quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

COMANDO MILITAR DE ASSALTO SIONISTA SOB O DISFARCE DA “AJUDA HUMANITÁRIA A BRUMADINHO” VEIO OPERAR MISSÃO SECRETA NA AMÉRICA LATINA: MILITARES ISRAELENSES SEGUIRAM PARA A COLÔMBIA, FICANDO DE PRONTIDÃO PARA UM ATAQUE "CIRÚRGICO" CONTRA O PRESIDENTE MADURO NA VENEZUELA 


Muitos militantes de esquerda protestaram com toda a razão contra a presença dos 140 militares israelenses que vieram ao Brasil a pedido de fascista Bolsonaro para supostamente prestar “ajuda humanitária” na tragédia de Brumadinho. As mãos manchadas de sangue das tropas sionistas nos seguidos massacres ao povo palestino deixam claro que estes são assassinos profissionais racistas e não “socorristas militares”. Entretanto a questão é muito mais grave. O pedido de “auxílio” de Bolsonaro a Benjamin Netanyahu (completamente inútil diga-se de passagem) foi apenas uma camuflagem para encobrir a verdadeira missão que militares ultra-treinados dentro da delegação vieram operar na América Latina: organizar um ataque mortal cirúrgico contra Nicolás Maduro usando o território fronteiriço da Colômbia com a Venezuela como base para uma ação secreta. Não por acaso, chegaram no Brasil dia 27 com 16 toneladas em equipamentos e, apenas quatro dias depois, anunciaram que iriam embora. Formalmente declararam seu retorno à Israel, porém seu verdadeiro destino é a Colômbia, país que é a “cabeça de ponte” do imperialismo ianque no continente latino-americano. Esse “comando militar de assalto” sionista ficará estacionado na Colômbia de prontidão para um ataque fatal contra o presidente Maduro. Não é a primeira vez que Israel executa este tipo de ação militar especializada, o melhor exemplo foi em Uganda no ano de 1976. Naquele ano, militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) sequestraram um voo que seguia de Tel Aviv para Paris após entrarem a bordo em uma parada em Atenas e o desviaram para Entebbe, capital do país africano. Foram mantidos reféns 94 passageiros de maioria israelense, junto a 12 tripulantes, sob a exigência de libertação dos presos políticos palestinos. Como resposta Israel acionou um “comando militar de assalto” sionista para matar os militantes da FPLP em Uganda. Após um voo secreto de 4 mil quilômetros, membros das forças especiais israelenses invadiram o terminal sob a escuridão, resgataram quase todos os reféns, matando os palestinos. O único morto entre os membros das forças especiais foi o comandante Yonatan Netanyahu, irmão mais velho do atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que se tornou um herói nacional. Israel tentou fazer uma operação análoga anos antes, durante as Olimpíadas de Munique de 1972, para matar os militantes palestinos que sequestraram atletas israelenses, mas o governo socialdemocrarta do chanceler Willy Brand não permitiu que Israel enviasse um “Comando Sayeret”, como é conhecido, para liquidar os palestinos. Essa unidade é a mais especializada no interior das FFAA israelenses, podendo agora agir a qualquer momento na Venezuela diante de uma necessidade extrema. Não por coincidência Maduro denunciou ontem que “Sem dúvida, Donald Trump deu a ordem para me matar e planejou com o governo colombiano”. Nesse sentido, é patética a ingênua reclamação do PSTU de que não há “Nada de nobre na ‘ajuda humanitária’ israelense em Brumadinho”, uma denúncia que “em nada” pontua o verdadeiro objetivo da missão do “comando militar de assalto” sionista camuflada de “socorristas humanitários”. Essa “cegueira” do PSTU deve-se a que os Morenistas são aliados da oposição burguesa de direita na Venezuela ao defenderem o “Fora Maduro”. Nada do que alertamos publicamente no BLOG da LBI com relação a presença dos militares israelenses se aproxima de algum tipo de “teoria da conspiração” como costuma tratar assuntos desse tipo a esquerda reformista adaptada ao regime da democracia burguesa. Trata-se de uma realidade que ocorre no marco de mais um capítulo sórdido da guerra aberta que Trump faz contra o governo Maduro, usando seus parceiros Israel (Netanyahu), Colômbia (Ivan Duque) e Brasil (Bolsonaro) como parte das delicadas e secretas operações militares na Venezuela, que tem forças armadas bem treinadas, com forte poderio bélico e que ainda são fiéis ao Chavismo. Para derrotar as orquestrações imperialistas em curso é preciso desde já denunciar publicamente que o verdadeiro objetivo dos soldados israelenses que estiveram no Brasil reside em ser mais uma opção de ataque da Casa Branca ao governo nacionalista burguês do PSUV!



COMEÇOU A "LIQUIDAÇÃO GERAL": GUEDES E CASTELLO BRANCO VENDEM ÚNICA REFINARIA DA PETROBRAS NOS EUA POR UM TERÇO DO SEU VALOR DE MERCADO, MAS SÉRGIO MORO ACHA TUDO PERFEITAMENTE LEGAL...



A direção da Petrobras anunciou nesta quarta-feira (30/01) que assinou a venda de sua única refinaria nos EUA, localizada em Pasadena para a transnacional imperialista Chevron, uma das gigantes do setor energético mundial, pela bagatela de US$ 562 milhões, ou seja, um terço do seu valor real de mercado. A operação financeira ainda depende de aprovação de órgãos de regulação no Brasil e nos Estados Unidos, porém a equipe econômica do governo neofascista de Bolsonaro, comandada por Paulo Guedes já deu seu "OK" para a transação comercial. O valor da nominal da "venda" é equivalente a metade do preço que o governo Lula pagou para comprar a refinaria em 2006, pouco mais de US$ 1,2 bilhão, porém a Petrobras fez investimentos pesados para modernizar a refinaria de Pasadena (Texas) com o objetivo estratégico de conquistar uma importante plataforma internacional para industrializar o petróleo brasileiro fora do país. Com poucas e antigas refinarias em funcionamento no Brasil para processar um potencial energético mineral em franca expansão(Pré Sal), o então presidente Lula deu início a um plano de construção de novas e modernas refinarias no país, além da importante aquisição da planta de Pasadena nos EUA. Esta política voltada ao nacionalismo burguês por parte do governo da Frente Popular (PT, PCdoB, PSB) logo atrairia a fúria do do imperialismo ianque, que para proteger os interesses econômicos de suas empresas de petróleo e derivados impulsiona no Brasil a malfadada "Operação Lava Jato" que rapidamente "descobre" um "mar de lama na Petrobras", paralisando todos seus projetos estratégicos. O processo de desmonte da maior empresa estatal brasileira só foi possível graças a cumplicidade do governo Dilma, que avalizou pessoalmente a criação da "República de Curitiba", onde o justiceiro Sérgio Moro ocupando a "presidência" deu prosseguimento à perseguição das lideranças petistas mais ligadas a Petrobras. Hoje o Brasil importa (gerando um enorme deficit na balança comercial) a grande maioria dos derivados do petróleo cru, como a gasolina, diesel, querosene para aviação, lubrificantes e nafta. As obras das novas refinarias ainda em construção foram paralisadas (Comperj)e os novos projetos nem saíram do papel (refinarias Premium). Agora o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, com a "doação" de Pasadena, dá continuidade ao "processo de desalavancagem", ou melhor "liquidação geral", iniciado por Dilma, hoje acelerado pelo Ministro Paulo Guedes e seu chefe neofascista Bolsonaro. Não estranhamos que  o "paladino" do combate a corrupção na Petrobras, Moro, fique completamente calado diante deste estelionato financeiro de Pasadina, afinal seu patrão Trump gostou muito do negócio...Os operários e trabalhadores da Petrobras devem responder imediatamente com a ação direta ao "queima" neoliberal da estatal, ordenada diretamente pelo capital imperialista, romper com a política de colaboração de classes das burocracias sindicais é o primeiro passo! Organizar a greve geral petroleira para colocar a estatal sob o controle dos trabalhadores!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

ENTERRO DE VAVÁ: O CANALHA  TOFFOLI, ALA ESQUERDA DO BOLSONARISMO, QUERIA QUE O IRMÃO DEFUNTO FOSSE VELADO POR LULA DENTRO DE UM QUARTEL...


