sábado, 7 de maio de 2022

PT E ESQUERDA BURGUESA APLAUDEM A FARSA DA “DEMOCRACIA MADE IN CIA”: DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA DECLARA “TEMOS MUITA CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS. BRASIL TEM FORTE HISTÓRICO DE ELEIÇÕES LIVRES E JUSTAS COM TRANSPARÊNCIA”

O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, ao ser questionado sobre a orientação que a CIA deu a Jair Bolsonaro (PL) para que não atacasse o processo eleitoral, afirmou que os brasileiros “precisam ter confiança em seu sistema eleitoral”. “Nos engajamos com os nossos parceiros brasileiros [...] Nossa conclusão tem sido que, assim como os Estados Unidos, o Brasil é uma democracia forte e ambos temos o compromisso de garantir nossas democracias decididas pelo povo”, destacou o norte-americano. “Temos muita confiança nas instituições democráticas do Brasil. O Brasil tem um forte histórico de eleições livres e justas com transparência e altos níveis de participação eleitoral. E é importante que os brasileiros, enquanto aguardam ansiosamente as eleições deste ano, tenham confiança em seu sistema eleitoral”, afirmou no que foi aplaudido por Lula, o PT e esquerda burguesa, como o portal 247, que abarca o arco frente populista, incluindo o PCO.

Segundo Price, é importante mostrar “que o Brasil está novamente em posição de demonstrar ao mundo, através dessas eleições, a força duradoura da democracia brasileira”. 

O Departamento de Estado dos EUA, do qual Ned Price é porta-voz, participou ativamente do golpe de 2016 no Brasil, assim como outras instituições norte-americanas (FBI, Ministério da Justiça, etc.), apoiando o ex-juiz parcial Sergio Moro em sua jornada contra o PT e o ex-presidente Lula.

A subsecretária de Assuntos Políticos do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, que recentemente visitou o Brasil, disse ter confiança no sistema de votação brasileiro. A secretária ficou famosa quando, após participar das manifestações na Praça Maidan que levaram ao golpe da Ucrânia em 2014, vazou um áudio seu no qual ela admitia a participação dos EUA no golpe e mandava a União Europeia “se foder”.