sábado, 3 de abril de 2021

FRANÇA SUBMISSA: MACRON MARIONETE DOS EUA QUER INICIAR UMA GUERRA MUNDIAL

O que aponta a recente declaração do presidente da França, o neoliberal de direita Emmanuel Macron, que afirmou nesta última quinta-feira (01/03) que: “Está sendo travada uma guerra mundial na qual Rússia e China buscam influenciar por meio da vacina contra o coronavírus?” Em primeiro lugar não se sabe a que "influência" o neoliberal se refere quando aponta em outra declaração que: "Estamos diante de uma guerra mundial de um novo tipo diante dos ataques, diante da inconstância russa e chinesa para "influenciar" através da vacina. Diante disso, devemos ser soberanos. Colocamo-nos em posição de produzí-la", afirmou em entrevista coletiva realizada após o primeiro dia da cúpula virtual da União Europeia.

É ao termo "influência" que se deve prestar atenção, pois implica que a capacidade de produzir vacinas estaria projetando a construção de uma nova hegemonia liderada pela Rússia e pela China, é o que parecem temer, não só o imperialismo francês, que sempre foi um aliado submisso e incondicional dos Estados Unidos, mas o Ministério das Colônias da OEA, que por meio do “cafetão” Almagro expressou seu “ciúme” pela liderança da China e da Rússia em sua presença na América Latina. Macron "instou Washington a colaborar com seus vizinhos, especialmente com a entrega de vacinas contra a Covid-19, algo que os governos da Rússia e da China fizeram no início da pandemia”.

Vale dizer que Washington começou a implementar uma estratégia em que seu “cafetão” da OEA alarma sobre a influência que China e Rússia têm como potências contra-hegemônicas do imperialismo ianque. Mas a questão de fundo não é enfrentar a pandemia, na lógica imperialista francesa o que preocupa é o declínio da hegemonia mais abrangente dos EUA.

É claro que o Kremlin rejeitou as acusações do presidente francês, esclarecendo: "Estamos em total desacordo que a Rússia ou a China estejam travando alguma guerra ou usando o problema das vacinas como instrumento de influência", apontou o porta-voz presidencial russo ,nesta sexta-feira, Dimitri Peskov. 

Ao mesmo tempo, os laboratórios desenvolvedores da vacina russa Sputnik V, também responderam ao presidente francês por meio de relato oficial no Twitter: "Caro Emmanuel Macron, fazer vacinas e não política é a nossa melhor esperança para a paz mundial, não a guerra”.

Neste contexto, lembraram que a Rússia ofereceu a França para se juntar aos dez países que já concordaram em produzir Spunik V em seus territórios, como por exemplo a Venezuela.Enquanto isso, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Cumming, também rejeitou as acusações de Emanuel Macron.

Os povos do mundo realmente estão enfrentando uma guerra, mas é uma guerra contra o rentismo internacional, uma força apátrida que comanda a governança global do capital financeiro. Não existe guerra alguma entre uma nação oprimida contra uma outra explorada pelo imperialismo! A guerra é de classes, e o imperialismo tenta a todo o custo dissuadir essa contradição principal.