segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

ESQUERDA REFORMISTA RESOLVEU TIRAR A MÁSCARA: ASSUMIU QUE REPRESENTA OS INTERESSES POLÍTICOS DO CAPITAL FINANCEIRO INTERNACIONAL NO PAÍS E QUE OS GRANDES RENTISTAS DESEJAM “TIRAR BOLSONARO E EMPOSSAR LULA” 

O CEO da BlackRock na América Latina, Dominik Rohe, declarou à mídia corporativa tupiniquim que mais “nenhum investimento será feito no Brasil até o fim do governo Jair Bolsonaro”. A BlackRock é “somente” o maior fundo do rentismo financeiro do mundo. Rohe afirmou que o fundo só voltará a investir no país após a mudança do governo. Ao que tudo indica, segundo a “decisão soberana” da governança mundial do capital financeiro, Bolsonaro deve deixar o Planalto no final deste ano, após a eleição, cedendo a gerência do Estado capitalista ao ex-presidente Lula. Porém, o mais revelador do grau de integração da esquerda reformista ao Fórum de Davos, é a razão elencada pelo rentismo ao abraçar a candidatura de Lula. Como motivo para a decisão da Black Rock, Rohe citou o negacionismo de Bolsonaro. Historicamente o capital financeiro não gosta de correr risco algum, sempre coloca suas “fichas” na aposta mais segura para sua acumulação parasitária. Realmente hoje é o PT e seus apêndice quem melhor representa programaticamente a defesa dos grandes investimentos do capital financeiro, estamos falando obviamente do trilionário negócio mundial da pandemia e do “cardápio” das corporações imperialistas da Big Pharma, testes PCR, vacinas experimentais, respiradores, máscaras e etc... Trata-se de uma tentativa desesperada de retomar as taxas de lucros do capital, através de todos os mecanismos econômicos e sanitários da pandemia, ou seja forçar uma depressão (Lockdown, isolamento social e restrições de circulação), para depois voltar a crescer com o “motor de propulsão” da indústria farmacêutica e da Big Tech, não por coincidência o maior beneficiado com o coronavírus foi Bill Gates que investiu pesado nas duas pontas. Lula é novamente o “cara” para o imperialismo e Bolsonaro apenas um dejeto já descartado, que deixou de ser útil ao capital financeiro internacional.