quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

NÃO AO BANIMENTO DO TELEGRAM! CENSURA ESTATAL APOIADA PELA BIG TECH E A GLOBO É APLAUDIDA PELA ESQUERDA DOMESTICADA

O reacionário Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prestes a passar o cargo para o ministro Edson Fachin, quer deixar o “legado” do controle da informação e da censura nas redes sociais e para isso vem tomando medidas arbitrárias contra o aplicativo russo Telegram. Ele estuda a possibilidade de banir o aplicativo no Brasil. A liberdade de expressão no Brasil está cada vez mais escassa e, o direito de se expressar, manifestar e debater ideias, limitados pelos ministros do STF, que se colocam como ‘editores da nação’. Em Editorial a Famiglia Marinho reclama “O aplicativo de mensagens Telegram traz um desafio para as autoridades eleitorais no combate à desinformação. Criado por russos, gerido por uma empresa com sede em Dubai, ele não impõe limite ao envio de mensagens, não tem políticas de moderação dignas do nome, nem representação jurídica ou endereço no Brasil. Pior: não se dá ao trabalho nem de responder às tentativas de notificação feitas pela Justiça Eleitoral brasileira desde 2018. Presente em 53% dos celulares brasileiros, o Telegram se comporta como se estivesse acima das leis. É um deboche.” O Telegram vem sendo perseguido pela grande mídia como a Globo e o TSE. Trata-se de uma ação da Big Tech, com o apoio da justiça burguesa, da Famiglia Marinho e da esquerda domesticada para impor sua verdade suprema e nessa senda buscam banir o Telegram do Brasil e censurar as redes sociais. Essa medida arbitrária deve ser rechaçada pelos verdadeiros democratas e a esquerda revolucionária inimiga da nova ordem do terror sanitário!

O TSE já firmou parcerias com outras plataformas, como o WhatsApp, Twitter e Facebook para conter fake news nas eleições. No dia 16 de dezembro, o ministro enviou um ofício ao diretor executivo do Telegram, Pavel Durov, solicitando uma reunião para discutir uma eventual cooperação. No entanto, os e-mails não foram respondidos. No início de janeiro, Barroso defendeu que, se o Telegram não colaborar com a Justiça Eleitoral e continuar sem representação efetiva no Brasil, o Congresso Nacional deveria banir sua atuação em território nacional.

Segundo a Revista Fórum, um dos porta-vozes da direita domesticada no Brasil,  “Telegram ignora Justiça brasileira e Barroso pode bani-lo durante as eleições” e complementa “Após quatro tentativas de contato com a direção do aplicativo russo, para que empresa se comprometa com a legislação eleitoral, presidente do TSE pode tirá-lo do ar durante o pleito. Bolsonaristas usam ferramenta para espalhar fake News”. Em resumo, esses canalhas reformistas apoiam a censura da Big Tech em nome do combate ao bolsonarismo.

A Revista Fórum cinicamente comemora a censura em curso: “Segundo fontes de dentro do TSE, Luís Roberto Barroso, presidente da corte, com o apoio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, já cogita banir o uso do aplicativo no país durante o período eleitoral, uma vez que as falanges bolsonaristas radicais migraram em massa para o serviço e de lá espalham um gigantesco fluxo de fake news, razão pela qual o Telegram não pode ficar sem regulação por aqui no curso do processo que elegerá o próximo presidente da República, governadores e parlamentares do Congresso Nacional e das assembleias legislativas”.

O serviço é um ponto de conflito constante entre países da União Europeia e os EUA em relação à Rússia, nação de origem do aplicativo. O Ministério da Justiça da Alemanha, por exemplo, já tentou por várias vezes entrar em contato com os responsáveis pelo serviço instantâneo de mensagens, para estabelecer normas para seu funcionamento em território alemão, e assim como ocorreu com o TSE, foi corretamente ignorado.

Somos absolutamente contrários a essa política suicida porque primeiro censuram a extrema direita depois caçam a extrema-esquerda. A Nova Ordem mundial do fascismo sanitário só admite a liberdade para o chamado Centro Civilizatório, o “resto” são párias a serem perseguidos em nome da “defesa da democracia”.

Mais uma vez alertamos que o cretinismo das corporações imperialistas da Big Tech, todas comandadas de fato pelo Deep State, avança sem contar com a resistência contrária dos que dizem reivindicar o direito da liberdade de expressão. É apenas o início do recrudescimento das iniciativas repressivas do imperialismo contra os direitos democráticos.