O espetáculo de horrores da "República de Curitiba" e sua "Operação Lava Jato" segue vigendo em plena etapa do novo regime político bonapartista, agora comandado diretamente pelo neofascista Bolsonaro, com o suporte do justiceiro Moro. O último capítulo do show de barbaridades cometidos pela máfia togada diz respeito ao enterro do irmão mais velho de Lula, apelidado carinhosamente pela família de Vavá. Como um direito constitucional assegurado, Lula requereu da justiça o deslocamento até o velório e posterior sepultamento do seu irmão em São Paulo, mas não para nossa surpresa os capachos de Moro, seja em sua antiga vara penal ou mesmo no TRF4, não poderiam admitir que um "simples enterro" pudesse catalizar todo o sentimento de revolta popular contra o golpe e seu governo neofascista. A "República de Curitiba" simplesmente negou ao "apenado" Lula um direito básico assegurado a qualquer cidadão que esteja sob a guarda do sistema penitenciário. Nem mesmo a ditadura militar negou que exilados políticos pudessem participar do enterro dos ex- presidentes João Goulart e Juscelino Kubitschek, ou mesmo que o próprio Lula preso no DOPS em 1980 fosse ao velório de sua querida mãe. Porém a Lava Jato mais se assemelha a "Operação Condor", de extermínio físico de lideranças de esquerda, do que a uma "simples" perseguição judicial (lawfare). A "mão pesada" dos lacaios de Moro teve um "contra-ponto"dentro do próprio regime vigente, o presidente em exercício general Mourão e seu fiel escudeiro na presidência do STF, Dias  Toffoli, manifestaram-se por uma saída política menos aberrante, mas não menos canalha, Toffolli autorizou que Lula fosse velar seu irmão (corpo presente) no interior de um quartel em São Paulo. Obviamente que Lula e a direção nacional do PT não aceitaram a absurda "proposta" de Toffoli, embora parlamentares petistas tenham comemorado a decisão do STF como uma "vitória". Não é demais recordar que Dias foi indicado ao Supremo pelo PT, onde ocupou posições importantes como membro da tendência majoritária "Articulação" ligada a Lula e José Dirceu. Toffoli agora pertence ao núcleo duro do regime bonapartista, mais especificamente a sua ala militar comandada pelos generais Augusto Heleno, Hamilton Mourão e Fernando Azevedo e Silva, este último seu "tutor" no STF.  Está claro para qualquer observador político minimamente atento, que Lula só recuperará suas garantias constitucionais elementares com a derrubada revolucionária do atual regime vigente.
GUEDES MANDA SEU ESTAFETA ANUNCIAR "QUEIMA" GERAL DAS ESTATAIS: MILITARES MANTÉM UM SILÊNCIO "OBSEQUIOSO" 


O Secretário de Desestatização e Desinvestimentos do Governo Federal, Salim Mattar (subordinado diretamente ao Ministro da Economia Paulo Guedes), afirmou nesta terça-feira (29/01) que apenas a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal deverão ser preservadas como empresas estatais. O rentista que agora ocupa um importante posto no Planalto fez questão de enfatizar ironicamente:"Somente estas três deverão permanecer, e bem magrinhas", concluiu Mattar durante evento do banco Credit Suisse em São Paulo, acrescentando ainda que esta é a vontade do ministro da Economia, Paulo Guedes. As declarações de Salim não são propriamente uma surpresa, desde a campanha eleitoral a equipe de Paulo Guedes que assessorava Bolsonaro não escondia seus desejos privatistas mais "selvagens", porém quando Guedes tomou posse do seu "superministério" suas declarações e atos concretos no caminho privatista ainda não se efetivaram. Não que o "rentista chefe" do governo neofascista tenha mudado de posição, acontece que parece estar bloqueado transitoriamente por outro setor do Planalto que exige "calma e parcimônia" no processo de liquidação das empresas estatais. Este setor "resiliente" as privatizações a "qualquer preço" que nos referimos é obviamente a ala militar do governo, liderada pelos generais Augusto Heleno e Mourão. É politicamente sintomático que o próprio Guedes escale um "segunda linha" do governo para dar as declarações que caberiam ao próprio "superministro", e justamente no momento em que assumiu temporariamente Mourão na presidência da república, em função da cirurgia da suposta facada de Bolsonaro. Parece mesmo que Guedes e sua equipe de ratos "financistas" queriam testar a correlação de forças no interior do próprio poder central. Hoje todo o peso da mídia corporativa é lançado no sentido de pressionar Bolsonaro a agilizar as "reformas" e acelerar as privatizações ainda neste começo de ano, para isto vem "estourando" escândalos que atingem diretamente a família do presidente neofascista. Mas Bolsonaro parece estar se alinhando mais com o setor militar do seu governo do que com a ala rentista, apoiada também pelo justiceiro Sérgio Moro, é público e notório a tutela política que o General Heleno exerce sobre o "ex-capitão". Diante das declarações atuais do "mascate" Salim, que também é proprietário do Grupo Localiza, os generais do governo exerceram um silêncio "obsequioso", talvez esperando o próprio Bolsonaro se manifestar quando reassumir a presidência. O certo mesmo é que o imperialismo acabará impondo sua sanha neoliberal e os militares apesar de alguns "senões" acabem cedendo plenamente, porém este cenário ocorrerá em uma etapa de profunda crise do regime bonapartista, lastreada pelo colapso da economia capitalista brasileira em aguda recessão. O movimento operário deve tomar a iniciativa política e impulsionar uma ampla campanha de ação em defesa das empresas estatais, sob controle dos trabalhadores!

terça-feira, 29 de janeiro de 2019


“ASSEMBLEIA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA” EM 20 DE FEVEREIRO: BUROCRACIA SINDICAL DA CUT, CTB E CONLUTAS SE RECUSA A ORGANIZAR A GREVE GERAL, CONVOCANDO ATO MIDIÁTICO EM BUSCA DE UM ACORDO COM O GOVERNO BOLSONARO!


Todas as centrais sindicais (CUT, CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB) estão convocando para o próximo dia 20 de fevereiro uma “Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora”. A burocracia sindical de conjunto resolveu realizar um ato político midiático domesticado na Praça da Sé, em São Paulo, sem convocar assembleias de base e chamar lutas concretas nos locais de trabalho, muito menos organizar a Greve Geral nas categorias estratégicas contra o governo Bolsonaro e sua Reforma neoliberal da Previdência. Trata-se de uma medida cosmética tardia e limitada levando-se em conta que o governo já impôs nesse mês de janeiro o “Pente-Fino no INSS” aterrorizando os trabalhadores. Também irá apresentar nos próximos dias no parlamento seu pacote de ataques a seguridade social dos trabalhadores. A Medida Provisória 871 em vigor visa acabar com o benefício de milhões de brasileiros (economizar 9,8 bilhões) e tem outro item extremamente perverso que é a mudança de regras para quem, depois de um período de 36 meses sem contribuir, voltar a contribuir para a Previdência Social. A equipe econômica do Planalto incluiu na MP artigo que dificulta o acesso a benefícios previdenciários como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e auxílio-reclusão. Isso significa que o trabalhador ou trabalhadora informal que conseguir um emprego formal e voltar a contribuir ao INSS terá de cumpri novamente a carência de 10 a 24 meses para poder receber o benefício pago a quem está temporariamente incapaz de trabalhar, quem se afasta por causa do nascimento de um filho ou quem está preso e tem valor destinado à família. A MP coloca todos os aposentados na condição de potenciais fraudadores da Previdência Social, agora também poderá prejudicar a classe trabalhadora vitimada pelos altos índices de desemprego que o país vem registrando desde o golpe de 2016. Segundo o IBGE, a parcela de trabalhadores informais do país bateu recorde e chegou a aproximadamente 43% (39,7 milhões de pessoas). Nesse quadro de ofensiva aos direitos sociais, seria fundamental dar uma verdadeira demonstração de força dos explorados diante da gestão Bolsonaro, ainda mais que o “Mussolini Tupiniquim” encontra-se neste momento literalmente mergulhado na lama de escândalos de corrupção e desgastado com a completa inoperância estatal diante da tragédia ambiental e humana em Brumadinho (MG). As centrais deveriam convocar pelo menos um dia nacional de paralisação com piquetes e assembleias para organizar as lutas, aproveitando que várias categorias estarão em mobilização no mês de fevereiro. Os metroviários de São Paulo estão com indicativo de greve para fevereiro (dia 5), assim como os servidores municipais de São Paulo contra a reforma da previdência estadual, o SampaPrev, (dia 4). Desgraçadamente a estratégia da Frente Popular (PT, PCdoB, PSOL e PSTU) e suas colaterais sindicais é apenas fazer lobby parlamentar para conseguir pequenas alterações no pacote da reforma neoliberal de Bolsonaro, como o presidente da CUT, Vagner Freitas, já anunciou: “O que queremos fazer é sermos propositivos, queremos fazer uma oposição com proposição. O presidente se diferencia de Temer, por ter sido eleito por 57 milhões de pessoas. Obviamente que houve votos de trabalhadores que elegeram o Bolsonaro. Nós vamos representar esses trabalhadores, que votaram em quem eles tenham votado. Nós os representamos independentemente da opção político-eleitoral que eles fizeram” (El País, 18.01). Não por acaso, a oposição burguesa negocia seus votos em Rodrigo Maia e Renan Calheiros respectivamente na Câmara e no Senado para melhor traficar seus acordos podres com o governo Bolsonaro. Desde a LBI alertamos que a política do PT, da CUT e de seus satélites, ao contrário de organizar as trabalhadoras, é legitimar o governo e esperar pacificamente os próximos quatro anos passem para que uma nova disputa no campo eleitoral burguês seja levada à frente. A burocracia sindical de conjunto fará “oposição propositiva”, atuando como mera interlocutora, negociando pequenos ajustes, enquanto Bolsonaro, Paulo Guedes, Sergio Moro e sua legião de políticos capitalistas liquidam nossos direitos. Os sindicalistas combativos e classistas devem intervir na “Assembleia nacional da classe trabalhadora” de 20 de fevereiro com eixo oposto a política de colaboração de classes, convocando a organização da Greve Geral na base das categorias para derrotar através da luta direta o governo Bolsonaro e sua malfada reforma neoliberal da previdência!
A "OPOSIÇÃO" QUE BOLSONARO GOSTA: GOVERNADOR "PETISTA" CAMILO SANTANA ENVIA SEU SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO AO ENCONTRO DA EQUIPE DE GUEDES PARA UNIFICAR UMA PROPOSTA DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


