quarta-feira, 9 de junho de 2021

BIDEN EM MISSÃO NA EUROPA: CÚPULA DO G7, ENCONTRO DA OTAN E REUNIÃO COM PUTIN... IMPERIALISMO IANQUE ORGANIZA SUA OFENSIVA CONTRA A RÚSSIA E A CHINA

Nesta quarta-feira (9), o presidente dos EUA, Joe Biden, está embarcando em sua primeira viagem ao exterior para se reunir com o G7, OTAN e líderes da União Europeia. Ele deverá finalizar sua turnê de oito dias pelos países europeus com a cúpula com o presidente Vladimir Putin. A Casa Branca anunciou que a viagem, com paradas no Reino Unido, Bélgica e Suíça, vai destacar o compromisso dos Estados Unidos em restaurar a aliança e revitalizar as relações transatlânticas. Amanhã (10), o presidente vai se encontrar com o premiê britânico Boris Johnson "para afirmar a força duradoura das relações particulares" entre os dois Estados. Em 11 e 12 de junho, Biden participará da Cúpula do G7 em Cornwall e, no dia seguinte (13), Joe Biden e sua esposa Jill se encontrarão com a rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor. Além disso, ele reunirá com líderes da União Europeia e, no final, viajará então para Genebra, Suíça, onde se encontrará com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O carniceiro imperialista, Joe Biden, é um "forte apoiador" da organização militar das metrópoles capitalistas, com quem vem trabalhando para fortalecer o vínculo transatlântico neocolonialista após quatro anos de deterioração das relações com o reacionário republicano Donald Trump, que se mostrou incapaz de levar a frente os planos de guerra dos falcões imperialistas. Biden vai em sua visita incrementar os laços imperialistas no G7 e OTAN em sua ofensiva contra a China e Rússia.

O encontro com Putin se insere neste contexto. Tanto que o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou não tem grandes expetativas ou ilusões sobre o encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente norte-americano, Joe Biden: “Não temos demasiadas expectativas, nenhuma ilusão sobre avanços, mas há uma necessidade objetiva de trocar opiniões ao mais alto nível sobre quais as ameaças que a Rússia e os Estados Unidos veem, como as duas maiores potências nucleares”, afirmou Lavrov. Além disso, Lavrov afirmou que “A normalização das relações russo-americanas pode ocorrer apenas se os princípios de igualdade, respeito mútuo e não interferência nos assuntos internos uns dos outros forem observados – estas são condições necessárias não apenas para manter um diálogo normal, previsível e estável, mas também para acabar com a confrontação que se acumulou entre nossos países.” ressaltou.

Lavrov também comentou que, durante o encontro, Washington deverá avaliar os interesses e a posição da Rússia, bem como as linhas vermelhas do país. “Contudo, caso nossos colegas norte-americanos continuem com sua própria propaganda, que ensurdece, entre outras, a elite norte-americana, provavelmente não devemos esperar muito”", explicou.

"Espero que os presidentes possam, com base nos desenvolvimentos, consultas preliminares que estamos realizando agora, determinar uma linha estratégica principal, para que os trabalhos nestas áreas continuem", concluiu. A reunião dos presidentes ocorrerá no dia 16 de junho, em Genebra, Suíça.

Avaliamos que a visita que Biden visa construir as pontes para um cerco político,militar e econômica a Rússia. Nesse sentido, os revolucionários devem repudiar as ações do imperialismo ianque e chamar a resistência mudial aos planos da Casa Branca.