quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

ELEIÇÕES/SINDIÁGUA: BUROCRACIA SINDICAL SERVIL AOS FERREIRA GOMES PREPARA A FRAUDE PARA IMPEDIR A VITÓRIA DA CHAPA 2 – OPOSIÇÃO DE LUTA!


Entre os dias 07 a 11 de janeiro ocorrerão as eleições para a direção do Sindiágua-CEARÁ. A Chapa 2, Oposição Unidade na Luta, impulsionada pela militância da LBI na categoria dos urbanitários, que engloba os trabalhadores em água e esgoto de todo o estado, vem fazendo uma importante campanha nos locais de trabalho da capital e do interior, defendendo um programa revolucionário de combate aos governos burgueses de Camilo, Temer e do neofascista Bolsonaro. Para impedir a vitória da Oposição de Luta, a burocracia da direção pelega do Sindiágua, servil da Oligarquia dos Ferreira Gomes, prepara a fraude do processo eleitoral. Sabemos que não se trata de uma “simples” disputa sindical mas sim de um combate entre duas políticas completamente antagônicas para o movimento operários. Os sindicalistas revolucionários da LBI junto com companheiros independentes classistas defendem a luta contra a privatização da CAGECE, companhia de água e esgoto do Ceará, que vem sendo sucateada pelo governo do PT, capacho da Oligarquia Gomes e parceiro de Temer na implantação das PPP´s. Do outro lado está a atual direção do sindicato, encastelada na entidade a mais de 30 anos, um grupo mafioso ligado do PSB-PCdoB que além de impor derrotas a categoria leva adiante uma política de subserviente aos governos burgueses, fazendo por fim da estrutura sindical um comitê eleitoral desses partidos e um antro de corrupção para garantir seu controle burocrático sobre o sindicato.


Estamos enfrentando uma máfia sindical que diante da possibilidade de perder seus privilégios de camarilha burocrática recorre a todos os tipos de golpes, que vão desde o controle do processo por uma comissão eleitoral não eleita em assembleia, imposta pela diretoria do Sindiágua até a fraude aberta nos dias da votação, passando por intimidações e perseguições. Enfrentaremos esse desafio como lutadores da Revolução e do Socialismo, para fazer do Sindiágua um instrumento de luta classista dos trabalhadores contra o capitalismo e seus gerentes burgueses de plantão!



LEIA A CARTA ABERTA A CATEGORIA LANÇADA PELO COMPANHEIRO ANTÔNIO LUIZ, PRESIDENTE DA CHAPA 2 : 



A resistência dos trabalhadores urbanitários aos ataques dos governos burgueses e da burocracia sindical corrupta neste ano de 2019 dependerá da sua capacidade de organização e de superação de suas atuais direções traidoras. A Chapa 2 tem travado uma batalha em condições não muito favoráveis. Se perdermos, terá sido só uma primeira batalha das muitas que teremos que travar e teremos que tirar as lições para os próximos embates da luta de classes; se ganharmos daremos a esse gigantesco feito o máximo de divulgação para estimular não só a própria categoria, mas também outros seguimentos da classe trabalhadora. Mas ganhar a direção de um sindicato para transformá-lo num instrumento de luta só resolve uma pequena parte do problema. Os trabalhadores da categoria dos urbanitários da Cagece, Cogerh, SAAEs e da SAAEC somos parte de uma classe explorada e oprimida que luta por melhores salários para sobreviver em condições minimamente humanas, mas para nos libertarmos dessa escravidão assalariada temos que transformar toda a sociedade, temos que abolir toda exploração e toda opressão extinguindo suas causas, isto é, temos que fazer uma revolução social. Todavia, a revolução proletária que libertará a humanidade da última forma de exploração do trabalho humano, a exploração capitalista, é uma revolução que exige da classe trabalhadora formas de organização e de luta muito superiores à organização sindical. Infelizmente, dado ao atual estágio de consciência política e de organização da classe, boa parte disso por culpa das direções traidores, a classe trabalhadora levará ainda muitos anos para dar esse salto. Muitas tradições já se perderam; muitos já deixaram de acreditar na via da revolução proletária e adaptaram-se das mais diversas formas à barbárie da exploração capitalista; muitos que ainda têm algumas boas condições de vida comentam com naturalidade ou simplesmente fecham os olhos para a miséria de milhões sem teto e que morrem de fome em todo o mundo. As tradições revolucionárias do proletariado foram perdidas, como se uma borracha tivesse apagado todas as lutas e vitórias da classe trabalhadora na história dos últimos cem anos. Enquanto isso, o capitalismo resgata do passado o nazifascismo e o apresenta como algo novo. Isso só demonstra que a classe dominante desse sistema social de exploração não tem nada de novo para oferecer a humanidade. Só a classe trabalhadora pode e tem interesse em construir um mundo melhor. Mas para isso tem que resgatar suas tradições de luta e reencontrar no socialismo seu projeto de sociedade justa e sem exploração. 2019 será um ano difícil para todos nós trabalhadores, mas se ao final do ano podermos estar juntos, comemorando os 102 anos da Revolução de Outubro de 1917 como uma grande vitória do proletariado mundial, da qual as lições precisam ser resgatadas,  então poderemos dizer com convicção: Fascistas, não passarão!