quarta-feira, 1 de setembro de 2021

BOLSONARO E GUEDES ARROCHAM SALÁRIO DOS TRABALHADORES: MÍNIMO SEM AUMENTO REAL E SERVIDORES COM VENCIMENOS CONGELADOS

O governo do neofascista Bolsonaro definiu o valor do salário mínimo para 2022 sem aumento real, ou seja, sem aumento acima da inflação. O valor proposto pelo estafeta dos rentistas, o ministro Paulo Guedes, de R$ 1.169, consta do projeto da Lei Orçamentária Anual, enviado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (31) ao Congresso. O índice de reajuste do salário mínimo atual, que é R$ 1.100, foi de 6,27%, acrescentando um valor de R$ 69 ao mínimo, o que sequer garante a compra de um único botijão de gás. Hoje o preço do gás de cozinha varia entre R$ 85 e R$ 116.

O percentual usado pelo governo considera o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve ficar em 6,2% em 2022. Como o reajuste do salário mínimo recomendado pela Constituição prevê que ele não pode ser abaixo da inflação, no ano que vem o governo poderá rever esse índice caso isso aconteça. No entanto, o reajuste ínfimo de 2022 vem seguido de um ano em que o salário mínimo teve um reajuste abaixo da inflação, sem que o governo fizesse a correção.

Sem aumento real, os trabalhadores continuarão com o mesmo poder de compra. Ma,s se levarmos em conta que a correção do salário mínimo é feita a partir da inflação do ano anterior, ou seja, de 2021, que ainda não acabou, e a inflação cresce aceleradamente a cada dia, os cidadãos poderão ter seu poder de compra ainda mais reduzido.

O governo decidiu não incluir reajuste para os servidores públicos na proposta de orçamento de 2022, informou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal. Enviada nesta terça-feira (31) ao Congresso Nacional, a proposta prevê, porém, autorização para novos concursos públicos. 

No ano passado, o governo autorizou reajustes somente para os militares, em razão do processo de reestruturação das carreiras.

O governo federal definiu o valor do salário mínimo para 2022 sem aumento real, ou seja, sem aumento acima da inflação.

É preciso sair as ruas para derrotar os ataques do governo Bolsonaro, rompendo com a paralisia imposta pela CUT e os sindicatos pelegos!