terça-feira, 7 de setembro de 2021

NADA DE “GOLPE” NO 7 DE SETEMBRO: “CARNAVAL ELEITORAL” FORA DE ÉPOCA BOLSONARISTA... E ATOS ESVAZIADOS DA ESQUERDA REFORMISTA PELO BRASIL

Este 7 de setembro está marcado por um verdadeiro carnaval fora de época bolsonarista em Brasília, Rio e São Paulo, um típico ato eleitoral da extrema-direta para demonstrar força diante da ofensiva do STF, da CPI da Covid e da Rede Globo contra o presidente neofascista. Nada de invasão do STF ou do Congresso Nacional, apenas um pontual conflito que logo foi repremido pela PM de Brasília, quando apoiadores de Bolsonaro quiseram se aproximar do presidente. Bolsonaro apenas afirmou, em seu discurso inicial no começo do dia, que vai continuar “jogando nas quatro linhas” e esperando que o Judiciário faça do mesmo. Por sua vez, os atos da esquerda reformista ocorridos até agora pela manhã, como em Brasília e no Rio de Janeiro, foram muito esvaziados, seguindo as ordens de Lula de "ficar em casa e não aglomerar na pandemia", apostando todas as fichas nas instituições burguesas e não na mobilização popular para barrar a suposta "ameaça fascista".

Como o Blog da LBI havia alertado, os atos convocados por Bolsonaro para hoje são manifestações de caráter eleitoral para coesionar sua base eleitoral e social (cerca de 20% dos votantes). Bolsonaro encontra-se fragilizado, sem apoio dos setores burgueses estratégicos as suas bravatas golpistas, como vimos no manifesto dos banqueiros (Febraban) e do agronegócio, isolado dentro das instituições do regime político.

Lula e o PT usam o “espantalho neofascista” para ampliar suas alianças burguesas, negociando o apoio de FHC, Tasso e Dória em um possível segundo turno da disputa presidencial ao petista e costurando chapas com a centro-direita nos estados.

Desde nossas modestas forças chamamos a mobilizar os trabalhadores da cidade e do campo para colocar abaixo a ditadura “democrática” do capital, o verdadeiro regime “civil” que ataca as liberdades democráticas e explora a classe trabalhadora. 

É preciso romper com a política de colaboração de classes para derrotar o fascismo sanitário imposto pelo Fórum de Davos/OMS e seus capachos, como Bolsonaro, Lula e os governadores genocidas!