quarta-feira, 8 de setembro de 2021

EXÉRCITO SÍRIO ENTRA NO ÚLTIMO REDUTO MILITAR DO DAESH(EI): OUTRA DERROTA DO IMPERIALISMO E DA ESQUERDA REFORMISTA QUE APOIOU A GUERRA CONTRA O REGIME NACIONALISTA DE ASSAD 

Unidades do Exército sírio acompanhadas por destacamentos militares russos entraram ontem (07/09) em Daraa al-Balad, o último reduto de grupos armados terroristas no sul do país, informou nesta quarta-feira um correspondente da agência de notícias Sputnik. Esta é mais uma vitória emblemática do povo sírio e do regime nacionalista de Bashar Assad contra a tentativa do imperialismo ianque de invadir e dividir o país, armando os terroristas do Daesh (Estado Islâmico). Também não podemos esquecer a posição da esquerda revisionista (PSTU, PTS, PCO e afins) diante do ataque imperialista ao país, apoiando os terroristas do EI em nome de uma fictícia “revolução” contra o governo Assad.

Os militares sírios iniciaram buscas em bolsões terroristas localizados em áreas residenciais, procurando por armas e engenhos explosivos improvisados instalados por grupos armados. Os militantes do Daesh que se recusaram a depor as armas e se render estão tentando reforçar suas posições em um campo palestino em Daraa al-Balad e no distrito de Al-Sed. No mês de agosto a situação na província síria de Daraa se deteriorou significativamente quando terroristas atacaram instituições estatais e unidades do Exército local, matando quatro soldados e ferindo oito. 

No início de setembro, na referida província síria forças do EI realizaram uma ofensiva contra instituições do Estado e o Exército local. Vadim Kulit, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, acrescentou que apela aos comandantes de grupos terroristas ilegais para que cessem as provocações armadas e seguirem o caminho para uma “solução de rendição” para a normalizar a situação da população civil.

Apesar das seguidas vitórias das forças armadas sírias, ainda existem zonas do norte do país, incluindo a maior parte da província de Idlib, que ainda seguem sob controle das forças do EI, apoiadas pela Turquia, bem como pelas tropas da OTAN(EUA). Quase todo o leste do país ainda é controlado pelas milícias curdas, que têm o enclave de Israel como principal aliado. Nas restantes regiões do país, as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, restabeleceram o controle total, normalizando a vida da população, tão castigada por uma sangrenta guerra de invasão imperialista contra uma nação soberana.