segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

10 ANOS APÓS A DESOCUPAÇÃO DO PINHERINHO: PSTU DENUNCIA BRUTAL REPRESSÃO DA PM... MAS AGORA DEFENDE QUE POLÍCIA SEJA UTILIZADA PARA IMPOR NOVOS LOCKDOWNS E REPRIMIR OS TRABALHADORES QUE RESISTEM AO FASCISMO SANITÁRIO

O PSTU, em conjunto correntes internas do PSOL e apoiadores da candidatura Lula que não aceitam a aliança com Alckmin, está organizando neste próximo dia 22.01 um ato para celebrar os 10 anos da resistência a desocupação do Pinheirinho. Corretamente os Morenistas denunciam que “Alckmin e Cury bancaram arsenal de guerra para destruir o Pinheirinho! Eles utilizaram a Tropa de Choque, a Guarda Municipal entre outras forças militares, com um aparato de guerra: helicópteros, caminhões blindados, cavalaria, cães, bombas de gás e efeito moral, balas de borracha e letais”. O vergonhoso é que 10 anos depois o próprio PSTU defende que essa mesma PM assassina seja utilizada pelos governos estaduais para impor novos Lockdows e reprimir os trabalhadores que resistem a essas medidas arbitrária próprias do fascismo sanitário, tanto que os Morenistas reivindicam: “Não basta o esforço de vacinação, é fundamental voltar a recorrer a medidas não farmacológicas, ou seja, é urgente o retorno a medidas severas de distanciamento social, os famosos lockdowns, além do uso de máscaras” (Site PSTU, 05.01.2022).

O PSTU e a esquerda domesticada vêm clamando por um “lockdown nacional”. Em 2021 aplaudiram entusiasticamente as medidas dos governadores burgueses de repressão contra o povo no carnaval, mostrando a “santa aliança” entre o chamado "centro civilizatório" e a Frente Popular. O PSTU engrossou o cínico coro, em defesa da medida arbitrária “Se Bolsonaro é um Pilatos com sangue retinto nas mãos, os governadores têm a sua responsabilidade na conta do colapso atual. Praticamente todos se recusaram a decretar uma quarentena pra valer, mesmo diante das constantes advertências dos comitês científicos... E mesmo diante do caos, os governadores ainda recusam a decretar um lockdown que interrompa todos os serviços não essenciais” (02.03.201). 

Dória, Camilo, Rui Costa e os govenadores adotaram as medidas clamadas pela Frente Popular e pelo PSTU, que cinicamente jogaram toda a responsabilidade em Bolsonaro, desprezando a orquestração mundial em curso com a pandemia do Covid-19.

Seria correto que os Marxistas agora passassem a defender o fim das garantias mínimas democráticas, como o direito de reunião e protestos de rua como o do Pinheirinho, em nome da orientação criminosa da OMS diante da pandemia? Evidentemente que não! 

Desgraçadamente a maioria esmagadora da esquerda domesticada as ordem do capital como PT, PSOL, PSTU, passou a defender a repressão estatal, seguindo a orientação sanitária da OMS, um organismo controlado por corporações da Big Pharma e governos burgueses nacionais.

Quando se questionam essas medidas contra a imposição da nova ordem mundial do medo, da desorganização social e da repressão estatal em nome da “saúde pública” da humanidade, os revisionistas acusam todos de serem de extrema-direita, clamando pela repressão estatal!

Nesta “cruzada” pelo isolamento social rígido, o PSTU no ano passado reclamou da “timidez” dos governadores burgueses e da oposição: “Os que se dizem de oposição não bancam um lockdown... No governo Doria, de São Paulo, ou mesmo nos estados governados pelo PT ou PCdoB, predominam a quarentena fake”. Ainda segundo o PSTU “As direções das centrais deveriam estar organizando a classe em torno a esse programa emergencial... A mesma coisa em relação aos partidos de oposição, que deveriam estar defendendo essas medidas”. 

Agora os Morenistas assumem oficialmente a função de conselheiros da CUT, da Força Sindical e vão além, apresentam essa pauta aos partidos da oposição burguesa e aos governadores neoliberais como Dória, integrando-se oficialmente como “ala esquerda” do chamado “Centro Civilizatório”, exigindo a ação da PM e da repressão estatal para impor as “medidas severas distanciamento social”.

Desgraçadamente, a esquerda domesticada pela OMS e a Big Pharma, adepta da "vacina milagrosa" cujas vendas vem gerando um negócio trilionário, vai no sentido contrário, defendendo a repressão estatal contra as “aglomerações sociais” e se aliando a Igreja reacionária, polícia, a mídia venal e aos governos de plantão, que passaram ser apresentados cinicamente como aliados e parceiros na “defesa da vida”, fechando os olhos que esses setores sempre serviram aos interesses do capital, um sistema onde a vida do povo não tem qualquer valor e importância!

Essa esquerda domesticada como o PSTU qualifica de negacionista as posições da correntes políticas como a LBI que denunciam o uso pelos governos burgueses, de todos os matizes políticos, do aparato repressivo estatal em suposto apoio as “medidas sanitárias” como parte uma ação global dos grandes capitalistas e seus gerentes de plantão em ataque as liberdades democráticas e de organização política dos trabalhadores com o objetivo de impor o recrudescimento global dos regimes políticos no lastro da pandemia mundial. 

Hoje essa política foi abraçada amplamente pelos demais grupos revisionistas, que não questionam a OMS e suas diretrizes a favor da Big Pharma, ao contrário, defendem fielmente essas orientações, chegando a apoiar medidas repressivas contra os que se chocam com as mesmas. Trata-se da adesão na sua versão “portenha” ao “Pacto de União Mundial” que o imperialismo e as burguesias nacionais tentam construir em virtude da pandemia declarada pela OMS.

Nós Marxistas somos absolutamente contrários a repressão que as PM estaduais desatam contra o povo pobre que sai às ruas para trabalhar e ganhar seu sustento para manter suas famílias vivas, sendo brutalmente reprimido pela PM por se oporem aos Lockdowns, como ocorreu a 10 anos atrás no Pinheirinho.