O Secretário do Planejamento e Gestão do Governador petista Camilo Santana, Mauro Filho, terá um encontro nesta terça-feira (29/01) com a equipe econômica do governo neofascista de Jair Bolsonaro, para apresentar uma proposta conjunta para a Reforma da Previdência. Mauro Filho que também é deputado federal eleito pelo PDT, embarcou em direção a Brasília para se reunir com o secretário especial da Previdência Social, Rogério Marinho, pasta vinculada ao Ministério da Economia comandada por Paulo Guedes. A iniciativa do "petista" Camilo não é um mero "deslize" na direção da colaboração com o governo central e seus tutores do mercado financeiro, no seu governo a reforma da Previdência estadual foi aprovada em novembro de 2018, em votação na Assembleia Legislativa , incluindo na pauta a regulamentação do teto igual ao do INSS, de R$ 5.645,80, na aposentadoria dos servidores que passassem a integrar o funcionalismo a partir do momento em que lei passou a vigorar. Para se somar ao teto, parlamentares da base de apoio do governador Camilo aprovaram também a criação da Fundação de Previdência Social do Ceará (Cearaprev), que atuará na gestão da aposentadoria regular dos servidores, até o teto, e ainda da Fundação de Previdência Complementar do Ceará (Prevcom), para os que escolherem ganhar acima deste teto, ou seja foi introduzido no estado o malfadado sistema de capitalização, tão ansiado pelos rentistas na reforma nacional bolsonarista. A Direção Nacional do PT elogiou a "reforma" do seu governador, mesmo plenamente consciente que se trata de um fantoche da oligarquia Ferreira Gomes, aplicando um draconiano "ajuste" neoliberal no Ceará. Porém agora Camilo e seu padrinho político Ciro Gomes resolveram ir mais longe ainda , oferecendo seu "projeto" estadual de arrocho dos trabalhadores para ser incorporado aos planos de governo do neofascista Bolsonaro. Tanto a "oposição" nacional do bloco PT/PSOL, como a da frente PDT/PCdoB, são duas faces da mesma moeda de imobilismo e paralização do movimento operário e popular, ambas tem como centro político as instituições corrompidas do regime bonapartista. Se causa repulsa na militância de esquerda o apoio da frente PDT/PCdoB ao neoliberal Rodrigo Maia a presidência da Câmara, não é menos repulsivo o apoio do PT (o PSOL não tem representação no Senado Federal) ao golpista Renan Calheiros a presidência do Senado, não por coincidência ambos fiéis defensores da mesma "reforma" da Previdência bolsonarista que pretende liquidar as mínimas conquistas dos trabalhadores (ativos e inativos) do setor público e privado.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

BENJAMIN STEINBRUCH É O VERDADEIRO DONO DA VALE! O MOVIMENTO OPERÁRIO DEVE SE MOBILIZAR PARA COLOCAR ATRÁS DAS GRADES ESSE CAPITALISTA ASSASSINO QUE VEM SENDO PROTEGIDO PELA GRANDE MÍDIA E O GOVERNO BOLSONARO! PELA EXPROPRIAÇÃO DE TODOS OS SEUS BENS!


Apesar da "grande mídia" apresentar Fabio Schvartsman como presidente da Vale, o empresário Benjamin Steinbruch é o verdadeiro dono da empresa, a atual diretoria é completamente subordinada as suas ordens. Steinbruch é o grande acionista privado proprietário da Vale do Rio Doce. Quando em 1997, a empresa foi privatizada pelo governo FHC, o consórcio Brasil, liderado pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) comprou 41,73% das ações ordinárias (com direito a voto) da empresa que pertenciam a União. Nos últimos 20 anos houveram várias mudanças no controle acionário mas Benjamin Steinbruch continua controlando a empresa com mão de ferro, assim como faz com a CSN. Tanto é assim que Hamilton Mourão, o vice de Bolsonaro, informou que o governo estuda propor o afastamento da diretoria “laranja” da companhia, deixando Steinbruch completamente livre de responsabilidade: “Essa questão da diretoria da Vale está sendo estudada pelo grupo de crise e vamos aguardar para ver quais são as linhas de ação que eles estão levantando. Mas eu tenho que estudar isso aí, não tenho certeza que possa fazer essa recomendação”, disse o General ao O Globo. Há um acordo entre a grande mídia capitaneada pela Rede Globo, os governos Bolsonaro e Zema e o todo poderoso Benjamin Steinbruch para preservar a Vale que continua extraindo minério de ferro e outros minérios altamente valorizados clandestinamente em Minas Gerais, as barragens são apenas onde se depositam junto com a água os resíduos dos produtos químicos usados para separar o ferro e outros minérios ainda mais nobres estratégicos, como Nióbio, que são extraídos do subsolo nacional em uma sangria que dura décadas. Com apenas 100 gramas de Nióbio, no meio de uma tonelada de aço, a liga se torna muito mais forte e maleável. Carros, pontes, turbinas de avião, aparelhos de ressonância magnética, mísseis, marcapassos, usinas nucleares, sensores de sondas espaciais… praticamente tudo o que é eletrônico, ou leva aço, fica melhor com um pouco de nióbio. Não por acaso, as minas propriamente ditas sequer são mostradas na TV, com os caminhões lotados de minérios, os noticiários apenas mostram a lama do rejeito e o resgate das vítimas. Isto porque a mineração representa quase 10% do PIB de Minas Gerais, responsável por mais da metade da produção de minerais metálicos do país. Por ano, cerca de 300 municípios mineradores despejam no mercado quase 200 milhões de toneladas de minério de ferro. Os lucros privados da Vale geram realidade de risco constante no plano socioambiental. De acordo com o Banco de Dados de Barragens da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Minas possui 698 barragens de rejeitos minerais, sendo que duas dezenas delas não têm estabilidade garantida. Por essa razão, a maioria dos mortos são funcionários da Vale e terceirizados, sendo Benjamin Steinbruch o grande assassino responsável pela tragédia humana e ambiental de Brumadinho. 413 dos seus funcionários estão desaparecidos, a maioria destes provavelmente encontra-se soterrada pela lama de rejeito de minério de ferro ou dentro da próprio mina. O movimento operário organizado, os sindicatos devem exigir que todas as operações nas demais minas da Vale  sejam suspensas imediatamente por tempo indeterminado, com a garantia dos empregos e salários, de modo a averiguar as condições de segurança para os trabalhadores e comunidades próximas. É preciso que seja feita uma revisão do método para classificação de risco pelos órgãos reguladores e fiscalizadores como o IBAMA que não sejam controlados pela influência das grandes minerados. Em pouco mais de 3 anos, 2 complexos mineradores com barragens classificadas em baixo risco tiveram rompimentos desastrosos, gerando centenas de vítimas. Além disso, faz-se necessário rever o alteamento de barragens a montante, um método antigo, simples e econômico para as mineradoras, mas que envolve grande riscos, inclusive associados a perda de vida humana. Afinal, outras barragens da empresa podem romper a qualquer momento, causando mais mortes e destruição. Por fim devemos nos mobilizar pela prisão imediata de Benjamin Steinbruch, este grande capitalista assassino que é protegido pela Globo e o governo Bolsonaro-Zema, lutando pelo confisco de seus bens ao mesmo tempo levantando a bandeira da reestatização da Vale sob o controle dos trabalhadores. Os bens e o dinheiro em contas bancárias da Vale devem ser confiscados, para atender às vítimas. Registre-se que a Vale abocanhou somente no terceiro trimestre de 2018 lucro de 5,7 bilhões de reais. Trata-se de uma mega empresa que ostenta lucros astronômicos em benefício de grandes acionistas nacionais e estrangeiros, comandados por Benjamin Steinbruch, enquanto os trabalhadores da Vale pagam com sua vida para engordar esses parasitas!


