sexta-feira, 11 de junho de 2021

FREIXO ANUNCIA SAÍDA DO PSOL: O “QUERIDINHO” DA ESQUERDA BURGUESA VAI DE MALAS E BAGAGENS PARA FRENTE AMPLA COSTURADA POR LULA

O deputado federal Marcelo Freixo entrega nesta sexta-feira (11) a sua carta de desfiliação ao PSOL. No fim do mês, ele e governador do Maranhão, Flávio Dino, embarcam no PSB. No Rio, Freixo não vai sozinho. O deputado estadual Waldeck Carneiro (PT) já está com o cartão de embarque na mão — para disputar, em 2022, uma vaga de deputado federal. Wesley Teixeira, o picatera evangélico que recebeu doação do banquiero Armínio Fraga para a sua campanha a vereador em Duque de Caxias, pega a mesma barca burguesa. E Anielle Franco, irmã de Marielle Franco e diretora da fundação que leva o nome da vereadora assassinada, vai ajudar a traçar a nova trajetória de colaboração de classes. Com os dois pés livres, a agora ex-estrela do PSOL e "queridinho" da esquerda burguesa cumpriu agenda no Rio com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sendo um soldado da Frente Ampla burguesa.

Freixo que anunciou a sua ida para o PSB, afirmou que espera o apoio de Ciro Gomes (PDT) ao ex-presidente Lula (PT) nas eleições de 2022. Em entrevista à revista Veja, o pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro disse que saiu do PSOL porque “no PSB terei a chance de fazer uma aliança mais ampla, com partidos progressistas e de centro, para enfrentar o grupo político que faliu o Rio”. À revista, Freixo comentou o cenário para as próximas eleições nacionais. “Não. Agora, a volta do Lula ao tabuleiro eleitoral mexeu com o cenário, inclusive nos estados. No Rio, o PT de imediato abriu mão de lançar um candidato e indicou apoio a uma grande aliança. O PSB, o PCdoB e o PSOL idem. Com o PDT estamos conversando, mas ainda depende do que acontecerá com a candidatura do Ciro Gomes à Presidência”.

Lembremos que em abril Freixo anunciou que defendia o apoio do PSOL a candidatura Lula (PT) para presidente e ainda pregou a aliança eleitoral com Ciro Gomes para constituir uma frente ampla burguesa para 2022. A então principal “estrela” do PSOL defendeu que seu partido fosse um “puxadinho” do PT e foi além: disse que iria construir uma ampla frente burguesa para a disputa nacional e nos estados, o que incluiria a busca do apoio da Oligarquia Gomes (PDT) e de golpistas do DEM como Paes e Maia. 

De fato, com a atual política de integrar o chamado "centro civilizatório" que apoia o programa ditado pelo OMS (lockdown, vacina e testes, tripé do famoso "fique em casa" para paralisar a luta de classes) não há qualquer motivo para o PSOL não apoiar Lula e uma ampla aliança burguesa para a disputa de 2022. Bolsonaro é usado por um grande arco político (que inclui a Famiglia Marinho e o Itáu) como o "espantalho" de extrema-direita para forjar essa frente de colaboração entre as classes sociais.

Cabe ao Marxistas Revolucionários denunciaram mais esse engodo "civilizatório" defendido por Freixo que está a serviço de construir governos subservientes a nova ordem mundial do capital financeiro, que mesmo posando de "progressistas" e cinicamente "defensores da vida e da ciência" jogam o proletariado e sua vanguarda nas mãos dos verdadeiros genocidas que representam o grande capital e seu terror sanitário!