segunda-feira, 5 de abril de 2021

PSOL, UM "PUXADINHO" DO PT: FREIXO DEFENDE APOIO A LULA E ALIANÇA COM CIRO GOMES PARA FORMAR A FRENTE AMPLA BURGUESA

O deputado Marcelo Freixo acaba de anunciar que defende o apoio do PSOL a candidatura Lula (PT) para presidente e ainda prega a aliança eleitoral com Ciro Gomes para constituir uma frente ampla burguesa para 2022. Em entrevista hoje ao Estadão, Freixo declara “Tenho conversado muito com o Boulos e a direção do Psol. Hoje, há uma ampla maioria do partido querendo essa aliança” encabeçada por Lula e a formação de uma frente da centro-esquerda para enfrentar Bolsonaro e seus aliados. Tanto que ele deu como exemplo a disputa pelo governo do Rio de Janeiro em 2022: “Se for para entrar na disputa, é para ganhar. Isso significa ter apoio do campo progressista e do centro”. Freixo espera ser apoiado por PT, PDT, PSB e até mesmo por Rodrigo Maia e Eduardo Paes. Como se observa, a principal “estrela” do PSOL defende que seu partido seja um “puxadinho” do PT e vai além: quer construir uma ampla frente burguesa para a disputa nacional e nos estados, o que incluiria a busca do apoio da Oligarquia Gomes (PDT) e de golpistas do DEM como Paes e Maia. 

Não foi por acaso que o PSOL apoiou a direita como Paes no Rio de Janeiro e o PDT nas principais capitais do país (como Fortaleza) no segundo turno em 2020, visando justamente abrir caminho para a essa aliança de colaboração de classes para a próxima disputa eleitoral. Nessa empreitada, Freixo contou com o apoio do grupo Resitência do PSOL e agora novamente tem o reforço de Valério Arcary nessa posição dentro do partido. 

Freixo assim como Arcary defendem o aberto seguidismo ao PT! Valério declarou recentemente que “com um acordo programático, Lula unifica e representa a esquerda desde o primeiro turno”. O grupo Resistência se alinha com Ivan Valente, Edmilson Rodrigues e Freixo para, com sua linha social-democrata, construir a aliança com o PT desde o primeiro turno da disputa presidencial, negociando o apoio dos petistas ao PSOL em estados-chaves como o Rio de Janeiro, onde Freixo deseja ser candidato sustentado por esse amplo arco político.  

De fato, com a atual política de integrar o chamado "centro civilizatório" que apoia o programa ditado pelo OMS (lockdown, vacina e testes, tripé do famoso "fique em casa" para paralisar a luta de classes) não há qualquer motivo para o PSOL não apoiar Lula e uma ampla aliança burguesa para a disputa de 2022. Bolsonaro é usado por um grande arco político (que inclui a Famiglia Marinho e o Itáu) como o "espantalho" de extrema-direita para forjar essa frente de colaboração entre as classes sociais.

Cabe ao Marxistas Revolucionários denunciaram mais esse engodo "civilizatório" defendido por Freixo e Valério que está a serviço de construir governos subservientes a nova ordem mundial do capital financeiro, que mesmo posando de "progressistas" e cinicamente "defensores da vida e da ciência" jogam o proletariado e sua vanguarda nas mãos dos verdadeiros genocidas que representam o grande capital e seu terror sanitário!