domingo, 14 de agosto de 2022

OFENSIVA NEOLIBERAL: CONTIGENTE DE TRABALHADORES PRECARIZADOS ATINGE RECORDE NO PAÍS  

Com 39,3 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, a maior concentração de brasileiros nessa situação se encontra no Pará (61,8%), seguida do Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%), bem acima da média nacional de 40%. O trabalho precário, sem carteira assinada e com baixos salários, atinge mais da metade dos brasileiros ocupados em onze das 27 unidades da federação, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem acima da taxa de informalidade de 40% no Brasil, registrada no segundo trimestre. Essa ofensiva capitalista neoliberal deve ser combatida pelos trabalhadores com a luta direta que vem sendo sabotada pela CUT e a burocracia sindical que joga todas as fichas no circo eleitoral da democracia dos ricos, apoiando a candidatuta petucana de Lula&Alckmin.

Considerando os Estados em que a taxa de informalidades está acima da média nacional, são 17 do total de unidades da federação. A maior concentração dos brasileiros nessa situação se encontra nas regiões Norte e Nordeste. Entre os estados que ficaram bem acima da média nacional estão o Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%).

Com o desemprego atingindo 10,1 milhões de brasileiros, a redução na taxa de desocupação para 9,3% verificada no segundo trimestre não aliviou a vida de 39,3 milhões que estão na informalidade – um recorde na série histórica do IBGE desde 2015. Com empregos precários e com renda menor, enfrentam a carestia, particularmente nos preços dos alimentos que não param de subir no desgoverno Bolsonaro.

A taxa de desemprego está acima da média nacional em 14 estados: BA (15,5%), PE (13,6%), SE (12.7%), RJ (12,6%), PB (12,2%), RN (12,0%), AC (11,9%), DF (11,5%), AP (11,4%), AL (11,1%), MA (10,8%), CE (10,4%), AM (10,4%), e PI (9,4%).

De acordo com o IBGE, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.652, uma queda de 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794). Os dados do IBGE foram divulgados na sexta-feira (12).