quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

ENQUANTO GENODINA BOLUARTE ENFRENTA UMA REBELIÃO POPULAR NO PERU: LULA O “DEMOCRATA” APOIA A TERRORISTA QUE JÁ ASSASSINOU UMA CENTENA DE ATIVISTAS QUE LUTAVAM CONTRA O GOLPE DE ESTADO 

Milhares de trabalhadores rurais e urbanos de todas as áreas do interior do Peru iniciaram uma mobilização popular para marchar e ocupar Lima, capital do país, nesta última terça-feira, 17 de janeiro, exigindo eleições imediatas e a renúncia da presidente golpista Dina Boluarte. Enquanto isso no Brasil, o “democrata” Lula empenha todos seus esforços diplomáticos internacionais para legitimar o governo da terrorista Genodina Boluarte, que já assassinou mais de 100 ativistas que lutavam com o golpe de Estado no Peru.

A “Marcha dos quatro cantos”, assim batizada politicamente em referência ao grande protesto que levou à renúncia do ex-presidente Alberto Fujimori no ano 2000, terá duração de dois dias e culminará nas próprias portas do Palácio do Governo em Lima, quando já está marcado um dia de “paro geral” no Peru.

Nas ruas, o clima pode ficar ainda violento. Enquanto os manifestantes montavam cerca de 100 bloqueios de estradas, o governo terrorista de Boluarte autorizou ontem os militares a interromper as marchas, em um toque de recolher. Entretanto os trabalhadores que participam da mobilização não temem enfrentar uma repressão brutal de genodina.

A presidenta golpista, que conta com o suporte do Itamaraty brasileiro, decretou no último sábado o “estado de emergência” por um período de 30 dias. O decreto da ditadura peruana implica na suspensão dos direitos constitucionais de pessoas em diversas regiões e cidades do país, e ordena que a Polícia Nacional controle a ordem interna do Peru com o apoio das Forças Armadas.

Além da renúncia de Boluarte e da antecipação das eleições para 2023, os manifestantes exigem  o fechamento do Congresso, que definiu a saída de Castillo sem julgamento político, e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Os Marxistas Leninistas combatem junto as massas peruanas, levantando as palavras de ordem de tomada do poder, através da construção de organismos revolucionários da classe operária e do campesinato, totalmente independentes da institucionalidade burguesa.