terça-feira, 13 de abril de 2021

BRASIL CAI PARA A 85 POSIÇÃO NO RANKING DO “PIB PER CAPITA”: MAS NÃO FOI SÓ COM BOLSONARO, O RETROCESSO PERMANENTE VEM DESDE OS ANOS 80, PASSANDO POR FHC E PT 

O Brasil recuou no ranking global do PIB (Produto Interno Bruto) per capita em 2020 e deve continuar perdendo posições nos próximos anos, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), organismo destacado da governança global do capital financeiro. O país agora está na 85ª posição, com um PIB per capita anual de US$ 14.916 (aproximadamente R$ 85,5 mil), conforme publicado pelo jornal Valor Econômico. O ranking considera 195 países para os quais há dados disponíveis. Porém,nesta lista, o Brasil vem perdendo posições desde 1980, quando estava entre os 50 países com maior PIB per capita, ou seja o retrocesso é uma constante histórica, passando pelos governos de FHC e do PT. Com as crises econômicas da época, o país já havia caído para a 60ª posição em 1990.Em 2000, já era o 67º colocado.

Em 2014, no final do primeiro governo Dilma/PT, o Brasil alcançou uma suave melhora do PIB per capita da série US$ 15.800 (R$ 90,6 mil em valores atuais). Mesmo assim, o país continuava a cair no ranking geral e já estava na 76ª posição global naquele ano.Nem mesmo no “melhor momento” econômico dos governos burgueses da Frente Popular de colaboração de classes, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades sociais, ao contrário da “lenda” veiculada pelos dirigentes petistas. 

De acordo com as projeções do FMI, o Brasil deve chegar a US$ 15.643 em 2021, oscilando para a posição 84ª, atingindo US$ 18.765 em 2026, caindo para o 90º lugar. A diferença da renda per capita, é o indicador calculado dividindo o PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país) pela quantidade de habitantes. O primeiro considera o Produto Nacional Bruto (PNB) em vez do PIB. 

Com o golpe institucional de 2016, e o aprofundamento da crise capitalista mundial, o Brasil periférico vem “descendo a ladeira”, com o Grande Reset em pleno curso pandêmico, a situação deve atingir um ponto máximo de ebulição social. Entretanto como a história já demonstrou, não é com soluções do tipo “Sociais-Democratas” e governos da esquerda burguesa, que o nosso povo sairá da miséria e desemprego em que se encontra. Somente a ruptura radical com o modo de produção capitalista, apontará uma saída progressista e revolucionária para o proletariado brasileiro!