Mapa do G1 mostra as barragens da Vale em Brumadinho
menos a "Mina Secreta" que extrai ferro e outros minérios mais nobres
 
HÁ QUATRO ANOS DA VITÓRIA DO SYRIZA NA GRÉCIA: UMA GERÊNCIA ESTATAL DA SOCIAL DEMOCRACIA DE ESQUERDA SEGUINDO O "CARDÁPIO" DO RENTISMO INTERNACIONAL 


No final do mês de janeiro em 2015, o Syriza venceu com “folga” as eleições parlamentares para o governo da Grécia. O partido que se afirmava como "esquerda" da Social Democracia, liderado por Alexis Tsipras, há quatro anos no posto de primeiro-ministro, conquistou 149 cadeiras das 300 do parlamento. Logo da vitória o Syriza fechou um acordo com o partido “Gregos Independentes”, legenda da direita nacionalista (uma cisão reacionária do Nova Democracia) que garantiu 13 cadeiras (4,75%), para ter a maioria parlamentar absoluta. O imperialismo europeu já esperava a vitória do Syriza tanto que os principais bancos alemães (principais credores da Grécia) saudaram o governo do Syriza como a melhor alternativa diante da crise econômica nacional. Tsipras garantiu ao mercado que cumpriria os acordos celebrados com a Troika pelo anterior governo conservador controlado pela Nova Democracia, derrotada nas urnas. Ele assegurou antes das eleições que reconheceria as “obrigações frente às instituições europeias e os tratados europeus. Estes tratados preveem objetivos fiscais que devem respeitar-se, mas não as medidas para consegui-los. A austeridade não faz parte dos tratados europeus”. Em resumo, estamos diante de mais uma gerência socialdemocrata de “esquerda” que critica a “austeridade” mas manteve o país e os trabalhadores submetidos aos planos de ajuste ditados pela UE, BCE e FMI, inclusive mantendo a Grécia na “Zona do Euro” e na OTAN. Não há dúvidas que os trabalhadores escolheram o Syriza como principal expressão eleitoral de seu repúdio aos ataques a seus direitos perpetrados desde a grave crise de 2008, derrotando tanto a Nova Democracia como a velha socialdemocracia do Pasok, responsáveis diretos pela catástrofe social impostas nos últimos anos. Mas cabe ressaltar que também cresceu a extrema-direita, o Aurora Dourada, que ficou em quarto lugar conquistando cerca de 6,3% dos votos, à espera do desgaste futuro do Syriza que não romperá com a UE, para patrocinar com mais força a xenofobia e o fascismo. Por outro lado, o Partido Comunista da Grécia (KKE) saiu reforçado das eleições conquistando 15 cadeiras no parlamento (5,7%) e o mais importante, recusando qualquer aliança com o Syriza e a compor o novo governo. Antes das eleições, Secretário Geral do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas, corretamente declarou :“Não apoiaremos o Syriza. Estamos contra a UE, a OTAN e as cadeias do capitalismo” e denunciou “Pela responsabilidade ante o povo, depois de ter examinado bem o que diz o Syriza, não podemos participar de um Governo burguês capitalista, que continuará esta barbaridade. Há uma semana, o Syriza nos interpelou para dar o voto de investidura, porém não o fez sinceramente. Eles sabem nossas posições de todos esses anos e que estaremos em oposição a este Governo, porque o mesmo estará nas mãos da oligarquia enquanto estiver na UE. Não podemos manchar nossas mãos, não podemos dar um salto ao vazio enquanto o povo está do outro lado. Além disso, fazem parte de sua fileira o mais podre do Pasok, com deputados que votaram memorandos e que boicotaram o movimento operário e sindical”. A justa posição assumida pelo KKE em 2015 foi um ponto de apoio para a vanguarda classista grega fazer oposição operária ao governo Tsipras, sem conciliação de classes com o novo gerente de “esquerda” e sim pelo seu combate revolucionário nas ruas, fabricas e escolas para operar a ruptura radical com o capital financeiro e não simplesmente com a “Zona do Euro”. O governo do Syriza não passa de uma frente popular que deseja estabilizar o regime político burguês em colapso, pela via da demagogia de "esquerda” e que está até a medula comprometido com o imperialismo europeu, já que manteve o país na OTAN. A tarefa dos Marxistas-Leninistas neste momento crucial da luta de classe na Grécia é combater as ilusões dos explorados na gerência socialdemocrata e organizar desde as bases operárias e populares a luta direta contra a política de colaboração de classes do Syriza e não capitulando ao reformismo, como desgraçadamente fazem o integrantes da "família" revisionista pelo mundo, semeando falsas expectativas no governo burguês que vem submetendo o país ao arrocho e desemprego, sob o comando de Alexis Tsipras.

sábado, 26 de janeiro de 2019

SOB PRESSÃO DA UNIÃO EUROPÉIA MADURO “ACENA” PARA UM ACORDO COM O IMPERIALISMO IANQUE: OS TROTSKISTAS LUTAM CONTRA O GOLPE DE ESTADO SEM CAPITULAR A POLÍTICA DE COLABORAÇÃO DE CLASSES DO CHAVISMO!


Na luta para derrotar o Golpe de Estado contra o governo nacionalista burguês de Nicolás Maduro os Marxistas Revolucionários têm um campo de combate político e militar definido: estão pela unidade de ação anti-imperialista com o Chavismo para liquidar a direita e os fascistas patrocinados pela Casa Branca e seus asseclas como Bolsonaro. Desde a trincheira de combate incondicional ao golpista Juan Guaidó e a oposição de direita (MUD) os genuínos Trotskistas têm a moral política e, acime de tudo, dever revolucionário de delimitar-se publicamente coma orientação burguesa do governo do PSUV que vem fazendo seguidas concessões aos golpistas. Maduro busca, via a intermediação dos governos da centro-esquerda burguesa do México e do Uruguai junto ao “Grupo de Lima”, um “acordo de paz nacional” com a direita venezuelana e o imperialismo ianque para seguir no comando do governo de colaboração de classes sem adotar medidas que avancem na expropriação da burguesia que abram caminho tomada de poder pelos próprios trabalhadores. Por essa razão, Maduro declarou “concordar” com a iniciativa de uma nova rodada de diálogos com a oposição: “Os governos do México e do Uruguai propuseram que se crie uma iniciativa internacional para promover um diálogo das partes na Venezuela para buscar uma negociação, para buscar um acordo de paz nacional. Aos governos do México e do Uruguai, digo publicamente: estou de acordo com uma iniciativa diplomática para o diálogo nacional na Venezuela. Estou pronto para o diálogo, para o entendimento, para a negociação, para o acordo”. Em comunicado conjunto, os dois países pediram “uma solução pacífica e democrática diante do complexo panorama. De forma conjunta, os governos de Uruguai e México fazem um apelo a todas as partes envolvidas, tanto dentro do país como no exterior, para que reduzam as tensões e evitem uma escalada de violência que possa agravar a situação”. A base central do acordo intermediado por López Obrador e Tabaré Vázquez junto ao “Grupo de Lima” seria um recuo imediato da Casa Branca e de sua marionete Juan Guaidó que se autodeclarou “presidente interino”, com o estabelecimento de um calendário de negociações monitoradas pela ONU. A União Européia, por sua vez, exige novas eleições como ficou claro na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas hoje em que França apresentou a proposta dando o prazo de 8 dias para Maduro se pronunciar publicamente. Em troca o chavismo libertaria o líder de maior peso da oposição como Leopoldo Lopez, principal dirigente do partido “A Vontade Popular” (VP), uma das forças majoritárias da golpista Mesa da Unidade Democrática (MUD), legenda que abriga o próprio Juan Guaidó. Este suplente de deputado ascendeu em meio ao vazio político na oposição. Depois do triunfo eleitoral da oposição nas eleições parlamentares de 2015, que lhe permitiu ter a maioria da Assembleia Nacional, os principais partidos opositores decidiram se revezar na presidência da Casa a cada ano. 2019 era a vez do VP, mas seus principais líderes não podiam assumir o cargo: López está em prisão domiciliar pelos protestos contra Maduro em 2014, Carlos Vecchio, o número 2 do partido, está exilado nos EUA e Freddy Guevara se refugiou na embaixada do Chile em Caracas, acusado pelas violentas manifestações de 2017, restou ao inexperiente Guaidó encabeçar o golpe. O mais importante do acordo é que Maduro impediria, pelo controle que o Chavismo tem das organizações políticas e sindicais, que a mobilização direta dos trabalhadores em defesa do governo se radicalize no curso da luta de classes, colocando em xeque a própria ordem burguesa e as instituições do regime político. Não por acaso, em nenhum momento Maduro ventilou até agora o armamento popular para defender seu acossado governo, colocando exclusivamente nas mãos das FFAA esta tarefa. A cúpula militar se mantém ao lado de Maduro, ou melhor no mesmo campo da “Boligurguesia”, mas esta situação de “equilíbrio” é altamente instável e tende a se desfazer rapidamente. A direção do PSUV sabe que se tomar a medida de amar os trabalhadores, as massas em luta podem sair de seu controle. Irão construir seus organismos de poder autônomos, forçar a ruptura da hierarquia militar em favor do proletariado e liquidar fisicamente a oposição burguesa, expulsando os agentes ianques do país até impor uma dualidade do poder dos explorados, o que colocaria na ordem do dia a vitória de sua revolução social por fora das instituições capitalistas. Alertamos que para triunfar contra o imperialismo e a reação nacional não há outro caminho, a não ser da independência de classe do proletariado: armamento já das milícias Chavistas, avançar em medidas concretas de expropriação da burguesia nacional, passando para classe operária o controle da produção industrial venezuelana! A LBI sempre denunciou que o governo do PSUV não avançou no sentido da direção do verdadeiro Socialismo, ao contrário, vem adotando medidas neoliberais de mercado, elevando a crise econômica a um patamar de degradação das condições de vida das massas proletárias e populares. Desta forma principista estamos honrando no terreno vivo da luta de classes as lições de Trotsky e seu combate programático pela reconstrução da Quarta Internacional, forjando no calor do combate as condições para a construção de uma genuína alternativa revolucionária a atual direção burguesa chavista que, via de regra, tende a buscar acordos vergonhosos com a Casa Branca como "acena" Maduro neste momento. Alertamos que nesta atual etapa da luta de classes marcada pela ofensiva reacionária do imperialismo em toda linha, os dirigentes nacionalistas burgueses ou reformistas que buscam esse caminho suicida acabam presos como Lula (PT) ou brutalmente assassinados como ocorreu com Kadaffi na Líbia e anteriormente Saddam Hussein no Iraque!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

