sábado, 21 de janeiro de 2023

PENTÁGONO MANDA EXONERAR COMANDANTE MILITAR BRASILEIRO QUE NÃO SE ENQUADROU NA “PAUTA DEMOCRÁTICA” DA CASA BRANCA: LULA SEGUE LIVRE PARA FAZER DEMAGOGIA IDENTITÁRIA ENQUANTO ATACA AS CONDIÇÕES DE VIDA DA CLASSE TRABALHADORA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu neste sábado o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército. A ordem para exonerar Júlio veio diretamente do Pentágono, a Casa Branca desde a posse do velho pelego petista monitora diretamente as FFAA brasileiras no sentido de impor no Alto Comandante generais totalmente alinhados com a “Pauta Democrática” empunhada por Biden para desviar a latente rebelião popular mundial contra a profunda crise capitalista.

O general que agora assumiu o comando do exército,Tomás Miguel, fez um discurso na última quarta-feira(18/01), em um evento militar, defendendo enfaticamente a “democracia” e a “lisura” processo eleitoral fraudulento em triunfou Lula. A “narrativa democrática“ do General Tomás, genocida do povo haitiano, feito em uma tribuna militar para golpistas crônicos, parecia ter sido redigida na redação das Organizações Globo, que por sinal representa oficiosamente o Departamento de Estado ianque em nosso país. A ilusão difundida pela esquerda tupiniquim,adomesticada pelo capital financeiro, de que as FFAA são “bolsonaristas” significa um distracionismo completo para o movimento operário.

Desde o golpe militar de 1964, que instalou o regime dos generais por vinte anos no Brasil e deitou raízes até hoje, o Alto Comando Militar brasileiro é treinado logisticamente, preparado políticamente e nomeado diretamente pelo Pentágono. A lorota de que os generais bolsonaristas estavam preparando um golpe no patético 8 de Janeiro, serve apenas para camuflar os ataques que o governo burguês da Frente Ampla já está perpetrando contra os trabalhadores e a população pobre. Como o conjunto da esquerda reformista substituiu a luta de classes contra o capitalismo, pela pendenga eleitoral “esquerda X direita”, Lula segue livre para fazer toda sorte de demagogia indentitária, eco-imperialista e “democrática”, enquanto desfere uma ofensiva neoliberal contra as condições de vida do proletariado brasileiro.