quinta-feira, 29 de abril de 2021

ATAQUE HISTÓRICO AS GARANTIAS DEMOCRÁTICAS: MACRON APROVEITA A PANDEMIA PARA APRESENTAR UMA NOVA LEI “ANTITERRORISTA” NO ANTIGO “PARAÍSO DAS LIBERDADES”

A pandemia está sendo a grande barganha para as classes dominantes reforçarem a repressão política sobre as massas e a supressão das garantias democráticas de organização do proletariado. Isto está ocorrendo principalmente nos centros imperialistas, e acaba de atingir o país do antigo “paraíso intocável das liberdades”. O governo francês, presidido pelo neoliberal de direita Emmanuel Macron, acaba de aprovar uma “lei de segurança geral”, um verdadeiro libelo da reação impulsionada pelo fascismo sanitário que vem avançando sob a justificativa da “defesa da vida e da ciência”.  A nova legislação ultra repressiva foi vigorosamente contestada nas ruas, obrigando um recuo temporário do governo, mas que agora apresentou um novo projeto de lei antiterrorista.

Uma das principais “novidades” é a legalização das “caixas pretas”, mecanismo que permitirá à polícia rastrear o histórico de navegação dos internautas para criar bancos de dados com perfis políticos da população.A polícia quer usar algoritmos de computador para "detectar comportamentos suspeitos" na enorme quantidade de dados que os usuários da Internet geram ao navegar na rede.  Os dados de navegação seriam coletados por “caixas pretas” e, graças às tecnologias de análise de dados, poderão monitorar mais de perto determinados grupos e movimentos sociais de todos os tipos.

Os algoritmos vão ler os endereços dos sites visitados pelos usuários da Internet para detectar conexões recorrentes com páginas suspeitas. A medida acaba de forma aberta com o sigilo da internet, principalmente quando os algoritmos também são usados ​​para detectar a consulta de outros tipos de sites sensíveis, como médicos, culturais ou religiosos.

As “caixas pretas” foram testadas em 2017 com uma cláusula de revisão fixada para o final de 2018. Em meio aos protestos, a tecnologia foi reaberta pelo governo com o pretexto de que era uma “medida provisória” diante da rebelião popular. No entanto, a "experiência" foi posteriormente renovada duas vezes, com uma cláusula de revisão agora adiada para o final de 2021. Uma avaliação deverá ser apresentada ao Parlamento até 30 de junho deste ano.

Era mentira, o governo Macron contratou mais de 1.900 policiais adicionais para serviços de inteligência e dobrou o orçamento da DGSI (Direção Geral de Segurança Interna). Em público, o governo vende a motocicleta, garantindo que o controle informatizado da população tem permitido frustrar 36 ataques, embora se saiba que isso também é falso, além de contrário aos direitos e liberdades fundamentais, de que a França gosta gabam-se tanto.

A pandemia está sendo a grande barganha para reforçar a repressão política até o paroxismo.  Primeiro, o governo francês aprovou uma “lei de segurança geral” que foi vigorosamente contestada nas ruas e agora apresentou um novo projeto de lei antiterrorista. Uma das principais novidades é a legalização das “caixas pretas”, mecanismo que permitirá à polícia rastrear o histórico de navegação dos internautas para criar bancos de dados com perfis políticos da população.

A polícia quer usar algoritmos de computador para "detectar comportamentos suspeitos" na enorme quantidade de dados que os usuários da Internet geram ao navegar na rede.  Os metadados de navegação seriam coletados por “caixas pretas” e, graças às tecnologias de análise de dados, poderão monitorar mais de perto determinados grupos e movimentos sociais de todos os tipos. Os algoritmos vão ler os endereços dos sites visitados pelos usuários da Internet para detectar conexões recorrentes com páginas suspeitas.

A medida acaba de forma aberta com o sigilo da internet, principalmente quando os algoritmos também são usados ​​para detectar a consulta de outros tipos de sites sensíveis, como médicos, culturais ou religiosos. As “caixas pretas” foram testadas em 2017 com uma cláusula de revisão fixada para o final de 2018. Em meio a protestos, a entrada foi aberta com o pretexto de que era uma medida paliativa.

No entanto, a "experiência" foi posteriormente renovada duas vezes, com uma cláusula de revisão agora adiada para o final de 2021. Uma avaliação deverá ser apresentada ao Parlamento até 30 de junho deste ano. Era mentira.  O governo contratou 1.900 policiais adicionais para serviços de inteligência e dobrou o orçamento da DGSI (Direção Geral de Segurança Interna).

Em público, o governo “vende” a imagem da nova engrenagem, garantindo que o controle informatizado da população tem permitido frustrar 36 ataques terroristas, embora se saiba que isso também é absolutamente falso, além de se configurar como um grave ataque aos direitos democráticos e liberdades fundamentais de organização, de que até pouco tempo atrás a França gostava de gabar-se como o “paraíso mundial das liberdades”...