NOVA TRAGÉDIA HUMANA E AMBIENTAL EM MINAS GERAIS: OUTRA BARRAGEM DA VALE ROMPE PROVOCANDO MAIS DE 200 MORTES... RESPONSABILIDADE É DAS GRANDES EMPRESAS MINERADORAS QUE RAPINAM AS RIQUEZAS NACIONAIS COM A CONIVÊNCIA HISTÓRICA DOS GOVERNOS BURGUESES! PELA REESTATIZAÇÃO DA VALE SEM INDENIZAÇÃO SOB O CONTROLE DOS TRABALHADORES!


Mais uma barragem da Vale do Rio Doce se rompeu em Minas, desta vez na cidade Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a companhia, o rompimento aconteceu no início da tarde dessa sexta-feira, 25 de janeiro, na Mina Feijão. Os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. O Corpo de Bombeiros trabalha na busca e resgate de feridos, estima-se mais de 200 mortos. As imagens mostram a região tomada por um mar de lama, apenas pouco mais de três anos após a tragédia ambiental de Mariana. Por volta das 13h30, a Prefeitura de Brumadinho alertou em suas redes sociais para a população da cidade manter distância do leito do Rio Paraopeba. Já o Instituto Inhotim, o museu a céu aberto de arte contemporânea localizado em Brumadinho, informou através de suas redes sociais que o parque foi esvaziado por precaução. "Devido ao rompimento da barragem em Brumadinho (MG), o Instituto Inhotim comunica que realizou o esvaziamento da área de visitação do Museu. Todos os funcionários e visitantes foram orientados a deixar o local, conforme recomendação da Polícia Civil.", completou o Instituto, em nota divulgada às 15h30. Inhotim é um dos principais destinos turísticos do Estado de Minas Gerais e recebe milhares de turistas todos os meses. O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho acontece três anos após o desastre de Mariana, a maior tragédia ambiental do Brasil, que aconteceu em novembro de 2015. Na ocasião, a barragem de Fundão, da Samarco (propriedade da Vale e da BHP), se rompeu, matando 19 pessoas e provocou um tsunami de lama que avançou sobre a bacia do rio Doce até chegar ao litoral do Espírito Santo. Não resta dúvida que a responsabilidade pela tragédia humana e ambiental é das grandes empresas mineradoras que rapinam as riquezas do Brasil através da apropriação extensa de territórios e da super-exploração dos trabalhadores. Essa rapina inclui remoções forçadas de famílias e comunidades nativas, poluição das nascentes, dos rios, do ar, poluição sonora, desmatamento, acidentes de trabalho, de trânsito, concentração privada da riqueza e distribuição pública dos impactos. O desastre criminoso de Brumadinho acontece dentro de uma sequência de outras tragédias ocorridas em várias regiões do país, ficando impunes as empresas mineradoras que os provocaram. Segundo os dados do DNPM existem mais de 700 barragens de rejeito em Minas Gerais, dentre as quais, 43 em alto risco de rompimento, algumas com potencial maior do que as duas que já se romperam nos últimos 3 anos, agravando ainda mais a crise hídrica na região, prejudicando a vida de milhões de pessoas. A busca do lucro foi o motivo central da tragédia humana e ambiental de Brumadinho e anteriormente de Mariana. A tragédia reforça a luta pela reestatização da Vale do Rio Doce sem indenização assim como a exploração das riquezas nacionais sobre o controle dos trabalhadores. A Vale deve ter seus bens confiscados e seus lucros retidos a fim de serem revertidos para pagar as indenizações aos trabalhadores, moradores e o conjunto da população dos municípios atingidos pela lama tóxica da extração de minério de ferro!

32 ANOS DA MORTE DE NAHUEL MORENO: OS HERDEIROS (LIT E UIT) DO CAMALEÃO REVISIONISTA TRAEM O MESTRE ENCONTRANDO-SE DE MÃOS DADAS COM O IMPERIALISMO E O GOLPE DE ESTADO EM CURSO NA VENEZUELA AO DEFENDEREM O “FORA MADURO”...


Em 25 de janeiro de 1987, há 32 anos atrás, morria em Buenos Aires Hugo Miguel Bressano Capacete, conhecido na esquerda trotskista mundial como Nahuel Moreno. Sua militância política iniciara-se muito cedo em meio à efervescência operária dos anos 40, quando aos 20 anos de idade ajudou a fundar um pequeno núcleo político-sindical denominado Grupo Operário Marxista (GOM). Em quase 50 anos de militância foi o responsável pela fundação de várias organizações revisionistas na Argentina e América Latina, além de exercer influência sobre pequenos agrupamentos em outros países no qual desembocara a sua última “obra” a LIT. Para entendermos um pouco o pensamento de Moreno é necessário aportarmos à crise que se abateu sobre a IV Internacional após a morte de Leon Trotsky, em razão da inexperiência e debilidade da direção política. Ou seja, como Trotsky prognosticara, a Segunda Guerra Mundial provocou um enorme ascenso revolucionário na Europa e em várias regiões do planeta, no entanto os dirigentes da Quarta, Mandel, James Cannon, Joe Hansen, Pierre Frank, Michel Pablo, Lívio Maitán, Pierre Lambert, Gerry Healy e outros, não se colocaram à altura de suas tarefas, uma vez que esta não se tornou uma organização de massas, posto que segundo Moreno vários prognósticos de Trotsky para o período não se confirmaram. Moreno passa em razão deste “fracasso” a elaborar suas próprias explicações para os novos fenômenos surgidos no pós-guerra, as chamadas “atualizações programáticas” do Trotskismo. Estas supostas “atualizações” do Programa de Transição resultaram na síntese do revisionismo Morenista, tendo como ápice desta nova “teoria” a caracterização das chamadas “revoluções democráticas ou políticas”, quase sempre movimentos reacionários, manietados pelo imperialismo, dirigidos contra os Estados operários ou regimes nacionalistas burgueses.
A "BALA DE PRATA" CONTRA A FAMIGLIA BOLSONARO: EX-GOVERNADOR PEZÃO PREPARA "DELAÇÃO PREMIADA" ENVOLVENDO FLÁVIO NO ESQUEMA CABRAL E TAMBÉM COMO CHEFE DE MILÍCIA


A burguesia nacional, tendo hoje como sua principal "porta voz" a Rede Globo, tensiona por todos os flancos o governo do fascista Bolsonaro para acelerar o cronograma das reformas neoliberais, em particular a da Previdência e as privatizações de estatais de "grosso calibre". Porém o presidente Bolsonaro tutelado pelo general Augusto Heleno(GSI) e em menor escala pelo próprio vice Mourão, mostra-se demasiado lento e muito tímido em apresentar o agressivo plano de "ajuste" montado pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda na época da campanha eleitoral. Se no plano da reforma da Previdência Social, Guedes conseguiu ao menos esboçar seu projeto de capitalização e do aumento da idade mínima de aposentadoria, embora ainda que oficiosamente, no que tange as privatizações emperra na forte resistência do setor militar do governo que só admite a liquidação de empresas estatais com pouca importância para o interesse financeiro dos rentistas. A frustração do capital financeiro com o governo Bolsonaro é diretamente proporcional as promessas feitas na campanha, onde se vendeu a ilusão de um "queima geral " do patrimônio público estatal. A forma de pressão da burguesia pelo cumprimento do compromisso dado nas eleições veio pelas mãos de outro clã mafioso, a poderosa famiglia Marinho, que parece não dar trégua aos neofascistas do Planalto, catando cada caso de deslizes do "baixo clero" que ascendeu ao governo central. O elo mais fraco da famiglia Bolsonaro parece ser Flavio, o ex-deputado carioca que se elegeu facilmente Senador da República. Não era segredo para ninguém que no gabinete de Flavio na ALERJ se praticava a chamada "rachadinha", a cota compulsória que os funcionários do deputado transferiam para a conta da famiglia Bolsonaro. Entretanto com a eleição de Jair os "pequenos delitos" do clã fascista se transformaram rapidamente na Rede Globo em escândalos nacionais, passando do nível da prosaica "rachadinha" para o grau de chefe das milícias envolvidas no assassinato da vereadora Marielle Franco. O "capo"Adriano Magalhães, capitão do Bope e empresário dos caça-níqueis (acusado pelo Ministério Público), não foi o único miliciano a ser homenageado pelo então deputado Flávio. Ronald Paulo Alves Pereira, major da Polícia Militar e apontado como chefe da milícia da Muzema, ali do lado de Rio das Pedras, onde o ex-assessor Fabrício Queiroz gostava de ir para descansar, recebeu de Bolsonaro, em março de 2004, uma moção de louvor e congratulações pelos importantes serviços que prestava ao Estado do Rio de Janeiro. Como se nota, a estreita ligação de Flávio Bolsonaro com os milicianos e seus parentes empregados em seu gabinete, não é aventura passageira em sua vida. O vínculo de Flávio com os milicianos que assassinaram covardemente Marielle está vindo à tona e ameaça a própria estabilidade do governo neofascista do seu pai, que ainda pode ser agravada pela "delação premiada" do ex-governador Pezão, agora um presidiário a procura de um "passe" para a liberdade. Pezão ameaça "abrir o jogo" revelando que o deputado Flavio também se beneficiou do "Esquema Cabral" no Rio de Janeiro, elevando assim seu patrimônio pessoal em cem vezes mais... A conjuntura aponta para o início de uma grande crise política nacional, colocando nas cordas o governo neofascista. A classe operária e os setores populares devem romper a paralisia imposta pela Frente Popular de colaboração de classes, preparando uma alternativa de poder revolucionário, não institucional, diante do prematuro colapso deste governo inimigo da nação e servil ao imperialismo ianque.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

