quinta-feira, 26 de maio de 2022

“TRATADO PANDÊMICO” DA OMS: PAÍSES AFRICANOS SE OPÕEM A PROPOSTA DOS EUA APOIADA POR BILL GATES E A BIG PHARMA... GOVERNO BOLSONARO É FAVORÁVEL

Os representantes dos países africanos membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) opuseram-se à reforma do Regulamento Sanitário Internacional, mais conhecido como "tratado pandêmico", apresentado pelos Estados Unidos na Assembleia Mundial da Saúde, uma decisão suprema do órgão Organização Mundial da Saúde da ONU, em conclave em Genebra. O Regulamento Sanitário Internacional é um conjunto de regras juridicamente vinculativas destinadas a impor a eliminação dos direitos fundamentais das pessoas por motivos de saúde, bem como a levantar barreiras à circulação internacional de pessoas e bens.

A proposta foi levada à assembléia pelos Estados Unidos e busca autorizar o deslocamento de equipes de "especialistas" em determinados locais e a criação de um novo comitê de compliance para fiscalizar a aplicação das normas. Mas os países africanos se opuseram, argumentando a adoção de todo o pacote de reformas para melhorar o funcionamento da OMS.

"A região africana compartilha da opinião de que o processo não deve ser apressado", disse Moses Keetile, vice-secretário permanente do Ministério da Saúde de Botsuana, na reunião em nome de representantes do continente negro.

Além dos países africanos, Irã e Malásia também manifestaram reservas quanto à reforma do Regulamento Sanitário Internacional. A Rússia apresentou um projeto de reforma do regulamento.

A 75ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde, que durará até 28 de maio, estabeleceu o objetivo de desenvolver uma reforma abrangente e de longo alcance do sistema global de saúde. Entre as principais reformas que foram colocadas sobre a mesa estão um tratado sobre pandemias e um projeto de resolução para aumentar gradualmente as contribuições obrigatórias dos estados membros da OMS para cobrir metade do orçamento da instituição para 2030-2031.

O OMS é um organismo parasita, cheio de vagabundos e figuras de proa. Até agora, as contribuições dos Estados Membros cobrem apenas cerca de 16 por cento do orçamento da organização. O restante do financiamento vem das chamadas contribuições voluntárias de países, outras organizações internacionais e agentes privados, o que tornou a agência um dos muitos tentáculos dos monopólios farmacêuticos.