TRANSUMANISMO: A ÚLTIMA FRONTEIRA DO NEOLIBERALISMO
O neoliberalismo se propôs a missão filosófica de “libertar” o indivíduo de todos os comprometimentos coletivos ou estatais, também de toda forma de limite ou fronteira imposta socialmente. Após décadas de destruição cultural e ideológica, a última fronteira se tornou o próprio corpo humano. É aí que surge o transumanismo, o projeto científico de superação do humano através da desconstrução do corpo humano e da fusão do homem com a máquina. Seria a maior conquista da ciência do capital, porque ao contrário do que hoje é proferido pela “religião” do consórcio midiático mundial, a ciência tem sim um caráter de classe e não é única, podendo existir várias ciências de acordo com os interesses históricos, tanto de abordagens sociais antagônicas, como a que classe social corresponde cada projeto científico. Em síntese o transumanismo seria a promessa da “vida eterna”, agora não mais promovida pelas religiões, mas sim pela ciência, através de laboratórios de alta tecnologia, controlados pelos maiores magnatas financeiros do planeta.