quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

BARRAR NA LUTA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS: ROMPER COM A PARALISIA DAS DIREÇÕES SINDICAIS E CONVOCAR A GREVE NACIONAL DOS ELETRICITÁRIOS!

O governo Bolsonaro, o BNDES e a direção entreguista da Eletrobras apresentaram, em audiência pública realizada nesta 4ª feira detalhes da privatização da companhia, cuja conclusão está prevista para abril. A expectativa atual do governo é que o processo resulte em cerca de R$ 67 bilhões dinheiro que irá para pagar juros da dívida pública, ou seja, para os rentistas. Pela primeira vez, o país terá uma estatal privatizada por meio de um processo de capitalização, que ocorrerá pela oferta de novas ações da companhia à iniciativa privada. O objetivo é reduzir a participação da União no capital social da Eletrobras, que hoje supera os 60%. A privatização está calcada, principalmente, na chamada descotização das usinas da Eletrobras. A descotização é a mudança do regime de comercialização de energia. Hoje, as usinas operam em um regime de cotas e vendem energia a preços mais baixos. Depois da descotização, poderá comercializar energia a preços livres de mercado, aumentando ainda mais o preço da conta de luz para os trabalhadores.

A privatização da Eletrobras é uma das metas do ministro rentista Paulo Guedes à frente da equipe econômica do governo Bolsonaro. De acordo com trabalhadores da estatal, se vingar a privatização da Eletrobrás, o Brasil será o único país do mundo a vender as suas hidrelétricas. 

É urgente organizar e deflagrar a greve geral dos trabalhadores das empresas públicas, unificando todos os segmentos da classe operária que estão sob a ameaça direta da privatização!