vacinas contra a covid-19”. Também no Twitter os principais meios de comunicação estatais cubanos, incluindo os dos jornais Granma, Rádio Rebelde e Cubadebate, do ex-presidente Raúl Castro e de instituições e autoridades da ilha foram bloqueados recentemente.

Não defendemos que Trump, Bolsonaro e muito menos que Khamenei ou os meios de comunicação cubanos sejam censurados nas redes sociais porque essa perseguição arbitrária que se volta hoje pontualmente contra eles tem como alvo principal a esquerda revolucionária e os lutadores sociais. Deixamos claro que nunca defendemos a “democracia” para a burguesia e seus setores mais reacionários, como o Deep State, poderem livremente organizar ofensivas reacionárias contra o povo trabalhador, seus direitos democráticos e mesmo para perseguir seus adversários políticos “indigestos” do mesmo campo de classe.

Os genuínos Trotskistas não defendem a “livre expressão” para o neofascismo, mas sim que ele seja esmagado pela própria classe operária organizada e não pelo Deep State e a Big Tech aliada do carniceiro Baden e do Partido Democrata! Intervimos no debate em curso no interior da esquerda para apresentar uma plataforma revolucionária que una a luta pelas liberdades democráticas do povo trabalhador no sistema capitalista ao combate para derrotar a burguesia e seu regime senil de conjunto no plano global da nova ordem mundial.

Mais uma vez alertamos que o cretinismo das corporações imperialistas da Big Tech, todas comandadas de fato pelo Deep State, avança sem contar com a resistência contrária dos que dizem reivindicar o direito da liberdade de expressão. É apenas o início do recrudescimento das iniciativas repressivas do imperialismo contra os direitos democráticos. No primeiro momento atacam líderes mundiais, como Trump e Khamenei, para depois oficializarem a prática do fascismo com falsas justificativas sanitárias contra os dirigentes da esquerda revolucionária e as principais referências do movimento de massas.

O mais tragicômico é que após o “circo” montado da invasão do Congresso norte-americano pelas hordas fascistas, impulsionadas por um Trump acovardado após a reação fortíssima do Deep State diante do fato inusitado na história dos EUA, o chamado “Centro Civilizatório Mundial” (um amplo arco político que unifica desde a esquerda reformista até os carniceiros Democratas) passou a desfilar declarações “apaixonadas” em defesa da democracia e da estabilidade do regime imperialista ianque.

Alertamos que definitivamente a Big Tech e a cúpula do Partido Democrata não são “guardiões da democracia universal”. Os Marxistas Leninistas combatem vigorosamente as turbas fascistas, sempre utilizando o método da ação direta das massas. Neste conflito aberto entre duas alas do imperialismo ianque, não existe um “campo democrático” em suposta luta contra o fascismo trumpista, ao contrário do que insiste a esquerda reformista, apêndice do Partido Democrata, um inimigo histórico do proletariado mundial, responsável por milhões de mortes e ataques aos povos oprimidos do planeta.

A extrema-direita trumpista já é quase um elemento de descarte político, cancelado pela governança global do capital financeiro e pela própria burguesia ianque, que se inclinou majoritariamente pelo bandido Democrata, Joe Baden. Os Marxistas Revolucionários não podem reduzir a luta de classes, a ficção do embate eleitoral e midiático entre “esquerda versus direita”, nossos inimigos estratégicos não são os “palhaços” da reação (tipo Trump e Bolsonaro), utilizados como “espantalhos” para carrear todo apoio da classe operária para a ala supostamente “democrática” do regime capitalista.

Convocamos o combativo proletariado norte-americano e mundial a ele mesmo enquanto classe, defenestrar as iniciativas fascistas em curso, sem prestar a menor solidariedade política com os chacais assassinos da cúpula do Partido Democrata e a socialdemocracia pelo mundo, muito menos aplaudir as medidas arbitrárias da Big Tech. Lutemos por forjar uma alternativa revolucionária diante das duas trincheiras políticas do imperialismo ianque e contra a nova governança global do capital financeiro para construir o poder operário e o socialismo!