segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

MOBILIZAÇÃO MULTITUDINÁRIA NA BÉLGICA CONTRA O PASSAPORTE SANITÁRIO: AVANÇA A LUTA CONTRA O NEOFASCISMO SANITÁRIO NA EUROPA 

Um protesto multitudinário contra as medidas de restrição sanitária devido à pandemia de covid ocorrido no último domingo(23/01), na capital belga, levou a violentos confrontos com forças de segurança e apelos à demissão do reacionário Governo, que segue como um fantoche das ordens da governança global do capital financeiro. Uma grande parte da manifestação, que incluiu dezenas de milhares de pessoas, tentou romper o cordão policial. Os participantes jogaram pedras e garrafas nas tropas da polícia, que respondeu aos manifestantes com canhões de água, morteiros e bombas letais. A utilização “sanitária” de canhões de água contra milhares de ativistas, enquanto a temperatura do ar em Bruxelas está em abaixo de quatro graus, óbvio que deve seguir os protocolos científicos da OMS…

A manifestação de Bruxelas, não autorizada pelas autoridades da cidade, foi organizada pela organização não governamental “EuropeansUnited”, que inclui ativistas de diferentes setores políticos da esquerda combativa. Um dos organizadores do protesto declarou a mídia local que os participantes incluem cidadãos da Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha, Itália, Polônia e Romênia. "Vemos como, em resposta à crise da saúde, as autoridades aplicam medidas que transformam nossa sociedade democrática e livre em uma sociedade autoritária. Inúmeras liberdades dos cidadãos são restringidas, medidas como o toque de recolher são introduzidas, o que parecia ser uma coisa do passado para sempre. Ao mesmo tempo, não vemos o resultado dessas medidas", afirmou o ativista a rede BBC.

A importante marcha terminou no Parque Cinquantenaire, em Bruxelas, onde foi lida uma petição com pedidos de renúncia do governo neoliberal, que se intitula de “União Nacional”, com o rótulo de “Coalizão Vivaldi” encabeçada pelo neofascista Alexander De Croo. Ao final do massivo protesto foi lido um manifesto de denúncia: "O Governo submisso a realeza que violou a Constituição e as liberdades democráticas fundamentais dos seus cidadãos deve renunciar e convocar eleições antecipadas no país”.