CÚPULA MILITAR JURA LEALDADE A MADURO: ÚNICA VIA PARA DERROTAR O GOLPE EM CURSO É O ARMAMENTO DAS MILÍCIAS CHAVISTAS! DEPOSITAR CONFIANÇA NO COMANDO DOS GENERAIS  É O CAMINHO MAIS CURTO PARA A VITÓRIA DE TRUMP...


Comandantes das cúpulas militares de várias regiões da Venezuela vieram a público, na manhã de hoje (24/01) para jurar lealdade ao presidente Nicolás Maduro, que reconhecem como chefe em exercício constitucionalmente eleito. Ao falar, cada um dos generais estava cercado por subordinados, alguns por centenas de militares: “Juramos lealdade à pátria, à Constituição e às leis da República”, afirmou o general Manuel Gregório Bernal Martínez, comandante da região militar que reúne os estados de Mérida, Táchira e Trujillo. Obviamente a demonstração de lealdade da alta cúpula das FFAA ao regime Chavista, é uma prova da força política e militar do presidente Maduro, diante da ofensiva golpista coordenada por Trump e seus lacaios latino-americanos. Porém a história mundial da luta de classes já demonstrou sobejamente que a "fidelidade" do comando oficial de repressão do Estado burguês é na verdade a lealdade da FFAA ao modo de produção capitalista, ou seja na medida que qualquer governo nacionalista ou mesmo de centro-esquerda ameaça a propriedade privada dos meios de produção, a alta cúpula militar logo adere à burguesia nacional e ao imperialismo, mudando de "campo" político e desfechando o golpe de Estado, foi assim no Brasil, Argentina, Chile e logo será também na Venezuela. O proletariado venezuelano não deve depositar ilusões estratégicas na aliança com a cúpula militar, deve sim estabelecer a unidade tática de ação com os comandantes temporariamente fiéis ao governo Maduro e organizar já sua própria força bélica de resistência ao golpe reacionário, orquestrado desde a Casa Branca em Washington. A grave crise política instalada no centro das instituições do Estado burguês na Venezuela, mais cedo que tarde, dividirá as Forças Armadas e com toda certeza a grande maioria dos comandantes militares penderá ao lado dos golpistas, basta que Maduro assuma alguma medida real e efetiva em favor dos trabalhadores, ameaçando o establishment do capital, que ainda se mantém intacto no seio do regime Chavista. O presidente Maduro, apesar de liderar um governo nacionalista burguês, não avançou no sentido de impor algum passo na direção do socialismo, ao contrário vem adotando medidas neoliberais de mercado, elevando a crise econômica a um patamar de degradação das condições de vida das massas proletárias e populares. A pequena burguesia, que clama nas ruas por "democracia" não tem porque se queixar, a não ser pela escassez de produtos importados nas prateleiras das lojas e perfumarias de Caracas. Por outro lado o regime Chavista mantém sua aliança com a chamada "Boliburguesia", que mantém suas taxas de lucro e rentabilidade apesar da forte crise econômica porque passa o país. Por esta mesma razão a cúpula militar se mantém ao lado de Maduro, ou melhor no mesmo campo da "Boligurguesia", mas esta situação de "equilíbrio" é altamente instável e tende a se desfazer rapidamente. Para triunfar contra o imperialismo e a reação nacional não há outro caminho, a não ser da independência de classe do proletariado: Armamento já das milícias Chavistas para derrotar o golpe! Avançar em medidas concretas de expropriação da burguesia nacional, passando para classe operária o controle da produção industrial venezuelana!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

BOLSONARO EM DAVOS: UM RATO ACUADO PELO GRANDE CAPITAL FAZ PROMESSAS “GENÉRICAS” A SEUS CHEFES QUE EXIGEM UM DURO PLANO DE GUERRA ULTRA-NEOLIBERAL CONTRA OS TRABALHADORES



Como um rato acuado, Bolsonaro chegou ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Os representantes dos grandes grupos econômicos mundiais exigiram que seu novo gerente burguês no Brasil explicasse em detalhes seu plano de guerra ultra-neoliberal contra os trabalhadores brasileiros. Nesse sentido, Bolsonaro decepcionou seus chefes imperialistas como noticiou a grande imprensa burguesa. Reformas, combate à corrupção, meio-ambiente tudo foi abordado de maneira absolutamente genérica, vaga. Afirmou que iria “fazer a reforma da previdência e fiscal” e, em seis minutos, encerrou seu discurso tosco apresentando o Juiz-Ministro Sérgio Moro como verdadeiro garante de seu mandato. Declarou que também iria negociar com outros países sem “viés ideológico” em uma mensagem direta ao governo da China, maior parceiro econômico do Brasil que ainda utiliza o símbolo comunista da foice e martelo apesar de ser uma poderosa semi-colônia capitalista. Essa “fraquejada” foi uma exigência dos capitalistas brasileiros que desejam manter e ampliar seus negócios como os restauracionistas do PCCh. No plano do combate ideológico de fato sobrou mesmo para a esquerda do continente, sendo o ataque mais duro contra a “ditadura de Maduro na Venezuela”, diga-se de passagem a mesma posição que adotam grupos revisionistas no Brasil como o PSTU e a CST partidários do "Fora Maduro". Acossado pelas perguntas de Klaus Schwab, presidente do Fórum e porta-voz do grande capital, o novo gerente pouco disse além do ABC neoliberal elementar. Nos quase 30 dias da gestão de Bolsonaro ficou evidente que a classe dominante mundial deseja utilizar o seu capacho tacanho para aplicar um duro ajuste neoliberal, principalmente no tocante ao corte de direitos e entrega do patrimônio nacional. Quando fizer o grosso do trabalho sujo, Bolsonaro vai ser descartado e jogado no lixo da história. Por isso, a burguesia mundial exigiu que imediatamente faça as “reformas” via o parlamento corrupto. O limitado discurso de Bolsonaro em Davos reafirma todos os elementos políticos de que estamos atravessando um período que pode ser caracterizado como a consolidação de um regime bonapartista de exceção com ascensão de um governo presidido por um fascista, ressaltando a debilidade política extrema de nosso "Mussolini tupiniquim" que não consegue sequer homogeneizar seu governo ideologicamente. Nesse terreno, Moro engatinha seus primeiros passos para talvez ocupar um vazio político em caso de um eventual colapso prematuro do “capitão de pijama”, tudo dependerá dos ventos econômicos internacionais. Esse vaga também é cobiçada pelo ultra-neoliberal clássico, o governador de São Paulo, João Dória, que foi a Davos apresentando-se desde já como uma opção segura e sólida no futuro diante do frágil e tosco Bolsonaro. Nesse sentido, é totalmente impressionista caracterizar o regime como fascista ou mesmo semifascista, uma imprecisão teórica desta dimensão só serve para jogar água na corrente da tal “Frente Ampla Democrática” que o PT apregoa para levar desde o campo da oposição burguesa sua política de colaboração de classes. Cabe aos trabalhadores e sua vanguarda classista aproveitar a crise política inicial em que encontra-se submerso o governo central mergulhado em escândalos de corrupção para organizar imediatamente a resistência através da luta direta dos explorados tendo o objetivo de derrotar nas ruas, fábricas, no campo e na cidade o plano de guerra que o tripé Bolsonaro-Moro-Gudes vai desejar impor para cumprir servilmente as exigências dos seus amos capitalistas agrupados em Davos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

POR QUE TODA A ESQUERDA REVISIONISTA, INCLUSIVE OS NEOSTALINISTAS, “LEMBRARAM” DOS 100 ANOS DA MORTE DE ROSA LUXEMBURGO MAS “ESQUECERAM” COMPLETAMENTE DOS 95 ANOS DO FALECIMENTO DE LENIN?


