segunda-feira, 26 de abril de 2021

LOBBY DA BIG PHARMA ORDENA A SEUS VENTRÍLOQUOS NO BRASIL QUE BARREM A SPUTINK V: COMPRA DE VACINAS É UM NEGÓCIO BILIONÁRIO QUE ENVOLVE MAIS O COMÉRCIO E MENOS A CIÊNCIA

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizada na noite desta segunda (26/04), a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V. A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permitiria que os imunizantes fossem comprados, distribuídos e aplicados nas respectivas populações. O voto do relator do processo de importação, Alex Machado, foi acompanhado pelo diretores da Anvisa: Romison Mota, Cristiane Jourdan Gomes, Meiruze Freitas e Antonio Barra Torres, negando a aprovação da importação por unanimidade. Os cientistas desenvolvedores da Sputnik V afirmaram, nas redes sociais, que apresentaram mais dados à Anvisa do que a qualquer outra agência reguladora e pediram que a Anvisa não ceda “às pressões de outro país”.

O pretexto “técnico” para a decisão da Anvisa foi a de que o imunizante usa como vetor um adenovírus que, segundo os gerentes da agência, poderia se replicar a provocar danos às pessoas que recebessem a vacina. Em nenhum lugar do mundo esse problema foi apresentado. A tecnologia usada na Sputnik V foi elogiada por toda a comunidade científica internacional e é também a mesma utilizada na vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceira com a Universidade de Oxford. Até agora o imunizante russo já foi aprovado em 60 países, a segunda vacina mais adotada por órgãos sanitários no mundo. Diversos países sul-americanos já aprovaram o seu uso, incluindo México, Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai.

É importante registrar que a vacina da AstraZeneca, que usa a mesma técnica da Sputnik V, foi aprovada sem problemas pela Anvisa, e muito diferente da Sputnik V, apresentou gravíssimos eventos adversos, provocando milhares de óbitos. A vacina da AstraZeneca chegou a ser interrompida em vários países, principalmente na própria Europa, sendo até cancelada definitivamente em alguns deles, como na Hungria e Itália. Atualmente os EUA, que também suspenderam temporariamente a AstraZeneca, querem se “livrar” de um lote de quase 100 milhões de doses da vacina inglesa, que estranhamente é fabricada na Coréia do Sul.

O questionamento técnico-científico da Anvisa, dessa maneira rasa, sobre a segurança e eficiência de uma vacina russa, desenvolvida pelo prestigiado Instituto de Pesquisa Gamaleya, e que já vacinou cerca de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, sem a o registro de nenhuma ocorrência de eventos adversos, não parece uma medida que deva ser levada a sério. Está muito mais para uma decisão de caráter comercial do que uma decisão embasada em critérios científicos.

É evidente que as corporações imperialistas da Big Pharma, de olho nos contratos bilionários de venda dos imunizantes para o governo neofascista, acionaram seus ventríloquos “especialistas”, como a asquerosa Pasternak, para impedirem a entrada da Sputinik no Brasil. Os diretores da Anvisa, após receberem “suculentas gorjetas” para flertarem com a compra da vacina russa, acabaram mesmo seguindo as ordens do capital financeiro, que financiou a elaboração dos imunizantes da Big Pharma, e agora tem o melhor retorno comercial da história da humanidade. Para os midiotas da esquerda reformista, que fizeram do programa político do Fórum de Davos a sua própria plataforma, deve ficar a lição de que a questão da vacinação em massa, com imunizantes pouco eficientes, é apenas uma questão de comércio internacional e não de ciência e muito menos “defesa da vida”.