segunda-feira, 11 de julho de 2022

HÁ 1 ANO DO 11J EM CUBA: CASA BRANCA UTILIZOU CRISE ECONÔMICA PROVOCADA PELA PANDEMIA PARA PATROCINAR MANIFESTAÇÕES CONTRARREVOLUCIONÁRIAS

O governo cabano denunciou que há um ano (11 de julho de 2021) o imperialismo ianque ativou uma operação política para incentivar atos de violência e um golpe brando na Ilha. Miguel Díaz-Canel Bermúdez afirmou que seu povo comemora nesta segunda-feira a vitória do regime castrista contra ase tentativas de desestabilização promovidas pelas Casa Branca. Nesta data, em 2021, manifestantes financiados pelo imperialismo ianque foram às ruas em Cuba aos gritos de "liberdade" e "abaixo a ditadura". Biden usou a crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19 para patrocinar manifestações contra o regime Castrista. 

O agravamento da pandemia da Covid-19 e a situação econômica, a pior em 30 anos, foram o pretexto para as marchas que ocorreram na capital Havana e em outras cidades. Moradores também tinham relatado cortes de eletricidade na ilha, severamente prejudicada pela redução do turismo. 

O governo cubano denunciou que que a mobilização foi de setores ligados aos Estados Unidos, interessados em desestabilizar o país. Gritando principalmente "Pátria e vida", nome de música que distorce o lema castrista “Pátria ou morte” e também "Abaixo a ditadura" e "Não temos medo", manifestantes marcharam pelas ruas de San Antonio de los Baños, uma pequena cidade de 50 mil habitantes a cerca de 30 km da capital Havana. 

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, fez na época um pronunciamento em que acusou os manifestantes de serem financiados pelos Estados Unidos e convocou militantes do Partido Comunista a enfrentá-los. “Não vamos admitir que nenhum contrarrevolucionário, mercenário, vendido ao governo dos EUA, recebendo dinheiro das agências, provoque desestabilização em nosso povo. Haverá uma resposta revolucionária. Estamos convocando todos os revolucionários do país, todos os comunistas, para que saiam às ruas em todos os lugares onde ocorram essas provocações.”. 

Os Trotskistas se somaramm as manifestações em frente única com a base do Partido Comunista Cubano (PCC), lutando na mesma trincheira contra os protestos “mande in USA” e lada a lado com o povo cubano combatem as marchas patrocinada pela CIA. Ao mesmo tempo defendemos um programa de luta pelo reforço da democracia operária e pelo armamento popular contra a ofensiva orquestrada pela Casa Branca!