Neste mês de janeiro de 2019 transcorreram os 100 anos do assassinato de Rosa Luxemburgo e os 95 anos da morte de Lenin. A conduta da esquerda brasileira foi completamente distinta diante do registro do falecimento desses dois grandes dirigentes revolucionários. Enquanto foram escritos por toda a esquerda diversos textos, dossiês e lançados até livros em homenagem póstuma a Rosa, houve um silêncio sepulcral com relação a V. I. Lenin. No campo das correntes “trotskistas” (Resistência, PCO, “O Trabalho”, MRT e outras siglas menores) todas “esqueceram” de enaltecer o legado teórico de Lenin para a luta proletária, a exceção da LBI e do PSTU que registram o papel fundamental do nosso chefe bolchevique na história da luta de classes. Por sua vez, os neostalinistas do PCdoB, PCB, PCR não escreveram uma linha sequer sobre os 95 anos da morte do dirigente bolchevique. Esse flagrante antagonismo entre o registro de datas simbólicas para o movimento operário mundial explica-se pelo fato da esquerda reformista em geral e os revisionistas do trotskismo em particular reverenciarem uma Rosa oposta ao Bolchevismo, associando-a equivocadamente a luta pela “democracia” enquanto Lenin seria defensor da “ultrapassada” Ditadura do Proletariado. Os que desejam falsificar a história, como os apologistas da democracia como valor universal, que tentam domesticar a figura de Rosa Luxemburgo, desconhecem  que a dirigente espartaquista pegou em armas e mobilizou os trabalhadores alemães para derrotar violentamente o governo socialdemocrata comandado pelo chanceler Frederich Ebert em 1919, (uma espécie de governo do PT da época). Pagou com sua vida por lutar e organizar o combate pela derrubada revolucionária do governo reformista que passou para o campo da reação burguesa. Essa é a Rosa que reivindicamos e homenageamos ao lado de Lenin. Ao contrário, os revisionistas não celebram Lenin porque não reivindicam de fato, na prática, o seu grande legado: o Bolchevismo, entendido como um partido centralizado para liquidar a burguesia, conspirativo e opositor de classe da democracia burguesa. Não se trata de um “deslize” ou amnésia, na verdade a esquerda revisionista de conjunto em pleno século XXI deseja livrar-se do “peso” do legado político, teórico e organizativo do Chefe Bolchevique, atacado pela intelectualidade e a mídia como ultrapassado, autoritário, defensor de um regime militarizado de partido, governo e Estado, fundador da “falida” da Ditadura do Proletariado na URSS. Como essas correntes revisionistas estão profundamente adaptadas ao regime democratizante e a suas instituições, não é simpático defender o centralismo vertical, a rígida disciplina militante e uma política de denúncia implacável do reformismo, ou seja, tudo o que Lenin incorporou em vida até o último dos seus dias, combatendo o menchevismo e todos os renegados do Marxismo Revolucionário. Por essa razão prostituem politicamente a figura de Rosa e se calam sobre Lenin. No sentido oposto, esses agrupamentos escrevem sobre tudo em seu sites e jornais, comemoram datas de morte e nascimento de líderes políticos, artistas, intelectuais...muitos sem quaisquer vínculos com a “esquerda” mas que são “moda do dia” entre a pequena-burguesia. Entretanto, o aniversário de 95 da morte de Lenin, falecido em 21 de janeiro de 1924, dirigente máximo da Revolução de Outubro, foi sintomaticamente relegado ao baú esquecido da história pela esmagadora maioria dessa gama de falsos “Leninistas”, verdadeiros charlatões... Até as seitas virtuais pretensamente “Leninistas” esqueceram-se de dar qualquer “nota” sobre os 95 anos do aniversário de morte de Lenin, já que hoje não passam de um apêndice das correntes socais-democratas e reformistas como PT e PSOL. Não foi por falta de “aviso”! Enquanto a LBI fez a defesa de seu legado em nosso BLOG com um longo artigo comemorativo, a resposta desses senhores foi o silêncio sepulcral! Esses canalhas que se dizem “Leninistas”, porém não ousam sequer escrever um único artigo em sua defesa, seriam mais honestos se abjurassem suas lições e adotassem abertamente suas “novas” referências políticas, teóricas e ideológicas reformistas. De nossa parte, ficamos honrados (ainda que não eufóricos) de termos sido a única corrente genuinamente Trotskista a celebrar Lenin, quando todos esses filisteus calaram-se! Mesmo isolados soubemos remar contra a maré da reação burguesa e do “vendaval oportunista” mantendo-se firme da justa homenagem ao nosso grande Chefe! Vida Longa a Lenin e ao Bolchevismo! Seguimos firmes na defesa de seu legado reafirmando que defender o Leninismo em tempos de reação burguesa e de domesticação da esquerda reformista significa lutar pela construção de um partido revolucionário, centralizado para tomar o poder e impor a ditadura do proletariado!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

TENTATIVA DE LEVANTE MILITAR CONTRA MADURO É SUFOCADA NA VENEZUELA! MOBILIZAR OS TRABALHADORES CONTRA O GOLPE DE ESTADO QUE VEM SENDO PLANEJADO PELO IMPERIALISMO! APLASTAR OS FASCISTAS E TERRORISTAS COM O ARMAMENTO POPULAR! 
  

Comandos das Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela (FANB) sufocaram na madrugada desta segunda-feira (21.01) uma tentativa de ataque a instalações militares na capital Caracas por parte de militares rebeldes ligados a direita. Em comunicado, o Ministério da Defesa informou a situação: “Um pequeno grupo de assalto designado para a área de comando no. 43 da Guarda Nacional Bolivariana, traindo seu juramento de lealdade ao país e as suas instituições, tentou roubar armas e veículos blindados". O grupo invadiu o comando às 5h do horário local (7h, no horário de Brasília). "A Venezuela está aqui unida para restabelecer o elo constitucional, vocês queriam isso, nós também! Já basta de Maduro!" disse através de um vídeo postado no Twitter um militar rebelde que se identificou como sargento-major Bandes Figueroa junto de outros homens fardados que declararam “Esta rebelião é pronunciada contra o regime ilegítimo e usurpador do tirano Nicolás Maduro e em obediência ao seu dever constitucional. Deus salve a Pátria e seu povo, e que o povo decida por sua Liberdade. Peço a esses guerreiros e ao povo que saiam as ruas". Segundo o governo Maduro o grupo tomou dois veículos militares, em seguida, invadiu o destacamento sede da segurança urbana localizada em Petare, município Sucre, subtraindo há um lote de armas de guerra e sequestrou sob ameaça de morte, dois oficiais e dois guardas nacionais do destacamento mencionado".  O governo também explicou que os rebeldes foram entregues e capturados na sede da unidade especial de segurança Waraira Repano em Cotiza. O Ministério da Defesa explicou que durante a detenção foi possível recuperar o armamento roubado. Além disso, os detentos “estão fornecendo informações de interesse para as agências de inteligência e para o sistema de justiça militar".  No comunicado, afirma-se que todo o peso da lei será aplicado aos assaltantes. Por sua parte, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Diosdado Cabello, rechaçou o roubo de instalações militares e disse que a intenção era gerar violência e ansiedade na população. Como se observa estão amadurecendo as condições políticas para um golpe de estado bem-sucedido contra Maduro, que conta inclusive com o apoio dos revisionistas do trotskismo como a LIT e a UIT. A LIT declara “Fora Maduro” e afirma que “A cada dia, mais e mais setores chegam à conclusão de que com este governo não há saída e que a Venezuela não tem futuro... Aumenta a cada dia aqueles que dizem Fora Maduro! O povo diz: “Maduro, vá embora já!”.” (Sitio LIT, 08.06).  Por sua vez a UIT apregoa “AS RUAS!! Pela saída de Maduro” (06.06), com os Morenistas fazendo claramente o jogo da reação burguesa, do fascismo e dos EUA. O quadro social, político e econômico reflete a investida do imperialismo e da direita golpista contra o governo Maduro. Frente a esta situação defendemos a unidade de ação militar com o “chavismo” para derrotar a reação burguesa pró-imperialista, forjando uma alternativa de direção revolucionária para os trabalhadores! Por esta razão reafirmamos que é preciso derrotar com os métodos de luta da classe operária a direita golpista sem capitular ao “chavismo” e seu projeto nacionalista burguês!  Os Marxistas Revolucionários não nutrem ilusões na capacidade revolucionária do Chavismo ultrapassar suas limitações históricas de um movimento radicalizado da burguesia nacionalista, combatemos na mesma trincheira antiimperialista porém somos conscientes de sua incapacidade programática de romper seus vínculos materiais com o capitalismo. Devemos acompanhar a própria experiência das massas e da vanguarda classista com o Chavismo, sem a cooptação das benesses estatais do regime e apontando sempre o caminho do enfrentamento revolucionário com a burguesia nativa e subordinada aos interesses do “grande Amo do Norte”. O fundamental é que o proletariado venezuelano possa construir sua própria independência de classe, erguendo no curso da luta política sua genuína bandeira socialista. O Chavismo como uma expressão radicalizada do nacionalismo burguês, historicamente é incapaz de levar adiante a tarefa de construção dos conselhos operários de poder, os Soviets. A demagogia Chavista da formação dos conselhos populares e do armamento da população para enfrentar a ofensiva imperialista se mostrou como mais uma falácia da burguesia “bolivariana”, agora diante do aprofundamento da crise social Maduro se apoia exclusivamente nos militares “fiéis”. Porém a história mundial da luta de classes já demonstrou que a “traição” é o principal motor dos golpes de Estado patrocinados pelo “Tio Sam”. A tarefa prioritária da classe operária venezuelana nesta conjuntura de gestação da guerra civil, passa necessariamente pela construção do seu próprio poder estatal (com todas suas instituições embrionárias) para derrotar a direita golpista!
95 ANOS SEM NOSSO CHEFE BOLCHEVIQUE, V.I. LENIN: DEFENDER O LENINISMO EM TEMPOS DE REAÇÃO BURGUESA E DE DOMESTICAÇÃO DA ESQUERDA REFORMISTA SIGNIFICA LUTAR PELA CONSTRUÇÃO DE UM PARTIDO REVOLUCIONÁRIO, CENTRALIZADO PARA TOMAR O PODER E IMPOR A DITADURA DO PROLETARIADO!


