quinta-feira, 8 de abril de 2021

BOLSONARO JANTA COM EMPRESÁRIOS: NÃO PODERIA HAVER “BOI DE PIRANHA” MELHOR PARA ACUSAR DE GENOCIDA, ENQUANTO MAIORES GENOCIDAS (CAPITAL FINANCEIRO E RENTISTAS) PASSAM INCÓLUMES NA PANDEMIA CRIADA POR ELES MESMOS...

Durante jantar realizado em São Paulo  na noite desta quarta-feira (07/04), entre o presidente Bolsonaro, membros do governo e nomes de peso do meio empresarial, o presidente neofascista foi poupado de críticas, por parte da elite financeira do país,  recebendo elogios dos representantes do Bradesco e BTG Pactual. Não poderia haver “boi de piranha” mais útil para os rentistas passarem incólumes na pandemia criada por eles mesmos. Enquanto a mídia corporativa, liderada pela famiglia Marinho, grita freneticamente todos os minutos que Bolsonaro é o único genocida, os formuladores do Grande Reset, do Fórum de Davos se convertem em “defensores da vida e da ciência”, apesar de serem os que mais lucram com o prolongamento ao máximo da pandemia, ou seja, com o verdadeiro genocídio da população.

O “gerente” neofascista, cumprindo a função estratégica de “boi de piranha”, descredencia por si só todas as críticas aos protocolos genocidas da OMS, como a defesa do confinamento e o combate virulento ao tratamento da Covid, seja com a cloroquina ou ivermectina, entre outros fármacos demonizados pela Big Pharma e sua agência de publicidade (mídia murdochiana). Neste sentido a permanência de Bolsonaro no Planalto é estendida ao máximo, apesar do “carnaval oposicionista” da burguesia. Quanto mais o presidente atacar o confinamento, apostando no tratamento precoce da Covid, mais força irá ganhar a tese contrária, alentada pela mídia e pela esquerda reformista, que juntas reproduzem a “Bíblia Sagrada” dos desejos do rentismo: Confinamento, Lockdown, Isolamento e vacinas!

Relatos de empresários presentes dão conta que o presidente se comprometeu a acelerar a vacinação contra a Covid, uma exigência fundamental para prolongar a pandemia com  imunizantes caríssimos (ao Estado) que não imunizam. O grupo de cerca de 20 burgueses era composto por nomes como o de David Safra, presidente do Banco Safra, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do conselho de administração do Bradesco, André Esteves, fundador do BTG Pactual, Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Flávio Rocha (Riachuelo) e Paulo Skaf, presidente da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), além do anfitrião do jantar, Washington Cinel, dono da empresa de segurança Gocil, entre outros.

Segundo o jornal Valor, que teve acesso a um áudio das falas feitas durante um encontro, Bolsonaro pintou um Brasil atrativo para os negócios, como hoje é considerado pela OMS como o centro da pandemia mundial. “Tem de olhar o lado bom do país. Os investidores estão acreditando no Brasil. Basta olhar, hoje, o leilão dos aeroportos. Não existe terra melhor do que essa!”, afirmou o presidente neofascista. Realmente com um presidente fantoche, sem poder algum em um país comandado pelos governadores, STF e Forças Armadas, o Brasil é o cenário perfeito para o rentismo fazer a festa, enquanto Bolsonaro vai fazendo o papel teatral do “negacionista mais útil do planeta”...