terça-feira, 11 de janeiro de 2022

CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA JP MORGAN: ABUTRUES CAPITALISTAS ANUNCIAM QUE MERCADO DA VACINA DARÁ LUCRO MÁXIMO ATÉ 2025... MAS “JURAM” QUE INVESTEM NA VIDA E CIÊNCIA 

Começou ontem a Conferência Anual de Saúde da J.P. Morgan, com os representantes, CEOS e executivos da Big Pharma expondo seus planos para os abutres rentistas em busca do lucro máximo. O evento irá até o dia 13 nos EUA. O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse no encontro nesta segunda-feira (10.01), que uma vacina contra a covid-19 "redesenhada" que visa especificamente a variante Ômicron do novo coronavírus será lançada até março. “Acredito que é o cenário mais provável”, disse Bourla, na conferência anual de saúde do J.P. Morgan, realizada virtualmente este ano que apontou o mercado da vacina para Covid-19 como o que mais gerará lucro até 2025, ou seja, a pandemia estará ativa pelo menos até este ano com o terror sanitário permanente engordando o bolso dos grandes laboratórios capitalistas.

Por sua vez, Christophe Weber, presidente e diretor executivo da Takeda Pharmaceutical Company Limited, reforçou o potencial de crescimento de receita a médio prazo de suas 14 marcas mundiais, incluindo as vacinas para Covid-19. A caminho do crescimento contínuo de primeira linha com potencial para gerar receita incremental até o ano fiscal de 2025 impulsionado por suas 14 marcas mundiais. Além das recentes aprovações da FDA, a forte linha principal da Takeda de cerca de 40 ativos diversos em estágio clínico irá fornecer o potencial para um número. 

A forte execução comercial da Takeda se materializa no crescimento de suas 14 marcas mundiais, que estão a caminho de cumprir sua previsão de crescimento de receita subjacente de +14-16% para o ano fiscal de 2021, sendo esperado continuar ajudando a impulsionar a aceleração de primeira linha, margens competitivas e forte fluxo de caixa a médio prazo.  Além disto, é esperado que cinco terapias de alto potencial em estágio inicial de desenvolvimento, incluindo múltiplas terapias celulares e genéticas, tenham leituras cruciais nos próximos anos, várias das quais com potencial significativo de pico de vendas.

Como se vê não se trata da defesa da sáude e da ciência e sim da busca de lucros bilionários. Nesse caso, o que corresponderia, mais do que isso, é a expropriação total de todas as empresas monopolistas, a começar pelos laboratórios, para colocá-los para trabalhar sob o controle de seus trabalhadores, com comissões de cientistas dispostos a usar seus recursos e conhecimentos ao a serviço da saúde do todo.