Neste 21 de janeiro de 2019 completa-se 95 anos da morte de nosso grande chefe Bolchevique, Lênin, o dirigente Marxista que lançou as bases do partido revolucionário centralizado como um exército do proletariado para demolir violentamente as instituições do estado capitalista. Ganhou o justo ódio da burguesia mundial que o rotulou como um "verdadeiro demônio da classe operária". Também nas hostes da esquerda internacional Lênin granjeou a fúria de todos os reformistas e revisionistas que o enxergam como um " ditador autoritário ". Nós da LBI prestamos este pequeno tributo ao nosso chefe "eterno", o maior de todos os revolucionários que já povoaram nosso planeta. Passados 95 anos de sua morte suas estátuas continuam a serem derrubadas, como recentemente ocorreu na Ucrânia, pelo ódio de classe dos inimigos viscerais da revolução socialista, como símbolos de que o Leninismo continua vigente e seu legado deve ser combatido sem trégua. Quando aconteceu a destruição imperialista de sua maior obra, a URSS, pensavam as hienas da reação que o Leninismo havia sido tombado junto com suas estátuas, crasso engano. Lênin está mais vivo agora, quando as novas gerações "descobrem" acidamente que não pode haver revolução vitoriosa sem a construção do partido bolchevique como vanguarda das massas. Quando a crise do capital financeiro mundial atingiu seu "pico" em 2008, não nos cansamos de repetir que a tarefa fundamental era construir o partido Leninista, e que sem a existência desta ferramenta do proletariado o capitalismo conseguiria recompor suas bases de acumulação. Passados mais de dez anos do crash financeiro internacional, a história novamente deu razão a Lênin! Como afirmou Trotsky, discípulo de Lênin, quando soube da morte do grande chefe: Perdemos Lênin, mas sem o Leninismo não somos absolutamente nada!  Lênin lançou as bases da política revolucionária da época atual, a fase do capitalismo imperialista. A sua vida representou a fusão da teoria e da prática revolucionária marxista. “Quando a tarefa dos socialistas consiste em ser os dirigentes ideológicos do proletariado na sua luta real contra os inimigos reais, erguidos na via real de um desenvolvimento social e econômico dado, o trabalho teórico e o trabalho prático são apenas um, segundo a fórmula tão exata de Liebknecht, veterano da social-democracia alemã: Estudar, Propagar, Organizar”. A vida e a obra de Lênin transformaram o século XX, educando o proletariado para sua grande missão histórica: a Revolução Socialista Mundial!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

FUX “LIBERA” QUEIROZ A PEDIDO DA FAMIGLIA BOLSONARO: STF É UM “LIXO” INSTITUCIONAL CONTROLADO PELA SUPREMA MÁFIA GOLPISTA DE TOGA...


Nesta quinta-feira (17), o ministro Luiz Fux, que foi apadrinhado pelo quadrilheiro Sérgio Cabral, então governador do Rio de Janeiro e indicado pelo governo Dilma (PT) para o STF em 2011 como parte da negociação do apoio do PMDB a gestão da Frente Popular, decidiu suspender provisoriamente o procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para apurar movimentações financeiras de Fabricio Queiroz consideradas “atípicas” pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro. A decisão de Fux foi tomada em cima de um pedido feito pela defesa de Flávio ao STF. Na solicitação, a defesa requereu ainda que o caso fosse remetido todo para a Corte e que as provas coletadas até aqui fossem anuladas. Fux determinou que as decisões sobre os pedidos cabem ao relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, que declarou colocar pedidos como os aprovados por Fux no "lixo". Como os seus chefes fascistas que só conseguem convencer tolos e midiotas, Queiroz não convenceu ninguém com seu "conto de mercador das Arábias", porém tem a inércia da Justiça ao seu favor, que só tem se mostrado ágil e agressiva quando a questão é prender e condenar as lideranças petistas. A decisão de Fux no STF reafirma o que denunciamos! Apesar disso Lula e a direção do PT não se cansam em declarar que “ainda” acreditam na justiça burguesa, mostrando-se cada vez mais dóceis na esperança de conseguir a liberdade de Lula pela via judicial em abril, quando será discutida ilegalidade ou não da prisão em 2ª instância. Esta é exatamente a essência do novo regime vigente no país, o bonapartismo judiciário (com apoio da cúpula militar) atuando exclusivamente para proteger os verdadeiros criminosos neoliberais que pretendem entregar as riquezas do Brasil aos rentistas do cassino de Wall Street. O Movimento de massas deve organizar uma ampla mobilização unitária de resistência aos ataques do governo neofascista, com o norte político apontado na preparação de uma Greve Geral contra a supressão dos nossos direitos sociais e garantias democrática, sem depositar nenhuma confiança na justiça burguesa. Como Marxistas Revolucionários temos uma certeza inquebrantável: sabemos do caráter de classe do STF, o "lixo" institucional da corte maior da burguesa do país está a serviço da classe dominante. Nesse sentido, a vanguarda classista deve denunciar o STF como serviçal dos grandes grupos econômicos capitalistas, alertando inclusive que os “ilustres” ministros desta instituição considerada o sustentáculo “ético” do atual regime na verdade tomam suas decisões em função das pugnas políticas existentes nas entranhas do poder republicano. Por isso declaramos: nenhuma ilusão nas instituições do regime político, no parlamento e no judiciário, lutemos por construir uma alternativa de poder operário e popular baseado na democracia operária dos trabalhadores em luta contra o neofascista Bolsonaro e a Frente Popular!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

EM 17 DE JANEIRO DE 1961 O IMPERIALISMO E SEUS AGENTES ASSASSINAM PATRICE LUMUMBA NO CONGO: HERÓI DA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA PAGOU COM A VIDA PELA POLÍTICA DE COLABORAÇÃO DE CLASSES DO STALINISMO


Em 17 de janeiro de 1961 Patrice Lumumba foi assassinado pela ação conjunta de agentes da CIA, do exército belga e seus asseclas congoleses, com a cumplicidade das tropas da ONU, intervenção das forças militares a serviço do imperialismo que ele mesmo tinha reivindicado para "pacificar" o Congo. Neste trágico dia de 1961, há 58 anos atrás, levaram-no para um descampado. Era noite. Mal podia caminhar, havia sido submetido a bárbaras torturas. Foi afogado em sangue por um esquadrão de fuzilamento. Desenterraram depois o cadáver e dissolveram-no em ácido sulfúrico. Tiveram que despedaçar o corpo para que não ficassem impressões. O presidente-general ianque Eisenhower em pessoa havia ordenado matá-lo e a CIA tratou de orquestrar o seu assassinato como parte da luta contra os movimentos de libertação nacional no continente africano. Lumumba havia liderado, em 1959, um forte movimento nacionalista após décadas de exploração colonial. O ascenso da luta de libertação nacional fez explodir uma série de levantes que ameaçavam o domínio belga no país. Temendo a revolta popular, o governo da Bélgica resolveu negociar uma "independência", garantindo as propriedades e os bens das empresas estrangeiras e, portanto, a continuidade da exploração colonial no Congo. A "independência" do então Zaire, apesar das gigantes mobilizações populares protagonizadas na época, foi um processo negociado entre a Bélgica, o imperialismo francês e o frente-populista Movimento Nacional Congolês (MNC) de Patrice Lumumba, onde esteve garantida a absoluta subserviência do país aos grandes monopólios com a intocabilidade da propriedade privada. Todo esse processo de garantias feitas por Lumumba e a história de férreo domínio do imperialismo sobre o Congo, terceiro maior país da África com uma população de 42 milhões, reside no fato de ali estarem localizadas imensas reservas minerais, sendo este o primeiro produtor mundial de cobalto, o segundo em diamantes industriais, ter em seu território a maior reserva de gás natural do mundo, além de enormes jazidas de cobre, ouro e prata.